segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Naval 0-0 SC Braga

Naval e Sporting de Braga encerravam a jornada numa noite fria.

O jogo, tal como mostra o resultado, foi fraco, com a Naval melhor. A melhor oportunidade pertenceu à equipa da casa, num remate cruzado. Quanto ao Braga, só em remates de longe criava perigo.

Ao intervalo, o resultado mostrava o que foi o jogo. Fraco e sem oportunidades.

Na segunda, o jogo melhorou um pouco. Alan atirou logo à trave, a Naval ia atacando, mas as oportunidades mais perigosas pertenceram ao Braga, Rodriguez ia fazendo um auto-golo, e a Naval também se pode queixar da sorte, pois no ultimo minuto teve uma oportunidade clarissima.

No final, um nulo que se justifica, e é um passo atrás na luta pela Europa, e pela manutenção, no caso da Naval. O Braga mostrou dificuldades em criar perigo, especialmente na primeira parte, na segunda com a entrada de Mossoró, a equipa melhorou.

Leonardo Jardim demite-se


Leonardo Jardim já não vai continuar no comando do Beira-Mar.

A decisão foi tomada pelo próprio hoje, que decidiu suspender o contrato que tinha com o Beira-Mar.

Leonardo Jardim era muito falado nos ultimos tempos, pelo seu trabalho nos aveirenses, mas também por um pré-acordo que, segundo a imprensa, estabeleceu com o Porto e pelas noticias que o davam como sucessor de Domingos Paciência no Braga.

Comunicado do Beira-Mar:


Tendo a Direcção do SC Beira-Mar sido informada por Leonardo Jardim da sua indisponibilidade para renovar contrato com o clube, entende ser adequado comunicar o seguinte:

1.A Direcção do SC Beira-Mar aceitou o desejo do treinador de por termo, com efeitos imediatos e salvaguardando os interesses do clube, ao vínculo laborar existente entre as partes;
2.Perante esta tomada de posição totalmente inesperada, a Direcção do SC Beira-Mar tudo fez para que Leonardo Jardim revisse a sua posição e se mantivesse até final da época no comando técnico da equipa de futebol reconhecendo-lhe, como não poderia deixar de ser, totais condições, competência e confiança para o desempenho do cargo;
3.O pedido de rescisão do vínculo laboral, foi extensível aos restantes elementos da equipa técnica, contratados por ocasião do ingresso do treinador no clube;
A Direcção do SC Beira-Mar reconhece e enaltece publicamente o trabalho desenvolvido por Leonardo Jardim e sua equipa técnica que participou activamente nas mais recentes conquistas da equipa de futebol profissional. O SC Beira-Mar comunicará, assim que concluídas as negociações, a composição da nova equipa técnica

Reacções

António Regala: "É uma rescisão amigável, só nos compete desejar as maiores felicidades a Leonardo Jardim, tudo fizemos para que ficasse" (...) Não contávamos com isto. Agora, seria ilógico não contar que fosse embora no fim da época, outros valores mais altos se levantam. Custa a aceitar, mas aceitamos"

Leonardo Jardim: "O clube não fica com um peso, não quero fazer esse papel. Em termos de futuro, vou descansar uns tempos na Madeira e depois vamos ver", adiantou Leonardo Jardim negando ter qualquer proposta de treinar em Portugal onde é apontado, pela imprensa, a clubes como o Braga e Sporting.
"No imediato, têm de falar com o Beira-Mar se me quiserem contratar e no futuro comigo. Na minha carreira de nove anos trabalhei em três clubes, defendo projectos ou não de resolução de problemas imediatos, isso não me agrada", acrescentou. O técnico que trouxe o clube de volta ao à primeira liga disse que foi "amadurecendo" a decisão de sair nos últimos tempos, que acabou por comunicar esta segunda-feira num encontro com a decisão.

"Alguns não abdicavam de nada, mas o dinheiro nunca me motivou. Por tudo o que a direcção fez para continuar, até acima das suas possbilidades. É uma opção minha"

Moreirense 3-2 Arouca

O Moreirense regressou aos triunfos, ao bater o Arouca, por 3-2.
O Moreirense começou o encontro da melhor forma, com um golo de Renato Santos, de belo efeito, logo aos 6 minutos. Contudo, o Arouca chegaria o empate ainda no primeiro tempo, aos 33 minutos, por B'Jock. Renato Santos esteve perto de marcar novamente no primeiro tempo, mas ao intervalo registava-se um empate.
Tal como acontecera na primeira parte, o Moreirense entrou no segundo tempo a marcar. Aos 47 minutos, Luís Pinto, com um potente remate de fora da área, fez o 2-1. Uma vantagem que durou até aos 66 minutos, quando Kiko empatou novamente a partida, na sequência da marcação de uma grande-penalidade. Aos 87 minutos, surgiu o golo da vitória do Moreirense. Luís Pinto cobrou um canto, que sofreu ainda um desvio de Edu Souza antes de entrar na baliza de Rui Nereu.

http://moreirense1938.blogspot.com/

Oliveirense 1-0 Leixões

Jogo especial aquele que se viveu hoje em Oliveira de Azeméis entre o Leixões a Oliveirense. Um jogo que permitia à equipa de Litos somar pontos. Excelente a moldura humana afecta ao Leixões no Estádio Carlos Osório que assistiu à primeira derrota na era de Litos.
O jogo marcado por vários episódios entre as quais a expulsão de Eduardo Coutinho (médico) do banco de suplentes.
A segunda metade trouxe um golo logo ao abrir por Ronaldo. Um golo irregular pois foi apontado com o braço do jogador da Oliveirense.
O Leixões ia atrás do golo e beneficiou de uma grande penalidade apontada por Fábio Espinho que Bruno Vale defendeu. Na recarga com a baliza aberta Félix falhou.
Ainda antes do final do encontro o Leixões viria a marcar por Precheski, mas o árbitro anulou o golo por falta sobre o guardião do conjunto de Oliveira de Azeméis.
Recorde-se que o Leixões não vence fora desde a 9.ª jornada e que na próxima paragem (domingo) recebe o Belenenses de José Mota no Mar em jogo marcado para as 15h.

http://leixoes-sc.blogspot.com/

Beira-Mar 0-1 Portimonense

Beira-Mar foi surpreendido pelo Portimonense. Uma exibição aquém das expectativas (lentidão de processos a atacar e pouca agressividade no momento da recuperação de bola) com várias situações de golo desperdiçadas à mistura... contribuíram para a 1ª vitória de Carlos Azenha como treinador principal (e também o 1.º triunfo dos algarvios em Aveiro). 3.º jogo consecutivo do Beira-Mar sem marcar qualquer golo.


Leonardo Jardim apresentou o onze provável com João Luiz e Wilson Eduardo nos lugares de Élio e Ronny mas foi o Portimonense que entrou melhor na partida. Remate de Lito, aos 2 mins., Ricardo Pessoa na marcação de um livre envia a bola à barra, remate de Pedro Silva ao lado aos 18'.


O Beira-Mar parecia surpreendido com a entrada forte dos forasteiros e só a partir dos 20' conseguiu "entrar no jogo". Paulatinamente foi subindo de produção (remate de Renan, aos 22') e no último quarto de hora da 1ª parte teve ocasiões soberanas para inaugurar o marcador: cruzamento de Rui Sampaio para a cabeça de Tatu (36'), remate de Rui Sampaio às malhas laterais (38'), Tatu após jogada individual acerta no poste (41') e cabeceamento de Wilson Eduardo para grande defesa de Ventura (44').


O Beira-Mar acabou a 1ª parte em cima do Portimonense e tudo levava a crer que conseguiria resolver a partida a seu favor na etapa complementar.


A 2ª parte foi diferente. Carlos Azenha fez recuar as linhas, entrou Ivanildo e o Portimonense passou a apostar claramente no contra-ataque... e no empate. Deu, por completo, a iniciativa do jogo ao Beira-Mar mas este não se deu bem com o aglomerado de jogadores no meio-campo algarvio. A falta de espaços emperrou a dinâmica ofensiva aveirense (apenas um remate perigoso de Artur) e aos 62'... chegou o momento do jogo: Cosme Machado assinala falta de Rui Rego sobre Lito. Ricardo Pessoa transformou a grande penalidade.


Com a vantagem do Portimonense, a tendência do jogo acentuou-se. Domínio aveirense, mais tempo de posse de bola, enquanto os algarvios defendiam com unhas e dentes. Até final... 4 boas oportunidades para os locais empatarem a partida: 67' remate de Tatu ao lado, 78' - remate de Wilson Eduardo para grande defesa de Ventura, 82' Wang Gang falha um golo a poucos centímetros da baliza (incrível!)... e em cima dos 90' Yartey atirou ao poste!


O Beira-Mar criou oportunidades de golo mais do que suficientes para alcançar outro resultado... mas também não é menos verdade que, em termos colectivos, não esteve ao seu nível habitual.


Cremos que no subconsciente, tanto dos adeptos como dos jogadores, era certo que hoje o Beira-Mar resolvia a questão da manutenção e à semelhança do ano passado - recta final da Liga Vitalis - em casa e perante adversários teoricamente acessíveis e inferiores (Freamunde e Fátima) - com tudo para carimbar "objectivo cumprido"... acabamos por adiar a resolução do problema.


Não deixa de espantar o facto do Beira-Mar desperdiçar 6 pontos frente ao, até agora, lanterna vermelha do campeonato, em 2 jogos nos quais dominou as operações.


Força Beira-Mar!!!


* Djamal foi expulso, logo após o final da partida. Baixa de peso para o próximo jogo vs Sporting.

http://maisbeira-mar.blogspot.com/

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Paços de Ferreira 2-0 Vitória Futebol Clube

Mais um jogo, mais uma vitória. São dez jogos seguidos sem perder, a praticar bom futebol e a escalar na tabela classificativa.


Perante um adversário sedento de pontos, os Castores entraram mal na partida. Logo nos primeiros segundos, o Vitória poderia ter inaugurado o marcador. Brasao enviou a bola à trave de Cássio. Mas a pouco e pouco o Paços foi impondo o seu jogo e ditando as regras.


Apesar do domino no jogo, o Paços viu o Setubal acertar novamente no ferro, desta feita por Miguelito, que tentou surpreender o adiantado Cássio. Mas aos 24 minutos Rondon não se fez rogado e abriu o activo, após o poste devolver um remate de Nelson Oliveira. Foi 5.º golo da época para o venezuelano.


O Vitória tinha agora que correr atrás do resultado, e os espaços que abriam iam sendo aproveitados pelos castores para lançar contra-ataques venenosos, sem que no entanto conseguissem concretizar em golo. O intervalo chegou com 1-0 a favor do Paços, e di Paula em campo, a substituir o lesionado Rondon.


Na segunda parte a mesma toada, só podia resultar num aumento da vantagem. E tal aconteceu aos 67 minutos, quando Filipe Anunciação ao segundo poste, aproveitou o desvio de Cohene e fez o 2-0.


Estava instalada a festa na Mata Real. Começaram a chover olés da bancada, enquanto os nossos jogadores davam baile dentro de campo. Chegava a dar pena ver uma equipa tão perdida em campo como a do Vitória ontem.


Até ao final do jogo nota para as entradas de Amond e Caetano. O jovem extremo voltou a jogar, curiosamente frente ao ultimo adversário que havia defrontado. A ovação foi enorme e os poucos minutos que esteve em campo mostraram que a lesão está ultrapassada, e que Caetano continua um jogador fantástico. Exemplo disso, uma jogada pelo lado esquerdo, onde brincou autenticamente com os defesas, e assistiu Amond que viu Diego negar-lhe aquele que seria o grande momento da tarde. O irlandês bem tentou, mas o keeper sadino evitou remate após remate, o 3.º dos castores.


O Paços sobe assim ao 4.º lugar, proporciona bons espectáculos, mas infelizmente só consegue levar 1700 pessoas ao estádio. Não se percebe este afastamento da cidade ao clube.

http://castores1950.blogspot.com/

Liga ZON Sagres: Olhanense 0 - 3 FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão a este jogo André Villas Boas disse que o Porto quer assumir o compromisso com a vitória nos próximos cinco jogos, algo que a acontecer muito dificilmente o FC Porto deixará fugir o título, posto isto o Porto tinha uma deslocação complicada perante um Olhanense invicto em casa e seria o primeiro dos cinco jogos que o Villas Boas tinha referido para a definição do campeonato.

O FC Porto até entrou com vontade de marcar e o maior índice de perigo vinha de Hulk o mais rematador nos minutos iniciais por parte do FC Porto, entretanto o jogo decaiu bastante em ritmo de jogo e foi com naturalidade que o resultado de 0-0 que o jogo chegou ao intervalo, Villas Boas não contente com a produção da equipa, no intervalo promoveu duas substituições que se tornaram preponderantes para o desenrolar da segunda parte, saíram Sapuranu e Varela, bastante apagados no jogo e entraram Fucile e James.

O tempo corria e o resultado continuava 0-0, já pensava eu no pior que o empate, até que aos 67 minutos Belluschi desencravou um jogo que estava bloqueado, com um golpe que só os iluminados conseguem, numa excelente recepção de peito e chuta fora da área num remate de belo efeito. Falcao regressou aos jogos da liga e também regressou aos golos, após excelente jogada do James Rodriguez, Falcao trabalha bem na área algarvia, tirando dois adversários do caminho e concluindo da melhor forma, e em apenas 3 minutos o FC Porto passava de um empate para um jogo praticamente resolvido.

A equipa algarvia nunca conseguiu incomodar Hélton, mas é de louvar que não se limitou a por o autocarro em frente à baliza, contribuindo assim para um agradável espectáculo de futebol e obrigando o FC Porto a ter de se aplicar e só um gesto iluminado conseguir desbloquear um jogo que parecia correr para um empate. Já em tempo de compensação após boa jogada de Hulk em que acelerou e deixou um adversário para trás, este chuta e o Ricardo Baptista faz uma defesa incompleta e Falcao, oportunista, encostou para dentro da baliza fazendo o 0-3.

São 3 pontos importantes para as contas do campeonato e que de alguma forma 'pressiona' um pouco o Benfica no jogo de hoje que não poderá perder pontos se quer continuar no trilho do campeonato. Para concluir o FC Porto continua com um futebol sólido e consistente e não parece tremer a nível de resultados.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Paulo Sérgio deixa o Sporting


Paulo Sérgio já não vai ser mais o treinador do Sporting.

A noticia foi dada hoje pelo próprio, na conferência de imprensa de antevisão do jogo frente ao Nacional.

O treinador arrepende-se de não ter sido campeão e disse que este era o melhor momento para sair.

«Foi um período difícil, demos sempre tudo, o melhor de nós em prol de Sporting. Compreendo os sportinguistas, mas por um conjunto de motivos não conseguimos os resultados que o grande Sporting merece. Não saio amargurado, mas sim triste por não ter conseguido ser campeão neste clube, era a minha ambição, o meu sonho e foi por isso que vim para este projecto», disse Paulo Sérgio na conferência de Imprensa realizada na manhã deste sábado na Academia, em Alcochete, e que marcou a despedida do treinador.

«Achámos que era o momento de finalizar a nossa relação laboral. Como disse o engenheiro [Luís Filipe Nobre Guedes] tivemos uma conversa sensata, somos pessoas de bem, entendemos que nesta altura outra cara à frente do grupo daria outra tranquilidade para a equipa poder ter o discernimento necessário para vencer jogos. Que um novo discurso traga sucesso imediato à equipa profissional», afirmou Paulo Sérgio, deixando um agradecimento ao clube:

— Quero agradecer a oportunidade que me foi dada. Foi um privilégio e uma honra servir esta instituição. Saio mais ligado ao Sporting e vou torcer para que tudo corra bem, pelo sucesso e por um futuro brilhante do clube. Quero também deixar uma palavra de agradecimento ao grupo pelo respeito que sempre teve.

Paulo Sérgio já não viajou para a Madeira, e a equupa leonina será agora comandada pr José Couceiro até ao final da época.

V. Guimarães 0-2 Académica

A Académica jogou da maneira que se impunha, face ao adversário que ia defrontar, ou seja, jogou com grande concentração e entreajuda. Jogou sempre pressionando o adversário logo no meio campo contrário (pelo menos até aos 60 minutos), e fez ataques rápidos pelos flancos. Criou três ou quatro oportunidades de golo e concretizou duas. No final da partida, os jogadores souberam sofrer e aí viu-se que o grupo está forte e coeso. Finalmente, percebeu-se que Habib pode ser útil quando joga na sua posição, ou seja, a trinco, e quando os adversários colocam muitos homens no ataque.

Em suma, parece que o mal amado sabe o que é futebol (como já se previa, aliás) e conseguiu pôr estes jogadores a jogar com garra e concentração, nas suas posições naturais. Isto tudo pode resumir-se numa palavra: COMPETÊNCIA!

Que seja para continuar!

http://academicasempre.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Liga Europa: Estugarda 0-2 Benfica

Benfica partia com a vantagem de um golo para um terreno onde nunca tinha vencido e nunca tinha marcado um golo.

A equipa portuguesa entrou bem no jogo, criando oportunidades, controlando o jogo. O Estugarda só por uma vez criou perigo na baliza de Roberto. Aos 31 minutos Salvio marcava num remate de primeira e dava uma importante vantagem ao Benfica.

Ao intervalo, o resultado era justo.

A segunda parte pouco mudou, o Benfica procurava sempre o segundo golo, mas o Estugarda estava mais perigoso, pois precisava de 2 golos par empatar a eliminatória. Roberto teve em grande destaque na baliza e o golo da tranquilidade apareceu por Cardozo, num grande pontapé de livre.

No final, uma vitória justa do Benfica, a primeira na Alemanha, que mete a equipa nos oitavos, frente ao PSG

Liga Europa: Sporting de Braga 2-0 Lech Poznan

Sporting de Braga jogava a cartada decisiva na Liga Europa, onde tinha de dar volta à desvantagem de 1 golo sofrido na Polónia. Esperava-se assim uma grande noite europeia.

O Lech entrou melhor, criando uma grande oportunidade de perigo, mas foi o Braga que pegou no jogo e aos 7 minutos já tinha feito o mais difícil, empatar a eliminatoria, graças a Alan, que aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes do Lech. Neste período o Braga era melhor equipa, mas começou a descer de produção, com alguns passes falhados, mas ainda assim conseguiu marcar o segundo, por Lima, após desmarcação. O Lech, que tinha começado o jogo a ameaçar, ia acabar a primeira parte a criar perigo por duas vezes.

Ao intervalo, o Braga vencia justamente, tinha sido mais perigoso e tinha a eliminatória na mão.

A segunda parte foi mais fraca. O Braga tentou o terceiro, mas falhava no ultimo passe. O Lech tentava marcar o golo que lhe daria vantagem na eliminatoria, mas Artur esteve implacável. A parte terminal do jogo trouxe emoção ao jogo e quase de certeza que os corações bracarenses pararam. O Lech teve duas oportunidades de golo, uma delas foi à barra. O Lech foi para a frente com tudo, mas o Braga aguentou e passou.

No final vitória justa do Braga, principalmente pela primeira parte que fez. No conjunto das duas mão, que foram equilibradas, o Braga pareceu ser mais forte. Esta também foi uma vitória onde, e o mais importante a seguir à qualificação, os jogadores mostraram a raça e a entrega necessária para passar esta difícil equipa do Lech.

Agora o adversário é o Liverpool.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sporting 2 - 2 Rangers, Crónica.

Tristeza, raiva, desilusão... é um misto de emoções. Tudo acontece a este Sporting, tudo. Nunca assisti a coisa igual desde que vejo Futebol a sério. É contratações falhadas, é Presidentes medíocres, é Treinadores fraquíssimos, é jogadores que nem para a 2ª Divisão servem... Enfim, um cocktail que não combina em nada com um grande de Portugal.

Se fosse há dois/três anos, sentia-me triste, estaria completamente de rastos. Hoje só sinto uma coisa: desilusão. Desilusão para com o Clube que gosto, desilusão para o Clube que escolhi acompanhar, desilusão pois não há meio para se reerguerem. E neste momento só consigo pensar numa coisa: as Eleições. Diria que são de vida ou de morte.

Bem, passando para o jogo em si, hoje o Sporting foi eliminado numa das provas que podiam "salvar" esta terrível época. Este é o 6º jogo consecutivo sem vencer, fazendo com que a paciência dos Sportinguistas optimistas comece a esgotar-se...

O Rangers mostrou ser uma equipa muito defensiva, mas deixámo-nos surpreender num contra-ataque. Polga ficou mal na jogada e Diouf não perdoou. 1-0 aos 20 minutos. Balde de água fria em Alvalade.

O Sporting precisava de reagir, e apenas Matías conseguia expor ideias dentro do campo. Procurava sempre ter bola no pé, sempre à procura de espaços, mas a equipa não ajudava...

A chegar o intervalo, ficou por marcar um penalti sobre João Pereira. Mas, a três minutos do intervalo, Pedro Mendes faz o 1-1! Foi a melhor jogada do Sporting no encontro (ainda que com alguma ajuda de um jogador do Rangers). Parece que havia jogo até ao fim!

Depois do golo, o Sporting melhorou. Trocava melhor a bola, com mais convicção. A primeira ameaça foi de Matías, de livre. Boa defesa do GR do Rangers. Depois, aos 57 minutos, João Pereira falhava o 2-1, ao cabecear por cima da trave. Pouco depois, novamente João Pereira a falhar!... Estava difícil. Até que, a 6 minutos do fim, Djaló (sim ele mesmo) fazia o 2-1!!! Um "rugido" de felicidade, colocando o Sporting nos oitavos.

O Sporting tentava gerir o resultado de todas as maneiras e feitios, tendo até a oportunidade de fazer o 3-1, mas Saleiro não conseguiu finalizar. Paulo Sérgio mexia, mas mexia mal. Retirou Matías de campo (melhor do jogo), para meter Nuno André Coelho. Até que, Edu, já nos descontos, fazia o 2-2. Adeptos, sócios, até benfiquistas e portistas ficaram aparvalhados com a situação. Erro defensivo (mais um) e era o empate - resultado esse que não nos servia, de todo.

E assim acabou a Liga Europa para o Sporting, de forma estúpida, infeliz com tons de tristeza e desilusão.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ulisses Morais vai treinar a Académica

Ulisses Morais vai ser o novo treinador da Académica.

Depois de falhada a abordagem a Paulo Sousa, Ulisses foi a escolha e já treinou a equipa e já foi apresentado, prometendo "empenho máximo" nos obejectivos da Briosa, deixando já no ar a ambição de ir vencer a Guimarães.

Ulisses Morais é o 3ºtreinador da Académica, depois de Jorge Costa e José Guilherme.

Dragão heróico sorri mas com o coração nas mãos

Após um primeira mão em que o Porto conseguiu um grande resultado fora de portas, 1-2, vinha a segunda mão, desta feita no Dragão e com a expectativa em torno de Falcao ser titular ou não algo que se confirmou horas antes do jogo. Ainda antes do jogo discursos dos treinadores apontados à motivação extra da sua equipa, cada vez é mais importante a motivação e os mind games no futebol para no extra-futebol se conseguir alguma vantagem mental. O FC Porto entrou bastante forte no jogo com uma atitude dominadora e agressiva, onde claramente o objectivo era marcar um golo, contudo o Sevilha vinha com o intuito de dar a volta à eliminatória e demonstrar que 1-2 da 1ª mão não seria um resultado impossível de virar.

Logo aos 3 minutos Kanouté deixou um aviso claro numa jogada pelo lado direito do ataque Andaluz e que saiu a centímetros do poste, após este lance perigoso o Porto acertou as marcações e conseguiu controlar o meio campo e também teve sucesso ao não deixar o Sevilha sair com a bola jogável. O Porto lá ia conseguindo trocar a bola e criando lances de perigo, primeiro por Belluschi e depois Falcao que atirou à trave, mas sempre esbarrava no posto, no guarda-redes ou ia para fora e assim acabou a 1ª parte com o FC Porto por cima do encontro mas sem conseguir transformar o bom futebol e a superioridade em golos.

Na segunda parte o ritmo de jogo aumentou e o Sevilha equilibrou o encontro após a saída de Sérgio Sanchez e e a entrada de Luís Fabiano, mas ainda antes disso o Porto teve mais uma oportunidade para inaugurar o marcador por Belluschi mais uma vez e depois até foi Hélton a brilhar após remate de Perotti no contra golpe foi Moutinho a rematar ao lado após uma excelente iniciativa de Varela. O tempo ia passando e o relógio estava do lado azul e branco, pouco tempo depois Belluschi desmarca bem Hulk que não conseguiu dar o melhor seguimento ao remate e um pouco contra a corrente de jogo o Sevilha na resposta chegou ao golo por Luís Fabiano. O Sevilha após o golo melhorou e o Porto tremeu e numa entrada perigosa de Álvaro Pereira, ficou reduzido a 10 unidades, se já era mau ter sofrido um golo passar a jogar com 10 ainda tornava o cenário mais negro, mas pouco depois, e já com 40 minutos de atraso o Sevilha ficou reduzido a 10 unidades por expulsão a Alexis.

O treinador do Porto soube mexer no campo e apostou tudo num meio campo forte e a apostar lá na frente na velocidade e mobilidade de Hulk, tirando o Falcao e meteu o Guarín e tirou o Moutinho e meteu o Sapuranu, o Porto dispôs de alguns lances perigosos que esbarraram sempre ou no desacerto na finalização ou no guarda-redes Andaluz, ainda meteu em campo Maicon para a saída de Varela, apostando assim em centímetros que seriam úteis perante as bolas paradas, sempre perigosas do Sevilha.

Foi a primeira derrota da época azul e branca na Liga Europa mas que lhes permite passar para a próxima fase que até já se sabe o adversário, será o CSKA Moscovo. O Porto jogou muito bem, falhando muito no capitulo da finalização. Nesta segunda mão foi o inverso da primeira com o Porto a não ter tido a estrelinha da sorte. Ainda de referir que o árbitro, na minha opinião teve algumas falhas e uma dualidade de critérios bastante gritante, Alexis e Navarro deveriam ter sido expulsos é certo que o 1º acabou por ser mas já foi com algum atraso e no caso do Álvaro Pereira é uma entrada dura é certo mas parece-me bastante exagerado o cartão vermelho directo ainda para mais é no meio campo defensivo do Sevilha. Mas o que interessa é que passámos e este jogo a equipa já conseguiu um futebol mais consistente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sporting 0 - 2 Benfica, Crónica.

Bem, penso que o resultado é justo. O Benfica venceu o Sporting sem grandes problemas e continua a manter viva a luta pelo título. O Sporting não esteve à altura da tradição. O Sporting há muito que não se comporta como um grande e isso entristece-me muito. Acho que todos temos os nossos limites e custa semana após semana ver sempre a mesma miséria.

O Benfica partia como favorito e, na minha opinião, provou isso. Entrou forte, com um Gaitán muito endiabrado (pudera, com o espaço que lhe deram...), que conseguia fazer sempre boas movimentações quer com Coentrão, quer com Saviola. Havia um domínio muito grande no meio-campo e os centrais permaneciam tranquilos lá atrás. E depois chegava o golo. Golo esse que foi estúpido, muito estúpido. Depois de sucessivos passes entre a defesa e o Guarda-Redes, a bola cai em Gaitán que cruza a bola e Sálvio antecipa-se a Grimi fazendo o 1-0. Só visto!!!

Com apenas 15 minutos, já dava a sensação que o jogo se tinha resolvido. Porque o Benfica fazia o que lhe competia, mas o Sporting nada fazia. Nada de nada! E é isso que dói, a falta de paixão pelo jogo, a falta de garra... Principalmente, a falta de Sportinguismo. Matías era dos únicos que tentava fazer algo lá na frente, Postiga sempre sozinho, depois Cristiano e Djaló são aqueles jogadores que simplesmente não deviam estar no onze. Sim, porque o Paulo Sérgio prefere o Djaló ao Salomão... também, desse homem já nada me surpreende.

Enfim, degradante, triste... Custa muito enumerar estes adjectivos a um clube como o Sporting.

À passagem da meia-hora, Djaló começava a aparecer na esquerda. Parecia que queria tentar algo, mas a falta de qualidade não o permitia... E o árbitro ia dando amarelos, ao ritmo que a polícia ia dando na claque do Sporting... Como disse, só visto! Ainda houve tempo para expulsar o Sídnei. Bem expulso, diga-se de passagem.

O Benfica regressa para a 2ª parte sem Saviola, fazendo entrar o Jardel. E entrou bem no jogo, mais uma vez. Organizado, sereno, fiel ao seu jogo... Muito madura, a equipa do Benfica. Quanto ao Sporting, via-se a jogar com mais um, mas isto complicava as coisas porque a equipa não tem organização, não tem calma e não tem princípio de jogo... Aliás, com o decorrer do jogo, só se notava que o Benfica tinha menos um porque teve de baixar um pouco a guarda, mas nem assim o Sporting soube aproveitar.

O certo é que o clube Leonino podia ter marcado, por intermédio de Matías. Boa jogada do chileno, excelente a defesa de Roberto. Mas como se diz... "quem não marca, leva!" E assim foi. Livre de Carlos Martins e passividade total do Sporting! E imagine-se que estava com mais um! Minuto 63, 2-0.

Com meia-hora para jogar, Paulo Sérgio retirava um dos médios e colocava Saleiro em campo. Mas para quê, se as bolas não chegam à área em condições?! O Benfica metia Aírton em campo, retirando C. Martins. Mas o tempo foi passando, o Sporting lá ia atacando, mas nada de anormal aconteceu. Ainda deu tempo para o brilhante Paulo Sérgio ensaiar um novo esquema táctico! Só visto!

Este Sporting resume-me a uma coisa: desperdício. Isto não é Sporting Clube de Portugal, isto não é um Grande de Portugal. Só peço que o próximo Presidente tenha um bom projecto em mente e que reerga o Clube, os adeptos merecem isso.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sp. Braga 1-2 P. Ferreira

http://videos.sapo.pt/WbsiZ3TPqSIg68C1zRHb

SANTA CLARA 2 - FEIRENSE 1

O Santa Clara somou este domingo o segundo triunfo consecutivo na Liga Orangina e afastou-se dos lugares "perigosos", ao vencer em casa o "10" do Feirense por 2-1, em encontro da 18.ª jornada.

Com este resultado, os açorianos colocaram-se cinco pontos acima da "linha de água", enquanto o conjunto de Santa Maria da Feira, sem Moisés (expulso) desde os 41 minutos, não se conseguiu aproximar dos primeiros lugares.

A primeira ocasião de golo pertenceu à equipa da casa, aos cinco minutos, quando um cruzamento de Alex fez bater a bola no poste direito e, na recarga, o guarda-redes Paulo Lopes salvou, perante Gabi.

Oito minutos depois, numa confusão na área do Feirense, Moreira também teve uma boa possibilidade, mas levou algum tempo para rematar e, aos 38, foi a vez de Pacheco e Gabi desperdiçarem.

Ainda antes do intervalo, o árbitro Cosme Machado mostrou o cartão vermelho direto a Moisés, por agressão a Ilic, e expulsou o delegado da formação do Feirense por palavras dirigidas ao quarto árbitro.

Na segunda parte, o Feirense entrou em campo com uma postura mais defensiva, mas o Santa Clara continuou a demonstrar que queria marcar.

Aos 66 minutos, surgiu o anunciado golo do Santa Clara: depois de um canto, Ilic subiu junto ao primeiro poste e marcou de cabeça, aproveitando a desatenção da defensiva contrária.

Na resposta, aos 72 minutos, Roberto ainda ameaçou a baliza de Filipe Mendes, mas foi a equipa da casa que aumentou a vantagem, aos 80, por Renan, depois de uma jogada entre Pacheco e Vítor Alves e de um erro de Paulo Lopes.

A três minutos do final, o Feirense reduziu a desvantagem, através de um livre de André Fontes, que o guarda-redes Filipe Mendes não conseguiu segurar.

Os forasteiros ainda tentaram até final salvar um ponto, mas o Santa Clara logrou segurar a preciosa vantagem, somando a sexta vitória na prova.

Santa Clara - Feirense, 2-1

Estádio de S. Miguel, em Ponta Delgada.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores: 1-0, Ilic, 66 minutos; 2-0, Renan, 80; 2-1, André Fontes, 87.

Equipas:

Santa Clara: Filipe Mendes, Diogo Silva, Vítor Alves, Ilic, Nélson, Pacheco, Alex, Dias, Gabi (Renan, 61), Monteiro (Platini, 90) e Moreira (Bruno Monteiro,76). (Suplentes: Ney, Brigues, Edgar, Platini, Tó Miguel, Bruno Monteiro e Renan).


Feirense: Paulo Lopes, Ricardo Machado (Mika, 70), Luciano, Elvis, Serginho, Siaka Bamba, Diogo Cunha (Carlos Fonseca, 49), Thiago Freitas (André Fontes, 56), Gonçalo Abreu, Moisés e Roberto. (Suplentes: Marco Sousa, Mika, Ludovic, Diogo Fonseca, André Fontes, Sténio e Carlos Fonseca).

Árbitro: Cosme Machado (Braga).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Ilic (70) e Pacheco (90+1). Cartão vermelho direto para Moisés (41).


Assistência: Cerca de 300 espetadores.


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Bis de Oliveira dá vitória na estreia de Litos

O Leixões SC recebeu e bateu esta tarde o Gil Vicente por 2-0 num jogo que marcou a estreia de Litos no comando técnico da equipa matosinhense. O Leixões vinha de uma derrota diante do Santa Clara que determinou a saída de Augusto Inácio do comando técnico.
Com pressão em cima da linha da bola do primeiro ao último minuto o Leixões foi a equipa mais perigosa ao criar de boas oportunidades de golo. Uma penalidade convertida por Oliveira na primeira parte viria a levar o Leixões para os balneários com a vantagem no marcador.
A segunda metade, num penalty sobre Tiago Cintra que Oliveira viria a marcar - mas o árbitro não validou a jogada. Voltando a bater o pontapé de grande penalidade, Oliveira permitiu a defesa do guarda-redes gilista.
O Leixões não desistia e a oportunidade estava no livre colado à linha de fundo. Encarregado de bater o livre directo Oliveira colocou o estádio do Mar ao rubro com a bola a entrar em arco na baliza de Nuno Santos quando estavam decorridos 62 minutos.
O jogo de hoje permite ao Leixões regressar às vitórias somando agora 24 pontos. Para a semana tem uma deslocação a Oliveira de Azeméis no domingo de manhã em jogo agendado para as 11h15.

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Esforço inglório...


A partida fica marcada pela expulsão de Élio, aos 32’. O maior volume de jogo (mas pouco esclarecido) do Marítimo foi premiado já na recta final do encontro (78’). Duro e injusto castigo para a excelente atitude dos aveirenses que, mesmo em inferioridade numérica, demonstraram ser superiores em termos colectivos.
Apenas uma alteração no onze que alinhou vs Setúbal (forçada » Renan no lugar do lesionado André Marques). De resto, mesmo esquema (4-4-2 losango com Artur a ter liberdade de movimentos). No Marítimo, Pedro Martins estreou como titulares Benachour (apagado) e Edinho.


O Marítimo até começou melhor com alguns remates mas rapidamente o Beira-Mar assentou o seu jogo, equilibrou as operações e teve a melhor oportunidade da 1ª parte: Remate de Ronny aos 14’ à barra e ao poste! O Marítimo respondeu por Heldon e foi com o jogo perfeitamente equilibrado, disputado a meio-campo e longe das 2 balizas que se dá o lance que condiciona o resto da partida: Entrada a "pés juntos" de Élio mereceu vermelho directo de Jorge Sousa.

A partir daqui o cariz do jogo alterou-se. Mais tempo de posse de bola para o Marítimo, enquanto o Beira-Mar compreensivelmente baixou as linhas e passou a jogar em contra-ataque, no erro do adversário.

Apesar desta alteração... houve uma constância. Tanto com 11 como com 10, o Beira-Mar demonstrou ser melhor equipa, melhor colectivo do que o Marítimo. Melhor organização e preenchimento dos espaços. Isto ficou evidente já no decorrer do 2.º tempo. Foi o Beira-Mar em contra-ataque que construiu os lances mais perigosos/vistosos da partida. Várias arrancadas de Tatu, depois Wang Gang.

O Marítimo, sempre mais com o coração do que com a cabeça, insistiu no chuveirinho, vários cruzamentos a que Edinho e Baba tentavam corresponder. Baba tanto ameaçou (72' e 75') que acabou por marcar na sequência de um canto.

Quanto a nós... o resultado é injusto. O Beira-Mar merecia um ponto pela atitude, organização, capacidade de sacrifício e qualidade de jogo patenteada com menos uma unidade... durante quase uma hora.

Força Beira-Mar!



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Vitória Futebol Clube 1-1 Naval

Figueirenses mereciam mais mas Diego não deixou
Há cinco jogos que o Vitória não ganha em casa, há quatro que a Naval não perde, mas o ponto somado é manifestamente insuficiente para as ambições de ambos na Liga. Os figueirenses continuam em perigo de despromoção, os sadinos estão ainda muito próximos da descida, mas à confiança em Mozer acentuam-se as críticas a Manuel Fernandes.

O técnico sadino assumiu como vital a vitória sobre a Naval e os três adversários que se seguem (P. Ferreira, Olhanense e V. Guimarães), mas não conseguiu mais que um empate e bem pode agradecê-lo ao guarda-redes Diego. Foi o segundo empate seguido, depois do nulo em Aveiro. Muito pouco para os adeptos da casa, que, no final, pediram a demissão de Manuel Fernandes.

À Naval moralizada pelos três jogos consecutivos a pontuar (empates com Portimonense e Sporting e vitória sobre a Académica) respondeu um Vitória demasiado passivo (e fraco tecnicamente) para a situação em que se encontra na tabela, a apenas cinco pontos da linha de água.

Mozer, que não pôde contar com o castigado Gomis, peça fundamental na defesa, apostou em Orestes de início, mas poucas preocupações viria a ter com o último sector, ao contrário do Vitória de Setúbal, praticamente sem mãos a medir perante o volume ofensivo dos visitantes.

Foi a Naval quem começou por se impor no Bonfim e que mais ascendente teve ao longo dos 90 minutos - boa circulação de bola, jogadas bem delineadas, um meio-campo e uma frente em consonância -, porém, o guarda-redes sadino revelar-se-ia um adversário de peso.

Aos 18 minutos, por exemplo, Diego evitou que a bola entrasse na sua baliza em dois momentos da mesma jogada: o primeiro na sequência de um remate de fora da área de Carlitos; depois na recarga de Fábio Júnior.

Vantagem inesperada

Mas apesar da pressão da Naval e da sofrível reacção do Vitória, foi a equipa da casa quem inaugurou o marcador, por Neca, aos 26 minutos. Um grande golo do médio português, sem hipóteses de defesa para Salin, após um livre bem batido por Weliander Silva.

Com o golo o Vitória cresceu um bocadinho, mas não o suficiente para intimidar a Naval. Manuel Fernandes percebeu-o e ao intervalo deixou Willian (esteve mesmo em campo?) no balneário e apostou no jovem Zeca.

Só deu Diego

Tal como no primeiro tempo, a Naval entrou determinada a recuperar o tempo perdido (nas primeiras jornadas do campeonato) e, com mérito, mas também responsabilidades para a defesa da casa, chegou ao empate, logo aos 47 minutos. Michel Simplício desmarcou Fábio Júnior na frente, que, sozinho perante Diego, bateu, finalmente, o guarda-redes sadino.

Diego negaria, pouco depois, o segundo à Naval, após uma reposição de bola de Salin, mas, desta feita, Fábio Júnior não conseguiu levar a melhor sobre o guarda-redes.

Até ao fim seria Diego o garante do ponto ao Vitória, perante a ineficácia do pelotão da frente - o fraquíssimo Brasão (cinco foras-de-jogo!) e o bem intencionado Pitbull. A Naval merecia mais e Manuel Fernandes voltou a ver lenços brancos.


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domingo, 20 de fevereiro de 2011

José Guilherme demite-se da Académica


José Guilherme apresentou a demissão depois da derrota em casa frente ao Rio Ave.

«Quando vim, falei com presidente e disse que eu nunca seria problema para Academica mas solução, neste momento eu vou deixar de ser treinador. Antes que Académica caia de forma mais perigosa, é preciso resolver o problema».

Portimonense 1-1 Olhanense



Passados 21 anos, o futebol da Primeira voltava a Olhão e logo com um derby.

Quanto ao jogo, o Portimonense foi sempre mais perigoso, mas teve azar e contou com uma arbitragem que o prejudicou ao anular um golo e inventar um penalty.

Novo troféu da Liga Portuguesa




Altura: 80 centímetros
Peso: Cerca de 9 quilos
Materiais: Prata e ouro
Conceitos-chave: União dos clubes na base; glória ao campeão no topo; identidade nacional (nos sete castelos gravados em cima e nas quinas inscritas no corpo central); memória; a torção dos braços aponta para as dificuldades do caminho

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Liga Europa: Rangers 1-1 Sporting

Na noite dos portugueses na Europa. O Sporting foi Glasgow defrontar os leões azuis do Rangers.

A equipa portuguesa entrou bem no jogo, controlou os escoceses e ia criando perigo. O Rangers também aproveitava a sua altura para criar perigo, mas nenhuma das duas equipas conseguiram marcar, apesar de ambas terem tido oportunidades.

Ainda assim , o Sporting saia para os balneários com uma boa exibição feita, num terreno complicado.

Na segunda parte, algo mudou. O Rangers mal começou o jogo criou logo perigo, demonstrando assim como iria ser a segunda parte. O Rangers estava mais forte, mais pressionante e o Sporting não saia da sua área, e portanto o golo apareceu, depois de um canto. O Sporting continuou a ser uma equipa presa na sua área, mas com a entrada de Matias Fernandez, algo iria mudar. Já perto do fim, a 2 minutos, o chileno ia marcar de cabeça e dar um empate precioso a uma bola, num terreno complicado e que deixa a equipa leonina com boas perspectivas.

Um resultado que premeia o acreditar do Sporting e a sua primeira parte.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Liga Europa: Sevilha - FC Porto (1-2)




Como já era de esperar o FC Porto teria que ter espírito de sofrimento para bater este Sevilha, 'ferido' no orgulho, após um campeonato muito aquém das expectativas, e aquando das confirmações dos '11' títulares verificou-se uma má notícia Radamel Falcao nem no banco estava, o melhor marcador da Liga Europa com 7 golos ainda não estaria na melhor forma e André Villas-Boas decidiu não arriscar, até porque a 2ª mão é já para a semana.

O FC Porto entrou bem no jogo a controlar bem os espaços e a posse de bola e instalando-se nos primeiros minutos no meio campo defensivo do Sevilha onde exerceram bastante pressão que dificultou a transição e organização da equipa Sevilhana. A partir dos 15 minutos a equipa do Sevilha equilibrou um pouco mais a partida e inclusive aos 18 minutos teve um lance de bastante perigo na área portista, por Luís Fabiano, mas que Rolando resolveu para canto com um excelente corte.

Apesar do trio de ataque azul e branco (James, Hulk e Varela) ser bastante móvel até ao intervalo nunca conseguiu agarrar de novo o controlo de jogo e criar lances de perigo.

Na segunda metade o Sevilha veio com mais fulgor, mas acabou por ser o FC Porto a inaugurar o marcador, após livre bem marcado por James Rodríguez, Rolando antecipou-se à defesa contrária e foi só encostar para o fundo das redes. Na minha opinião penso que o lance é algo duvidoso, mas em caso de dúvida deve-se beneficiar sempre o ataque. Após o golo portista, o Sevilha tomou conta dos acontecimentos criando alguns lances de golo e onde o FC Porto sentia bastantes dificuldades na construção de jogo e foi com alguma naturalidade pelo momento do jogo que o Sevilha chegou mesmo ao golo por Kanouté após uma cobrança de um livre de Rakitic que na minha opinião Kanouté fez falta sobre Otamendi.

O Sevilha sentia-se motivado com o golo e continuou o seu domínio e teve bastantes oportunidades e só não chegou ao 2-1 porque estavam numa noite algo desinspirada no capítulo da finalização e porque também Hélton realizou um bom par de defesas.

Até que o FC Porto num contra ataque iniciado por Belluschi que passa para o Cristián Rodríguez e isola-se mas não consegiu passar pelo guarda-redes Palop e a bola sobrou para o Guarín que fez o 1-2, um pouco contra a corrente de jogo que nos últimos minutos tinha sido dominado pelo Sevilha.

Para concluir penso que apesar da exibição algo cinzenta do FC Porto e alguma sorte é uma vitória justa e onde destaco a enorme exibição do Rolando que esteve irrepreensível, marcando um golo e a nível defensivo bastante consistente. O FC Porto continua imbatível esta época na nível Europeu com 8 vitórias e 1 empate.

Liga Europa: Benfica 2-1 Estugarda

Benfica iniciou a Liga Europa frente ao Estugarda.

A equipa alemã entrou melhor, desinibida e sem medo do Benfica. Atirou uma à trave, permitiu uma boa defesa a Roberto e marcou mesmo, num belo chapéu ao guarda-redes espanhol.

O Benfica tentou responder à destavantagem, ia criando perigo, mas não era suficiente para virar o resultado.

Ao intervalo, o Benfica perdia justamente, pois o Estugarda foi mais perigoso.

Na segunda parte, tudo mudou, a equipa portuguesa foi para cima do Estugarda, dominou, mas tinha pela frente um guarda-redes motivado que defendeu quase tudo. Quase tudo porque Cardozo, com um grande remate deu o empate para o Benfica, e Jara marcou um grande golo, que foi atribuido a Cardozo, pois o remate de Jara entrou e saiu e foi o paraguaio a encostar. O Estugarda atirou mais uma poste, mas o resultado não se alterou.

Resultado justo pelo que o Benfica fez na segunda parte, mas fica o aviso desta equipa alemã.

Liga Europa: Lech Poznan 1-0 SC Braga

O Sporting de Braga iniciava a sua aventura na Liga Europa, na Polónia frente ao campeão polaco, Lech Poznan.

Num relvado cheio de neve e em mau estado, o Braga entrou melhor, pressionante, o mais possivel devido ao relvado, ainda assim controlou o jogo, teve uma oportunidade de perigo e nunca deixou o Lech atacar a baliza de Artur Moraes. é isto que se pode dizer da primeira parte, que não deu para mais devido ao estado do terreno de jogo.

Na segunda parte, o Braga continuou melhor, mas começava-se a notar algum cansaço e desorientação da equipa bracarense, que iria ser fatal. Rudnevs dá vantagem aos polacos numa perda de bola no meio-campo da equipa bracarense.

A partir daqui o Braga desapareceu do jogo. O Lech foi controlando a partida, contente com o resultado, que não se alterou.

No final, um resultado penalizador para o Braga, que perdeu por culpa própria, pois controlou a primeira parte, mas na segunda veio abaixo e cometeu erros fatais.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Beira-Mar 0-0 Vitória Futebol Clube

Frustrante...


O Beira-Mar não foi além de um empate a zero, na recepção ao V. Setúbal. O resultado não deixa de ser frustrante atendendo à superioridade evidenciada pelos auri-negros no decorrer da partida e principalmente pelo número de oportunidades criadas e desperdiçadas. O Beira-Mar fez mais do que o suficiente para ganhar mas foi traído pela falta de eficácia no momento da finalização.


Relativamente ao jogo vs Académica, apenas uma alteração no 11 inicial: Élio no lugar de João Luiz. Beira-Mar em 4-4-2 losango com Artur a jogar no vértice ofensivo com liberdade de movimentos.


O jogo até começou em toada de equilíbrio mas os locais, progressivamente, foram melhorando, tomaram conta do jogo e a partir dos 20’, em termos ofensivos... só deu Beira-Mar. Aos auri-negros só faltou o golo e oportunidades para o efeito não faltaram:


10’ » remate de Rui Sampaio acerta na trave. 27’ » Ronny galga terreno em velocidade... fica isolado perante Diego mas remata à figura do guardião; 29’ » Cruzamento/remate de Artur para mais uma boa defesa de diego. 33’ » jogada individual de Tatu na direita. 35’ » Artur serve Élio, este em boa posição falha o remate. Aos 40’ na sequência da marcação de um canto (foram 12 na 1ª parte para o Beira-Mar) Hugo Leal salva em cima da linha.


2ª parte... mais do mesmo: Beira-Mar a atacar e a desperdiçar golos: Tatu tenta servir Ronny aos 46'. Remate de Élio com a bola a raspar na barra (55') e o mesmo Élio, aos 57', falha o remate... na cara do golo!


O V. Setúbal, que desde cedo mostrou que o empate lhe servia, subiu de produção a partir dos 60' e teve dois lances dignos de registo: Remate de Silva (62') e William de cabeça (69').


Já com João Luiz (Pedro Moreira) e Wilson Eduardo (Élio) em campo, o Beira-Mar ganhou novo fôlego e conseguiu inclusivamente marcar aos 80'. No entanto, o golo foi anulado por fora de jogo de Tatu. Ficamos com dúvidas neste lance e no do possível penalty » falta de Miguelito sobre Tatu, aos 64 mins.


Em termos de atitude, produção de jogo nada temos a apontar ao conjunto de Leonardo Jardim. Faltou apenas... um golo! Em termos individuais, queremos destacar Djamal. Foi enorme no meio-campo. O Beira-Mar merecia a vitória!


Força Beira-Mar!

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Litos é o novo treinador do Leixões


A Leixões Sport Club - Futebol, SAD assegurou a contratação do treinador Luís Filipe Vieira Carvalhas, conhecido por Litos no mundo do futebol, por uma época e meia – o resto da temporada de 2010/11 mais a época de 2011/12.
Natural de São João da Madeira (6 de Janeiro de 1967), Litos vai liderar uma equipa técnica que inclui elementos que têm trabalhado com ele e elementos da estrutura do Leixões Sport Club.
Após uma longa carreira como jogador (maioritariamente ao serviço do Sporting, mas também com passagens por Boavista e Braga, entre outros) Litos, 44 anos, iniciou a etapa como treinador em 2004/05 no Estoril-Praia, onde esteve três temporadas.
Sucedeu-se depois uma passagem por Moçambique e, na última época, o novo técnico leixonense conduziu o Portimonense à subida à Primeira Liga, feito que pretende repetir agora ao serviço do nosso Clube.
Amanhã à tarde, pelas 15h00, Litos orienta o primeiro treino em Matosinhos.
LSC.

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Carlos Azenha fica



Carlos Azenha vai continuar a ser o treinador do Portimonense.

Ontem, a comunicação social disse que o técnico se tinha demitido, mas o presidente do clube algarvio já veio dizer que tem plena confiança no técnico e que Carlos Azenha colocou o lugar à disposição junto da Direcção, deixando para esta, a decisão de o despedir.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FEIRENSE 2 - AROUCA 1

O Feirense entrava para este jogo com a necessidade de vencer para descolar do comboio da frente, caso contrário, a subida de divisão ficaria ainda mais complicada.

Quando as equipas estavam perfiladas para o inicio do jogo eis que entra em campo... a galinha preta! O árbitro retardou o inicio de jogo enquanto a galinha se passeava pelo relvado e não chegava o funcionário do clube para a retirar.


O Feirense entrou muito bem no jogo e adaptou-se facilmente ao estado do relvado, ao contrário do seu adversário que, durante toda a primeira parte, raramente incomodou o regressado Paulo Lopes. Com uma equipa remodelada em relação à que defrontou o Freamunde, os "azuis" inauguraram o marcador aos 12 minutos de jogo num excelente golpe de cabeça de Thiago que, de costas para a baliza, fez um chapéu a Rui Nereu que nada podia fazer para evitar o golo do Feirense.

O jogo directo facilitava o trabalho à defesa da casa que ia resolvendo todos os lances sem grandes problemas enquanto que o ataque criava boas oportunidades para ampliar o marcador. O intervalo chegou com o Feirense a vencer por uma bola a zero.

Na segunda metade Henrique Nunes colocou em jogo o possante Jeremie N'Jock e a tendência de jogo alterou-se. O Arouca passou a jogar mais no meio-campo dos fogaceiros e, muito por culpa do recém-entrado N'Jock, ia criando algumas situações de perigo junto da baliza de Paulo Lopes. Aos 62 minutos os visitantes chegariam ao empate através de uma grande penalidade convertida por Kiko. A equipa de Henrique Nunes estava por cima no jogo e o resultado nesta altura era justo. O Arouca ainda teve duas oportunidades flagrantes para passar para a frente do marcador mas Paulo Lopes e seus pares conseguiram evitar males maiores.

Nos últimos quinze minutos de jogo, após a entrada de André Fontes e Ludovic em jogo, o Feirense acercou-se da baliza arouquense em busca da vitória e teve boas ocasiões para chegar ao golo. Numa delas Rui Nereu, com muita sorte (e mérito) negou o golo aos "azuis" e na outra ocasião Roberto, após excelente jogada de Ludovic, com a baliza deserta atirou ligeiramente por cima. Até Henrique Nunes, treinador do adversário, levou as mãos à cabeça perante o falhanço do ponta-de-lança. O Feirense carregava em busca da vitória enquanto o Arouca começava a defender o resultado.

A dois minutos do fim Kiko fez falta sobre Moisés quando este ia se isolar para a baliza de Rui Nereu e viu o vermelho directo. Na cobrança do livre André Fontes atirou à barra para desespero dos feirenses. Nos últimos segundos do jogo Paulo Lopes ganhou o lance na área a Babanco, correu com a bola até ao meio campo do Arouca e fez um passe que isolou Ludovic para este, na cara do guardião arouquense, fazer o golo da vitória. Foi delírio em campo e nas bancadas com o golo obtido mesmo no último segundo de jogo.

A galinha preta tinha acabado de fazer o seu trabalho acabando com o enguiço no Marcolino de Castro. Agora, resta aos jogadores cumprirem a sua parte e jogar sempre a cento-e-duzentos por cento em todos os jogos e não se deixarem adormecer como já antes aconteceu.

Com esta vitória o Feirense subiu provisóriamente ao terceiro lugar

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Augusto Inácio abandona o Leixões

Augusto Inácio já não é treinador do Leixões.

O técnico abandonou o cargo depois da derrota nos Açores frente ao Santa Clara.

Agradeço a oportunidade que o Leixões me deu de treinar este prestigiado Clube, mas o futebol é assim mesmo. Desejo tudo de bom para o Leixões e que seja possível concretizar os objectivos a que nos propusemos no início da época. Gostava de realçar que saio do Leixões com excelentes relações com a Administração da SAD", disse Augusto Inácio ao leixoessc.pt.

Ulisses Morais e Francisco Chaló e Carlos Carvalhal são os nomes que circulam para substituir Augusto Inácio.

Leixões perde nos Açores por 2-1

O Leixões foi até aos Açores defrontar a equipa do CD Santa Clara. O regresso ao Estádio São Miguel para 2 jogadores: Oliveira e Danilo que defrontaram a sua antiga equipa. O encontro começou logo com um remate de Platini a sair ao lado sendo que ao minuto 6 já tinha havido um canto para a equipa insular. À passagem dos 15 minutos uma boa oportunidade para o Santa Clara que numa jogada de contra ataque iniciada por Pacheco faz com que Moreira cruze na linha de fundo mas Platini não chegou à bola passando o perigo para a baliza de Fonseca. Foi no entanto Monteiro a abrir o marcador. Após um passe de Moreira a bola ressalta em Monteiro que consegue o primeiro golo para os açorianos. O Leixões ia à procura do prejuizo mas Oliveira marca um livre que acaba por ser aliviado por Pacheco. Oliveira não desistia e aos 42’ remata forte para o guardião do Santa Clara segurar.
O intervalo chegou e Augusto Inácio mexeu na equipa. A substituição fez com que entrasse Sony para o lugar de Laranjeiro. Aos 62 minutos já sem Tiago Borges em campo e com Félix a substituí-lo Pacheco amplia a vantagem para os insulares. Numa jogada de contra-ataque e em que Pacheco só tinha pela frente o guarda-redes do Leixões encostou a bola nas redes de Fonseca fazendo o 2-0. Mesmo a fechar a partida Nuno Silva faz o golo de honra dos leixonenses após a marcação de um canto. Final de jogo
no Estádio de São Miguel. Leixões soma mais uma derrota na Liga Orangina estando agora a 10 pontos do primeiro classificado. Na próxima jornada a equipa de Augusto Inácio recebe no Mar o Gil Vicente a partir das 15h.

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Vitória cilindrado na Luz

O Vitória deslocou-se a Lisboa para defrontar o Benfica num jogo a contar para a Liga Portuguesa, e perdeu por 3-0.
Num jogo em que pouco Vitória se viu, foi o Benfica um claro e justo vencedor.
O Vitória na primeira parte teve uma oportunidade, mas Edgar atirou ao lado. O Benfica foi a vencer 1-0 para o intervalo com golo de Sidnei. Na segunda parte os Lisboetas voltaram novamente mais fortes e fizeram mais dois golos. Desta feita, Aimar, a fazer um belo domínio de bola e a finalizar bem, depois, foi Carlos Martins, a fazer um chapéu de belo efeito a Nilson.
Na próxima jornada o Vitória desloca-se a Leiria, e tem que ganhar para não perder de vista o 3ºLugar.

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PAÇOS 1- 0 Maritimo

Já o arbitro se preparava para acabar o jogo, quando Rondon, conseguiu fazer o 1-0, colocando em delirio os pacenses e conferindo ao resultado a devida justiça.


Ontem na Mata Real, só uma equipa procurou a vitória. Apostando em Nelson Oliveira no lugar de Rondon (que havia tido uma viagem complicada entre a Venezuela e Portugal) cedo o Paços procurou o golo. Marcelo, guarda redes adversário, justificou o ordenado que leva para casa, tal foi o trabalho que teve! Pizzi, Nelson Oliveira, David Simão e até Baiano, tiveram boas oportunidades para abrir o activo, mas a verdade é que até ao intervalo, o que se viu foi um futebol bem praticado pelos nossos atletas, mas sem resultados práticos, ou seja, golos.


No regresso das cabines mais do mesmo. Paços a jogar, Maritimo a ver. Nelson e David Simão tiveram boas oportunidades mas o certo era que ora o desacerto, ora o trabalho de Marcelo evitavam o golo.


Com o passar do tempo o jogo foi perdendo qualidade. O Maritimo apostava no antijogo e por pouco não conseguia impor a sua táctica. Baba obrigou Cássio à defesa da tarde e Kleber desperdiçou uma grande oportunidade, nas unicas vezes em que chegaram à baliza do Paços. Já poucos acreditavam na vitória do Paços, mas mesmo tardia, a justiça chegou. Rondon aproveitou a defesa incompleta a um remate de Amond e fez o 1-0.


A vontade de jogar e marcar golos, vencia o antijogo!


Com este resultado o Paços atingiu os 26 pontos. Mais 13 pontos que o 1.º clube que desce, pelo que só uma hecatombe colocaria a manutenção em risco. No entanto há a outra face da moeda. O Paços está a 3 pontos do 4.º lugar. Deverá a equipa assumir uma candidatura à UEFA? O treinador diz que não quer a UEFA para nada. E vocês o que pensam?

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Naval 3-1 Académica

Perante 988 espectadores (pelo menos 200 da Académica), acabou por não haver mau tempo, mas voltou a haver uma má exibição da Académica, que resultou em mais uma derrota.

A Académica entrou frouxa, com Naval a circular a bola apesar de fazer remates sem qualquer perigo. Mas com a proximidade da área o golo poderia surgir, e surgiu. Aos 21' Habib comete falta dentro da área, penalty e expulsão. 1º erro, 1º golo. (Nota: a jogada iniciou-se numa falta sobre Diogo Valente a que Xistra tapou os olhos). Aos 40', Peiser recebe um corte de Luiz Nunes, e em vez de apanhar a bola, manda-a para a linha lateral... sem força. A bola vai parar a um jogador da naval, 2º erro, cruzamento e 2º golo (Nota: se confiasse que o árbitro era normal, podia ter apanhado a bola). Logo em seguida, Sougou isola-se e tem oportunidade para reduzir a desvantagem antes do intervalo, mas atira ao lado.
Na segunda parte, a Académica esteve menos mal. Logo no início, um jogador da Académica sofre uma falta na área, Xistra manda seguir. Poucos minutos depois, aos 50', o lance repete-se com Diogo Valente a ser carregado em falta, mas desta vez Xistra decide assinalar o penalty e expulsar o defesa da Naval. 2-1 e renasce a esperança. Volvidos poucos minutos, em novo lance na área da Naval, um defesa corta um cruzamento claramente com o braço levantado.... mas a favor da Académica já se sabe que isso nunca é penalty. O jogo prossegue, e os jogadores da Académica vão baixando cada vez mais o seu rendimento. Paraíba perto do fim tem a única oportunidade, mas à entrada da pequena área chuta para a linha lateral. Na jogada seguinte, a Naval faz o 3-1 final.
Notas
- Bancadas a cair
- Relvado um autêntico batatal
- Mais um penalty por assinalar a favor da Académica
- Luiz Nunes não parece estar em forma mas cumpre. Habib parece estar em forma mas não cumpre. Qual a dúvida?
- Porque é que os jogadores a meia hora do final parecem 'dar o berro'?
- Porque é que a perder, nos últimos 15 minutos a equipa não sobe nem dá o 'tudo por tudo'?

As palavras do treinador José Guilherme:
«Hoje faltou-nos jogar os 90 minutos. Demos 45 minutos de avanço ao adversário. Os jogadores entraram desconcentrados e apáticos, e, ao intervalo, a Naval estava a vencer de forma merecida. Na segunda parte, entrámos melhor, podíamos ter chegado ao empate, mas não fomos felizes. Penso que o resultado acaba por ser exagerado, porque não merecíamos perder 3-1. Apesar de não ter sido muito bem jogada, na segunda parte estivemos mais perto do 2-2 do que a Naval do 3-1. Hoje, a equipa falhou na globalidade, com muitos erros provocados por desconcentrações. Temos de ganhar o próximo encontro, contra o Rio Ave, porque é um jogo com um adversário directo. Mas aí vamos ter de jogar concentrados desde o primeiro ao último segundo, não pode acontecer o mesmo de hoje.»

A linha de água ficou a 7 pontos. Vá lá... ficamos em vantagem em relação à Naval por termos ganho 3-0 em casa...
Próximo Domingo, as 16:00 em Coimbra, jogo muito importante frente ao Rio Ave. Esse é mesmo obrigatório ganhar.
FORÇA BRIOSA...

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SC Braga 0-2 FC Porto

Sporting de Braga e Porto defrontavam-se naquela que era considerada uma prova de fogo para os dragões.

O Braga entrou forte no jogo, fazendo sempre muita pressão ao lider, mas essa pressão não se verificava com lances de perigo. O Porto respondeu com Hulk e com uma bola à trave. Estava dado o primeiro lance de perigo do Porto, que, com o avanço do jogo ia sendo mais perigoso, com o Braga a chegar ao ultimo terço do terreno, mas sem soluções. A superioridade do Porto foi demonstrada em cima do minuto 45, quando Otamendi aproveitou um ressalto e perante a passividade da defesa do Braga marcou.

Ao intervalo, o resultado era justo.

Na segunda parte, eserava-se um Braga mais forte e à procura do golo, mas a realidade é que era o Porto a controlar o jogo e a criar perigo. Não é de espantar, portanto, que o Braga tenha sofrido o segundo golo, também de um ressalto e com Otamendi, mais uma vez, com todo o tempo do mundo a finalizar. O Braga sentia o jogo perdido e era uma equpa sem ideias. Para se ter ideia, a primeira oportunidade de perigo aconteceu aos 73 minutos.

No final, uma vitória justa da melhor equipa dentro de campo, frente a um Braga sem ideias e que falhou o ataque ao 3ºlugar.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Olhanense 2-2 Sporting, crónica do jogo.

Crise, falta de confiança e concentração, arbitragem totalmente ridícula... Enfim, que degredo. O Sporting continuam a mostrar que é uma equipa totalmente descontrolada, capaz do bom e do mau...

Mesmo com dois golos de vantagem, não soube aproveitar a diferença de golos e concedeu o empate. Sem querer retirar mérito ao Olhanense - porque o teve, e muito -, se fosse outra equipa com uma diferença de dois golos, dificilmente se deixaria empatar, dificilmente...

Postiga (para mim o melhor do Sporting, foi o mais inconformado), conseguiu salvar o Sporting do pior. Não fosse ele e saía de Olhão com uma derrota, isso era garantido. Quanto ao primeiro golo, dou o benefício da dúvida ao árbitro. E o Olhanense mantém a sua invencibilidade em casa, há que realçar este 'feito'.

Quanto a jogo jogado, o Olhanense entrou melhor, conseguindo sempre ficar com a bola - não é difícil, visto que o Sporting é muito lento e previsível. Aliás, o uso do "pontapé p'ra frente" foi muito, o que diz muito do Futebol da equipa de Paulo Sérgio... O Olhanense tinha um Futebol mais apoiado, mais 'vistoso', mas mesmo assim não criava dificuldades a Rui Patrício.

Aos 19', André Santos tem um remate um pouco confuso, mas obrigou o Guarda-Redes do Olhanense a ceder canto. Foi o primeiro remate com perigo, remate esse que tentava contrariar a posse de bola da equipa Algarvia. Após este remate, o Sporting cresceu, procurou discutir o resultado e chegou ao golo! Postiga, num ângulo apertado, finaliza de cabeça e faz o 1-0. Mesmo após o 1-0, o Sporting não conseguia tranquilizar... Aos 35' (Djalmir) e 40' (Ismaily) tiveram oportunidade para empatar o jogo, mas para sorte do Sporting, não concretizaram de forma adequada.

Na 2ª parte entrou Matías, e o Sporting mudava o esquema. Agora tinha mais posse de bola - coisa que faltou na 1ª parte. Passando a jogar num 4x4x2 Losango, o Sporting melhorava o seu jogo. Aos 61', Postiga bisava na partida! 2-0 e, ao que tudo indicava (até à altura), era um resultado tranquilizador. Mas estamos a falar do Sporting, por isso... O Olhanense não desistiu e três minutos depois fizeram o 2-1, por Ismaily. E quando se pensava no pior, aconteceu. O Sporting empatava o jogo, jogo esse que tinha com uma vantagem de dois golos! Mas mesmo assim deixou-se cair... O 2-2 surgiu por Carriço, capitão do Clube Leonino. Auto-golo.

O jogo teve emoção até ao fim, com oportunidades desperdiçadas por ambas as equipas.

Empate terrível para o Sporting, que, mesmo tendo uma vantagem tranquila, deixou-se ir abaixo. Momentos extremamente difíceis...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Marítimo 1-2 SC Braga

Sporting de Braga deslocava-se à Madeira para enfrentar no Caldeirão dos Barreiros o sempre complicado Marítimo. No campo, duas equipas que precisavam de uma vitória para não escapar aos lugares europeus.

Domingos Paciência promoveu algumas alterações, colocando Alan no meio do terreno, Ukra na posição do brasileiro e promoveu a estreia de Káká, na esquerda.

O Braga não podia ter começado melhor, pois aos 20 segundos, já ganhava por 1-0, graças a um golo de Heldér Barbosa. E ainda havia pessoas a olhar para o bilhete e à procura do lugar, quando Baba empatou a partida aos 3 minutos. Um inicio de loucos que prometia e bem um jogo electrizante. Braga e Marítimo atacavam sempre a baliza um do outro, com perigo, mas a certa altura o Marítimo pegou no jogo e começava a dominar, mas pecava muito na finalização e isso paga-se caro. Ao intervalo, o nulo aceitava-se, mas o Marítimo estava melhor.

Na segunda parte, e talvez por causa do puxão de orelhas de Domingos, a equipa entrou melhor. Dominou o inicio da segunda parte, e isso traduziu-se no golo da vitória, por Custódio. Depoisdo periodo de dominio bracarense, a recta final do jogo foi toda do Marítimo, com os insulares a atirar ao poste, com Artur a salvar o Braga e com muito sacrificio a vitória não escapou ao Braga.

No final, num bom jogo de futebol, a vitória foi para o Braga, que é premiado pelo bom inicio de segunda parte que teve, mas se a vitória fosse do Marítimo era também justo.

Queria destacar a vontade com que os jogadores vieram para a segunda parte, e a importãncia desta vitória, pois o Braga já está em 5º e amanha há um Vitória de Guimarães vs Nacional, onde o Braga pode tirar frutos desses jogo.

Sporting 3-3 Naval 1º de Maio

Despedir-se de alguém nunca nos é fácil, principalmente quando falamos de uma figura tão carismática como o Liédson. Hoje, o Levezinho despediu-se do Sporting e disse o adeus aos adeptos Leoninos. D.Liédson despediu-se de Alvalade, despediu-se da grande área... despediu-se dos golos de Leão ao peito. Concluindo, disse o adeus a uma equipa que não soube acompanhar a grandeza deste pequeno grande jogador... Liédson ficou na história deste grande clube, ficando a sensação que tenha faltado uma "pequena" coisa, o título de Campeão. Este adeus é triste, por vários factores. Primeiro porque, apesar dos dois golos, desta vez não resolveu... Depois, inevitavelmente, sabemos que o futuro do Sporting não vai ser feliz. Não estou numa de futurologia, mas sim de realista. Isto tudo é triste, porque estamos perante um Sporting que empata em casa com o último Classificado da Liga. Isto é triste. É ridículo. Isto não é Sporting Clube de Portugal.

Este pequeno grande senhor chegou à cerca de 7 anos e meio. Após 173 golos, despede-se de Alvalade mas, fez o que lhe compete, marcar golos. Sempre no sítio certo, há hora certa... O certo é que, ao intervalo, estaria a pensar como era possível que o Sporting estaria a perder, em casa, frente ao último classificado da Liga. Eu penso que a explicação é fácil. Se, com Liedson, as coisas têm sido difíceis, imagem sem ele? Conseguem imaginar?... Eu, sinceramente, não consigo. Não consigo mesmo. Voltando à explicação, vimos um Sporting normal, ou seja, a meio-gás, sem ideias definidas, sem princípios básicos de jogo... Este Sporting dá-me pena, porque há jogadores que não merecem.

Enfim, empatar em casa com o último é mau, mas pior que isso, é saber que este Sporting, dentro de campo, é zero em objectivos. Zero. Não se sabe o que anda a fazer, e para isto, mais vale ficarem em casa. Que reflictam sobre o assunto, que pensem que estão a jogar pelo Sporting Clube de Portugal, que há uma reputação (se é que a há, ainda) a manter... Quando se vê que temos Abel, Polga, Maniche, Grimi, Postiga... Sinceramente, cada vez sinto mais nojo de quem dirige o Clube. Cada vez sinto mais nojo dos Dirigentes, mais nojo do Treinador reles que temos... Acho que nós adeptos não merecemos que haja tanta confusão dentro do nosso Clube.

Isto foi uma análise/desabafo, mas tive mesmo de deitar cá para fora.

Mais uma vez, obrigado por tudo Liédson. Estarás sempre no nosso coração, e serás sempre bem-vindo a esta casa. Não tinha o melhor dos feitios, teve momentos de criancices, mas sempre deu tudo pelo Clube, a sua entrega e a sua raça fazia dele um jogador à Sporting, que cada vez menos temos no Clube.

Até um dia, Levezinho!

By Darch