Antevia-se um jogo complicado, pelo clima, pelo sintético e pelo adversário que apesar da goleada queria deixar uma boa imagem, apesar que na minha opinião o FC Porto já estava garantido nas meias finais. Importante também era não ter lesões por estarmos num ciclo de 1 mês e meio em que tudo se decide com jogos complicados. Algumas das peças importantes voltavam à acção após descanso no jogo contra o Portimonense.
Como já tinha referido no lado do FC Porto voltavam ao 11: Hélton, Fucile, Otamendi, Álvaro Pereira, Fernando, Guarín e Cristían Rodriguez, já do lado do Spartak em relação à 1ª mão Rojo, Ibson e Dimitri Kombarov ficaram de fora e para os seus lugares entraram Sheshukov, Dzuba e Yakovlev apostando assim numa formação com um pendor mais atacante.
O FC Porto teve uma entrada complicada em jogo, falhando alguns passes e sem criar grandes lances de perigo. Com o tempo o FC Porto foi acertando cada vez mais e criando mais perigo junto da baliza do Spartak que acabou por ter resultados práticos aos 28 minutos numa arrancada de Hulk que combinou bem com Falcao e não desperdiçou frente a Dikan e estava feito o 0-1 e terminou com a esperança dos Russos nesta eliminatória, se ela ainda existia. Apesar de algum relaxamento do FC Porto em certos momentos do jogo eu estava a gostar de ver que, apesar da eliminatória estar assegurada, o FC Porto não dormia à sombra da bananeira e procurava mais golos, que acabou por acontecer, já em cima do intervalo, por Cristían Rodriguez de cabeça, após um canto, bem marcado por Hulk. O resultado ia assim para o intervalo 0-2.
O FC Porto entrava na segunda parte como tinha saído da primeira, com mais um golo, desta feita de Guarín, após um remate de Falcao que o guarda-redes defende para a frente e que Falcao assiste Guarín e estava feito o 0-3 e cada vez mais se tornava num resultado histórico. Como já tinha acontecido no Dragão, o Spartak perdia por 0-3 mas acabou por reduzir numa excelente jogada individual de Dzuba que fez o 1-3, mas a prova de que o FC Porto não estava parabrincadeiras ficou bem frisada logo dois minutos depois com mais um golo de canto, em que Cristián Rodriguez desvia ao primeiro poste e Falcao voou e marcou mais um golo que o mantém como melhor marcador da prova.
Estava encontrado o vencedor da eliminatória e o vencedor do jogo, e foi com alguma naturalidade que o FC Porto relaxou um pouco e o Spartak com naturalidade começou a pegar no jogo e acabou mesmo por chegar ao 2-4, golo concretizado por Ari que já tinha entrado na segunda parte. Mas mais uma vez o FC Porto acordou e já em tempo de compensação chegou mesmo ao 2-5 por Rúben Micael.
E com este resultado a eliminatória acabou com um agregado de 3-10 que demonstra bem o poderio do FC Porto perante esta equipa Russa e abrilhantam ainda mais esta espantosa campanha do FC Porto na Liga Europa. Agora nas meias finais o FC Porto encontra, em teoria, o adversário mais difícil com quem já jogou e será certamente uma eliminatória definida em pormenores. A final está a 180 minutos, Rumo a Dublin.
Escrito por Nunes
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