Numa noite de dérbi lisboeta, encontraram-se o Benfica e o Sporting no estádio da luz, para o Benfica um jogo muito importante rumo ao titulo, já o Sporting mais um jogo de um campeonato perdido em que tudo correu mal e a sua prestação ficou sempre aquém das expectativas. 1ª parte a equipa leonina entrou bem no jogo, atrevida e com garra, recuperando bolas perdidas pelo Benfica e espreitando a baliza de Quim sempre que pôde, não obstante só mesmo de bola parada o Sporting chegou com perigo junto da baliza encarnada. O Benfica que entrou desorientado com Eder Luiz a titular próximo de Cardozo, perdeu inúmeros passes, e lances em que acusava alguma lentidão por parte de alguns jogadores, só de bola parada conseguiu ameaçar a baliza leonina sem que algum lance claro de golo ocorre-se para desfazer o empate que perdurou até ao intervalo. Com a 2ª parte voltou a emoção e o espectáculo digno desse nome, o Benfica pareceu renascer das cinzas como se de uma Fénix se trata-se, começou a 2ª parte com a substituição de Éder Luiz por “El Mago” Pablo Aimar, a salientar a falta de Ramires sobre Yannick e outra um pouco mais dura de Luisão sobre Liedson, podendo esta última ser sancionada com cartão vermelho e consequente expulsão da partida, o jogo prosseguiu o Benfica soltou-se o Sporting pareceu desorientar-se perante a avalanche ofensiva da equipa encarnada. O Sporting respondia como podia, Abel destapa um remate de fora de área ao qual Quim respondeu com uma brilhante defesa e logo de seguida num lance ofensivo iniciado por Ruben Amorim, dá-se a primeira explosão na Luz, o Benfica chega ao golo por Óscar Cardozo num desvio a cruzamento de Fábio Coentrão, Cardozo limitou-se a tocar o esférico e a distanciar-se de Falcão na luta pela liderança dos melhores marcadores da liga, saindo logo de seguida sendo substituído por Kardec. O Sporting sente o golo, e treme agora frente a um Benfica confiante á procura do 2º golo que tranquiliza-se a equipa, e Pablo Aimar foi a peça que mudou o jogo da equipa encarnada, o Sporting não consegue reagir e foi num lance espectacular que o Benfica chega ao segundo golo um passe acrobático de Ramires isola Pablo Aimar que de forma sublime passa pelo guardião leonino e sentencia o jogo, dando a machada final nas aspirações do Sporting (se é que ainda lhe restava alguma), o estádio da luz quase vem abaixo com tanta euforia, o Sporting perde-se em faltas, Veloso tem uma entrada dura sobre Ramires, também passível de ser sancionada com um carto vermelho que acabou por também não ser mostrado. Jesus Puxa pelos adeptos, ouvem-se “olés” nas bancadas, o público está ao rubro, e é com o apito do árbitro que se ouve e se sente mais uma explosão de alegria, Jesus está eufórico, os jogadores do Benfica abraçam-se de contentamento o título está mais perto, David Luiz fez um jogo impressionante na defesa, Aimar foi a peça clave na segunda parte, Martins mais uma vez esteve bem no meio campo encarnado, Coentrão parece adaptado á sua nova posição, bom jogo do colectivo encarnado. Mais uma final conquistada rumo ao 32º título de campeão nacional, já cheira a festa, cheira a Benfica campeão.
Miguel Zagalo
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