O Manchester City apresentou recentemente uma proposta de 40 milhões de euros por Di María, mas esta foi prontamente recusada - e pelo próprio jogador, que tem autonomia para decidir nestas circunstâncias, uma vez que foi apresentado o valor da cláusula de rescisão.
Sabe-se que Angelito tem em perspectiva dar o salto para um clube de topo europeu - melhor, portanto, a nível desportivo do que os citizens -, e o seu futuro passa em grande parte por Jorge Mendes influente empresário que já nesta altura vai tentando assegurar o futuro do atacante. E acabou por ser mesmo a vontade do camisola 20 de ficar na Luz até final da época - tem o objectivo de ser campeão nacional - a inviabilizar a saída, uma vez que, em termos legais, a SAD encarnada nada poderia fazer para segurar a pérola argentina. Os 40 milhões de euros colocados em cima da mesa pelos citizens correspondem à cláusula de rescisão estipulada no contrato do jogador e não existe qualquer restrição temporal para que esta seja exercida nesta reabertura do mercado.
Di María acabou assim por cumprir também o desejo do presidente Luís Filipe Vieira, que nem ponderava ficar sem o criativo a meio da época. De alívio terá igualmente suspirado Jorge Jesus, ele que tem no esquerdino um elemento fundamental na manobra da equipa e dificilmente conseguiria colmatar uma eventual saída do internacional alviceleste.
No último mês de Outubro, o jogador viu o seu contrato melhorado, com correspondente renovação até 2015, e está hoje entre os mais bem pagos do plantel encarnado. A SAD benfiquista detém, recorde-se, 70 por cento do passe do jogador, uma vez que 20 por cento foram vendidos ao Benfica Stars Fund e outros dez por cento estão nas mãos da Gestifute, empresa de Jorge Mendes. Todavia, nem esta repartição dos direitos económicos facilitou a vida ao Manchester City.
Fonte: Ojogo.
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