A MENSAGEM DE ORDEM
O Sporting assustou o FC Porto. Entrou determinado, encostou o dedo no nariz do líder, reprimiu-o, tirou-lhe espaço para se inspirar e rematou, uma e outra vez, até ter sucesso. Teve-o merecidamente por porfiar, por trabalhar, por se dedicar. Mas o dragão soltou-se empatou. Levou a igualdade até ao fim. Sabe melhor ao FC Porto: viu o Benfica aproximar-se, reduzindo a diferença para oito pontos no regresso de Óscar Tacuara Cardozo, é verdade, mas manteve a invencibilidade, prossegue a sua caminhada, embora agora abalada sobretudo pela forma como foi manietado durante a primeira parte e, de novo, com André Villas Boas expulso, mas continua a ver o Sporting bem atrás, a treze longos pontos, afastado do topo. Valeu a pena, leão, para o futuro?
Tudo vale a pena se a alma não é pequena. O Sporting deixou os complexos, a distância assombrosa para o cimo, desligou-se das intermitências, confiou em si, acreditou nas capacidades de superação e atirou-se ao dragão. Não se intimidou com o líder, com o estatuto de uma equipa invicta e que desfila, foi briosa, entrou com força, assustou, criou oportunidades, impediu o FC Porto de jogar, levou os portistas aos piores minutos desta época - sem meios de construção, sem espaço e sem o dinamismo empreendedor O leão rugiu, surpreendeu e impôs-se. O golo de Jaime Valdés, se bem que irregular, coroou o domínio. A alma do Sporting foi decisiva. O FC Porto reagiu. Sentiu-se atacado, incapaz, à espera de um grito para se soltar. Chegou melhor do intervalo, equilibrou, teve oportunidades, empatou e ficou por cima. Até à expulsão, ingénua e forçada, de Maicon. O jogo acabou aí. Com um sabor diferente para ambos.
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Óscar Cardozo é um mal-amado dos adeptos benfiquistas. Marca golos, foi o artilheiro no ano passado e fundamental na conquista do título, sim, mas mesmo assim, apesar dos mais de trinta golos, não convence o público. Porque é lento, tem pouca mobilidade, não consegue construir e desperdiça. Mas emerge nos momentos-chave, decide como nenhum outro, impõe o físico e marca. Tacuara esteve ausente desde a derrota frente ao Schalke 04, por lesão. Regressou em Aveiro. Noventa minutos em campo, dois golos, um de grande penalidade e o outro de se lhe tirar o chapéu, além de uma assistência para Saviola, no ar de graça da dupla, para uma vitória preciosa do Benfica: exibição cheia, marcante e fulcral do paraguaio. O campeão ganhou bem ao Beira-Mar, que mereceu reduzir a desvantagem em cima do final, encurtou a distância para o FC Porto e voltou a sorrir. Há fé.
Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor. O Sp.Braga, nesta temporada, tem sofrido. Paga, no fundo, o preço pela última época: foi segundo, chegou mais alto do que nunca, elevou a fasquia, fez com que a responsabilidade aumentasse e habilitou-se a entrar na mais importante prova europeia de clubes. Na última terça-feira venceu o Arsenal, um colosso, na sua terceira vitória consecutiva na fase de grupos da Liga dos Campeões. Ora isso tem, ainda para mais num clube como o Sp.Braga, que não tem as características de um grande, as suas consequências. Daí a importância da partida com o Nacional. O jogo foi amorfo, lento e pouco interessante, mas a equipa bracarense venceu, cumpriu o seu objectivo, marcando por Lima numa grande penalidade ganha por Matheus e, já sobre o final, através de Paulo César. Saltou, por isso, para o sexto lugar. Mesmo assim, são quinze pontos que afastam o FC Porto.
O Vitória de Guimarães perdeu, depois da derrota ante o Marítimo, num jogo muito criticado pelos vimaranses devido à péssima arbitragem de Carlos Xistra, o contacto com o Benfica, deixando o segundo lugar e sentindo os perseguidores, liderados pelo Sporting, aproximarem-se. A Académica - venceu, em Setúbal, o Vitória (1-0) - e a União de Leiria - triunfou, ante o Portimonense, num jogo disputado... em dois dias, após dar a volta em trinta e oito minutos que sobravam para realizar (1-2) - estão, agora, com dezoito pontos, partilhando o quinto lugar, a um da equipa sportinguista. Seguem-se Sp.Braga e Nacional - dezassete. Paços de Ferreira e Rio Ave, com vitórias sobre Olhanense (1-0) e Naval (0-1), respectivamente, ultrapassaram o Vitória de Setúbal. Beneficiando do seu triunfo frente ao Vitória de Guimarães, o Marítimo distanciou-se de Portimonense e Naval, os dois últimos, que estão cada vez mais destacados no fundo.
O Sporting assustou o FC Porto. Entrou determinado, encostou o dedo no nariz do líder, reprimiu-o, tirou-lhe espaço para se inspirar e rematou, uma e outra vez, até ter sucesso. Teve-o merecidamente por porfiar, por trabalhar, por se dedicar. Mas o dragão soltou-se empatou. Levou a igualdade até ao fim. Sabe melhor ao FC Porto: viu o Benfica aproximar-se, reduzindo a diferença para oito pontos no regresso de Óscar Tacuara Cardozo, é verdade, mas manteve a invencibilidade, prossegue a sua caminhada, embora agora abalada sobretudo pela forma como foi manietado durante a primeira parte e, de novo, com André Villas Boas expulso, mas continua a ver o Sporting bem atrás, a treze longos pontos, afastado do topo. Valeu a pena, leão, para o futuro?
Tudo vale a pena se a alma não é pequena. O Sporting deixou os complexos, a distância assombrosa para o cimo, desligou-se das intermitências, confiou em si, acreditou nas capacidades de superação e atirou-se ao dragão. Não se intimidou com o líder, com o estatuto de uma equipa invicta e que desfila, foi briosa, entrou com força, assustou, criou oportunidades, impediu o FC Porto de jogar, levou os portistas aos piores minutos desta época - sem meios de construção, sem espaço e sem o dinamismo empreendedor O leão rugiu, surpreendeu e impôs-se. O golo de Jaime Valdés, se bem que irregular, coroou o domínio. A alma do Sporting foi decisiva. O FC Porto reagiu. Sentiu-se atacado, incapaz, à espera de um grito para se soltar. Chegou melhor do intervalo, equilibrou, teve oportunidades, empatou e ficou por cima. Até à expulsão, ingénua e forçada, de Maicon. O jogo acabou aí. Com um sabor diferente para ambos.
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Óscar Cardozo é um mal-amado dos adeptos benfiquistas. Marca golos, foi o artilheiro no ano passado e fundamental na conquista do título, sim, mas mesmo assim, apesar dos mais de trinta golos, não convence o público. Porque é lento, tem pouca mobilidade, não consegue construir e desperdiça. Mas emerge nos momentos-chave, decide como nenhum outro, impõe o físico e marca. Tacuara esteve ausente desde a derrota frente ao Schalke 04, por lesão. Regressou em Aveiro. Noventa minutos em campo, dois golos, um de grande penalidade e o outro de se lhe tirar o chapéu, além de uma assistência para Saviola, no ar de graça da dupla, para uma vitória preciosa do Benfica: exibição cheia, marcante e fulcral do paraguaio. O campeão ganhou bem ao Beira-Mar, que mereceu reduzir a desvantagem em cima do final, encurtou a distância para o FC Porto e voltou a sorrir. Há fé.
Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor. O Sp.Braga, nesta temporada, tem sofrido. Paga, no fundo, o preço pela última época: foi segundo, chegou mais alto do que nunca, elevou a fasquia, fez com que a responsabilidade aumentasse e habilitou-se a entrar na mais importante prova europeia de clubes. Na última terça-feira venceu o Arsenal, um colosso, na sua terceira vitória consecutiva na fase de grupos da Liga dos Campeões. Ora isso tem, ainda para mais num clube como o Sp.Braga, que não tem as características de um grande, as suas consequências. Daí a importância da partida com o Nacional. O jogo foi amorfo, lento e pouco interessante, mas a equipa bracarense venceu, cumpriu o seu objectivo, marcando por Lima numa grande penalidade ganha por Matheus e, já sobre o final, através de Paulo César. Saltou, por isso, para o sexto lugar. Mesmo assim, são quinze pontos que afastam o FC Porto.
O Vitória de Guimarães perdeu, depois da derrota ante o Marítimo, num jogo muito criticado pelos vimaranses devido à péssima arbitragem de Carlos Xistra, o contacto com o Benfica, deixando o segundo lugar e sentindo os perseguidores, liderados pelo Sporting, aproximarem-se. A Académica - venceu, em Setúbal, o Vitória (1-0) - e a União de Leiria - triunfou, ante o Portimonense, num jogo disputado... em dois dias, após dar a volta em trinta e oito minutos que sobravam para realizar (1-2) - estão, agora, com dezoito pontos, partilhando o quinto lugar, a um da equipa sportinguista. Seguem-se Sp.Braga e Nacional - dezassete. Paços de Ferreira e Rio Ave, com vitórias sobre Olhanense (1-0) e Naval (0-1), respectivamente, ultrapassaram o Vitória de Setúbal. Beneficiando do seu triunfo frente ao Vitória de Guimarães, o Marítimo distanciou-se de Portimonense e Naval, os dois últimos, que estão cada vez mais destacados no fundo.
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