segunda-feira, 11 de abril de 2011

[Crónica] Portimonense 2-3 FC Porto



Este era o primeiro dos cinco jogos para cumprir calendário, ainda que com alguns objectivos pelo meio, como o de acabar o campeonato sem derrotas. Serviria também para dar mais minutos e rotinas a outros jogadores e a convocatória era prova disso, com Hélton e Varela, de fora por opção, com Fucile, Otamendi e Álvaro Pereira, de fora por castigo. Mas o compromisso com a vitória, que o André sempre apregoa, e que é filosofia do FC Porto, não poderia ser beliscado, do outro lado estava um Portimonense ainda mais sufocado pelo resultado do Setúbal durante a tarde (4-1 ao Leiria) e teria mesmo que vencer para continuar a sonhar com a manutenção.

O FC Porto apresentou-se numa forma renovada com um 4x1x2x1x2, com o meio campo disposto da seguinte forma, Souza era o pivô defensivo, Moutinho e Belluschi jogavam como médios interiores de transição e com Rúben Micael a ser utilizado nas costas do ataque formado por Hulk mais sobre a direita e com Falcao pelo meio. O Portimonense apresentava-se com o seu 4x3x3 habitual com a frente de ataque entregue a Candeias pela direita, Kadi pelo meio e Lito sobre a esquerda, uma frente de ataque bastante móvel e rápida, diga-se de passagem.

A primeira parte foi bastante lenta, sem grandes lances de perigo. O FC Porto demonstrava ter as linhas muito afastadas o que dificultava muito a posse de bola e circulação da mesma, criando muitas perdas de bola porque tinham de optar por passes longos. Foi com naturalidade e com uma exibição bastante pobre, de parte a parte, que o resultado se manteve inalterado até ao intervalo.

O FC Porto na segunda metade entrou com mais velocidade e com mais dinâmica, procurando o golo, que acabou por surgir num lance de genialidade completa de Hulk, num remate em jeito à entrada da área. Entretanto o André Villas-Boas em 3 minutos realizou duas substituições, tirando primeiro o Belluschi, que saiu com algumas queixas e para o seu lugar entrou Guarín, e tirou Moutinho e entrou Mariano. Contudo o Portimonense acabou por empatar a partida logo após estas mexidas, na cobrança de um canto, marcado por Rúben Fernandes, que o Rolando, na minha opinião, esteve bastante mal na marcação. Os algarvios com este golo continuavam a sonhar com um bom resultado que permitisse ainda pensar com a manutenção, durou pouco este sentimento, apenas 3 minutos. O FC Porto desfez a igualdade num excelente entendimento à entrada da área entre Rúben Micael e Falcao, onde o Colombiano não desperdiçou para fazer o 1-2, pouco depois saiu e para o seu lugar entrou Walter.

O FC Porto após o golo voltou a adormecer e num lance de fotocopia, o Portimonense chegou de novo à igualdade, de novo num canto, desta feita por Mourad e o FC Porto voltava a sofrer do seu adormecimento, mas foi sol de pouca dura, porque 2 minutos depois, também de canto, o FC Porto chegou de novo à frente do marcador, golo de Maicon num excelente golpe de cabeça após um canto.

Foi uma vitória bastante sofrida com uma primeira parte bastante miserável, mas o que conta é a vitória e os 3 pontos. Faltam agora 4 jogos para acabar o campeonato e o FC Porto continua imbatível com 24 vitórias e 2 empates, 61 golos marcados e 11 golos sofridos e ainda persegue o registo de Jimmy Hagan que conseguiu 28 vitórias e 2 empates.

Escrito por Nunes.

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