A festa foi encarnada na final da taça da liga que testemunhou o embate entre o Benfica e o Porto. O Benfica que conquista o seu 1º titulo esta época e com todo o mérito pois foi a equipa que durante toda a partida foi digna desse nome, o Porto mostrou-se uma equipa vulgar e desorganizada perante a organização do clube encarnado. A 1ª parte do jogo foi de facto decisiva num jogo de sentido único, a baliza de Nuno. Mas foi o Porto que começou melhor ameaçando logo nos primeiros instantes a baliza á guarda de Quim, mas o infortúnio estava na outra baliza, aquando do remate de Ruben Amorim (Na minha opinião um dos melhores em campo senão o melhor) que parecia estar controlado por Nuno, este com excesso de confiança, desviou o remate para o fundo da baliza portista, sorte para o Benfica inaugura o marcador num lance fácil. O nervosismo pareceu contagiar a equipa portista que até ao intervalo se balanceou entre faltas e agressões que o árbitro perdoou. Foi com mais uma falta que o Benfica chega ao 2º golo com um grande livre executado com perfeição por Carlos Martins, que minutos antes sensivelmente no mesmo sítio já tinha ameaçado a baliza azul. O intervalo chega com o Benfica em vantagem de 2 golos, muito nervosismo em campo com Bruno Alves a ter atitudes de mau perdedor e de mau líder, dado mau exemplo ao seus pupilos bem como aos adeptos que viram o espectáculo. A segunda parte não trouxe nada de novo, o Porto infrutiferamente tentava chegar á área encarnada mas perdia consecutivamente bolas e fazia faltas desnecessárias, o Benfica inteligentemente soube tirar partido disso e foi gerindo o resultado, até que quase sobre o final da partida num lance genial, Ruben Amorim desencanta uma jogada inteligente com Saviola na área portista, desorientando os defesas já desorientados pelo nervosismo e pelo ambiente hostil e o resultado frente ao maior rival, a bola acaba por atingir o poste a remate de Amorim, ainda tocado por rolando mas sem sucesso, acaba por ressaltar para o implacável Óscar Cardozo que fixe o resultado em 3-0 e selando definitivamente qualquer hipótese de recuperação do Porto (Se é que ainda tinha alguma réstia de esperança). Face ao jogo, o Benfica acaba por ser o justo vencedor, mostrando mais uma vez bom futebol, proporcionando bom espectáculo a quem se deslocou ao estádio do Algarve, o Porto por seu lado, decepção total, má organização, um entrosamento entre a equipa e más substituições, um Porto longe de épocas bem melhores, espelho de um treinador medíocre que não soube gerir nem contratar jogadores á altura. Parabéns ao Benfica pela conquista e a Jorge Jesus pelo 1º título nacional.
Miguel Zagalo
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