O FC Porto deu esta quarta-feira um passo de gigante rumo a mais uma final da Taça de Portugal. Com coesão, empenho e bom futebol, os Dragões atiraram os últimos infortúnios para trás das costas e triunfaram no sempre difícil terreno do Rio Ave, por 3-1. Ruben Micael, Raul Meireles e Guarín apontaram os tentos portistas, numa vitória lógica e que, segundo qualquer análise coerente, só pode pecar por escassa.
O FC Porto tomou conta do jogo desde o apito inicial e, ao terceiro minuto, já tinha criado duas situações de perigo: primeiro foi Falcao a não chegar ao cruzamento de Guarín e, segundos depois, o avançado colombiano obrigou Carlos a uma grande defesa, após assistência de Alvaro Pereira. Os Dragões entraram em campo dispostos a dar uma resposta afirmativa às dificuldades levantadas pelas muitas baixas na equipa. Montando uma autêntica teia a meio campo, os azuis e brancos dominaram o adversário quase por completo.
Para quem estava a assistir ao encontro, o golo de Ruben Micael não constituiu qualquer surpresa. Guarín efectuou uma abertura fantástica, isolando Falcao, que rematou para uma grande defesa de Carlos. O avançado não foi egoísta e, na sequência do ressalto, serviu Ruben Micael para o 1-0, aos 19 minutos. O FC Porto nunca perdeu o domínio da partida e, aos 27 minutos, o guardião da casa negou o segundo tento portista a Raul Meireles. Porém, o Rio Ave empatou a contenda aos 36 minutos, apesar de ter feito muito pouco para o merecer.
Foi mais uma contrariedade a ultrapassar, perante a qual a equipa não baixou os braços, contando com o apoio dos muitos adeptos que se deslocaram a Vila do Conde. Dois minutos depois, já Falcao obrigava Carlos a nova estirada e, aos 40 minutos, Chidi cortou sobre a linha de golo um cabeceamento do número nove.
Ao intervalo, o resultado era lisonjeiro para o Rio Ave, mas o FC Porto encarregou-se de o colocar nos «eixos». Nove minutos depois do recomeço, Guarín fez mais uma bela abertura, a que Ruben Micael correspondeu com esforço, controlando a bola dentro das quatro linhas e servindo Raul Meireles. O internacional português atacou a bola de rompante e, com um remate colocado, fez o 2-1.
Em posição de vantagem, os Dragões geriram de forma inteligente a partida, tendo-se registado a entrada de Miguel Lopes para uma das alas do ataque, aos 71 minutos. O jogador correspondeu com um cruzamento perfeito para Ruben Micael, que Guarín, coroando uma excelente exibição, transformou em golo, já em cima da linha de baliza. Até ao apito final, o adversário não esboçou sequer uma reacção. Segue-se a segunda mão, no Estádio do Dragão, a 14 de Abril, onde o FC Porto pode carimbar o passaporte para a 27.ª presença numa final da Taça de Portugal.
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