O F. C. Porto cumpriu, com dificuldade, a obrigação de derrotar o Chaves (2-1) e, tal como no ano passado, levou a Taça de Portugal para casa, o que sucede pela 15.ª vez. Guarín e Falcao marcaram cedo, mas os flavienses reduziram e acreditaram até ao fim.
Chegou a desenhar-se uma vitória folgada do F. C. Porto e uma final desinteressante no Jamor, mas a edição de 2009/10 da Taça de Portugal só ficou decidida com o último apito do Pedro Proença, depois de uma excelente resposta do Chaves na segunda parte do jogo de ontem. Nesse período, os dragões pareceram esquecer-se de que estavam a jogar uma final e tiveram de sofrer nos derradeiros instantes de uma partida que dominaram por completo no primeiro tempo, durante o qual marcaram dois golos e deixaram muitos mais por marcar.
A equipa de Jesualdo Ferreira entrou adormecida no jogo, mas o Chaves fez questão de a acordar e de provar que não viajara para a Lisboa em excursão. Esteve até muito perto de abrir o marcador aos dez minutos, num lance em que Edu acertou no poste, depois de se aperceber de uma desatenção da defesa portista. Álvaro Pereira afastou o perigo em cima da linha e os portistas decidiram dar, finalmente, sinais de vida, chegando ao golo logo a seguir, num remate cruzado de Guarín, que Rui Rego, com culpas no cartório, não foi capaz de travar.
Feito o mais difícil, o F. C. Porto passou a dominar por completo o encontro, beneficiando de alguma desorientação dos flavienses, que acusaram o golo sofrido e, talvez mais ainda, o facto de não terem conseguido concretizar uma oportunidade clara no lance anterior. Hulk teve, então, várias ocasiões para mostrar a sua capacidade de explosão e, também, a falta de eficácia que continua a revelar na hora do remate. Quando se decidiu pela assistência para Falcao, o brasileiro fez a sua melhor acção em todo o jogo, abrindo caminho a mais um golo do colombiano e a um 2-0 que parecia ser o prelúdio de uma goleada portista.
Seguiram-se, até ao intervalo, uma série de falhanços quase escandalosos dos avançados portistas, com destaque especial para Hulk, desequilibrador nos movimentos ofensivos, mas em dia negativo na finalização.
O Chaves estancou a hemorragia e, mais calmo, na segunda parte conseguiu equilibrar o jogo, aproveitando o facto de F. C. Porto ter perdido, inexplicavelmente, a vontade de atacar. A exibição confrangedora dos dragões na etapa complementar permitiu que os transmontanos acreditassem num golo que pudesse reabrir a partida.
E foi isso que aconteceu a cinco minutos do fim, quando Clemente beneficiou de mais uma displicência de Bruno Alves e Helton para fazer o 2-1.
Os instantes finais foram emotivos, com uma expulsão para cada lado, e o guarda-redes portista a evitar o impensável prolongamento com uma defesa de recurso. Sem o sabor de outros tempos, a festa foi do F. C. Porto e a 15.ª Taça de Portugal do clube vai para o Dragão...
Chegou a desenhar-se uma vitória folgada do F. C. Porto e uma final desinteressante no Jamor, mas a edição de 2009/10 da Taça de Portugal só ficou decidida com o último apito do Pedro Proença, depois de uma excelente resposta do Chaves na segunda parte do jogo de ontem. Nesse período, os dragões pareceram esquecer-se de que estavam a jogar uma final e tiveram de sofrer nos derradeiros instantes de uma partida que dominaram por completo no primeiro tempo, durante o qual marcaram dois golos e deixaram muitos mais por marcar.
A equipa de Jesualdo Ferreira entrou adormecida no jogo, mas o Chaves fez questão de a acordar e de provar que não viajara para a Lisboa em excursão. Esteve até muito perto de abrir o marcador aos dez minutos, num lance em que Edu acertou no poste, depois de se aperceber de uma desatenção da defesa portista. Álvaro Pereira afastou o perigo em cima da linha e os portistas decidiram dar, finalmente, sinais de vida, chegando ao golo logo a seguir, num remate cruzado de Guarín, que Rui Rego, com culpas no cartório, não foi capaz de travar.
Feito o mais difícil, o F. C. Porto passou a dominar por completo o encontro, beneficiando de alguma desorientação dos flavienses, que acusaram o golo sofrido e, talvez mais ainda, o facto de não terem conseguido concretizar uma oportunidade clara no lance anterior. Hulk teve, então, várias ocasiões para mostrar a sua capacidade de explosão e, também, a falta de eficácia que continua a revelar na hora do remate. Quando se decidiu pela assistência para Falcao, o brasileiro fez a sua melhor acção em todo o jogo, abrindo caminho a mais um golo do colombiano e a um 2-0 que parecia ser o prelúdio de uma goleada portista.
Seguiram-se, até ao intervalo, uma série de falhanços quase escandalosos dos avançados portistas, com destaque especial para Hulk, desequilibrador nos movimentos ofensivos, mas em dia negativo na finalização.
O Chaves estancou a hemorragia e, mais calmo, na segunda parte conseguiu equilibrar o jogo, aproveitando o facto de F. C. Porto ter perdido, inexplicavelmente, a vontade de atacar. A exibição confrangedora dos dragões na etapa complementar permitiu que os transmontanos acreditassem num golo que pudesse reabrir a partida.
E foi isso que aconteceu a cinco minutos do fim, quando Clemente beneficiou de mais uma displicência de Bruno Alves e Helton para fazer o 2-1.
Os instantes finais foram emotivos, com uma expulsão para cada lado, e o guarda-redes portista a evitar o impensável prolongamento com uma defesa de recurso. Sem o sabor de outros tempos, a festa foi do F. C. Porto e a 15.ª Taça de Portugal do clube vai para o Dragão...
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