Wesley Sneijder e Arjen Robben, para além da nacionalidade, têm outro ponto em comum: no Verão foram ambos dispensados do Real Madrid. São jogadores de qualidade, ninguém o questiona, mas os merengues investiram em Ronaldo, Kaká ou Benzema. Não podiam, portanto, ficar com todos no seu plantel. Sneijder e Robben perderam o seu espaço. Tão simples quanto isso. Foram descartados. Sneijder é um jogador fulcral no Internazionale. É o pensador da equipa, quem tem a função de colocar a bola no relvado, levantar a cabeça, jogar em frente e colocar os avançados habilitados para caminharem para o golo. É insubstituível para José Mourinho. Ante o Barcelona, na primeira mão das meias-finais, marcou o primeiro golo e assitiu Milito no terceiro. A sua sociedade com o argentino funcionou na perfeição. O caso de Robben é semelhante.
Arjen Robben tem vindo a afirmar-se no Bayern de Munique sobretudo na Europa. Marcou um golo de antologia, um remate seco e indefensável para Van der Sar, que carimbou a passagem dos bávaros às meias-finais. Ontem, ante o Olympique de Lyon, mesmo jogando com dez por expulsão de Ribéry, a equipa de Louis Van Gaal chegou à vantagem na eliminatória. Curta, sim, mas poderá ser um golo vital para as contas finais após a partida disputada em Lyon. Foi Robben, o atacante holandês que o Real Madrid não quis, o autor do tento. É curioso, então, que dois jogadores que abandonaram Madrid na pré-temporada tenham marcado golos que permitem às equipas que hoje representam estarem em vantagem na eliminatória da Liga dos Campeões. Que se jogará no Santiago Bernabéu. Sem o Real Madrid. É uma das ironias do futebol.
Não se pretende com isto dizer, contudo, que com Sneijder e Robben no seu plantel, o Real Madrid teria ido mais longe na Liga dos Campeões e conseguiria os resultados almejados. O plantel é soberbo. Provavalmente, se Manuel Pellegrini quisesse mantê-los, Sneijder e Robben seriam apenas mais dois extraordinários jogadores numa formação de luxo. O que mais curiosidade desperta é o facto de não terem servido para um clube que actualmente, apesar da imensa qualidade que tem, corre o risco de terminar a época sem nada conquistado e serem as figuras máximas de duas equipas que, não sendo espectaculares ou encantadoras no futebol apresentado, estão próximas de se encontrarem em Madrid. Neste lote, embora em condições um pouco diferentes, poderia também incluir-se Ruud Van Nistelrooy. Marca golos decisivos em Hamburgo.
PS: O Barcelona, por tudo aquilo que representa, não merece que a conquista da Liga dos Campeões da época passada fique marcada por uma arbitragem surreal de Tom Henning Ovrebo, o árbitro norueguês que esteve no jogo ante o Chelsea, na segunda mão das meias-finais, em Stamford Bridge. Os catalães beneficiaram disso, mas venceram a competição com todo o mérito. Pelo futebol, pela envolvência, pela forma espectacular como se apresentaram para a final, com o Manchester United, em que manietaram o adversário fundamentaram o trono de melhor equipa europeia. Desta vez, porém, no primeiro jogo das meias-finais de 2009-10, o Barça perdeu em Milão. O Inter tem um mérito enorme, foi superior, anulou o Barcelona e venceu com classe. Olegário Benquerença errou. No entanto, sob pena de se recordar para a arbitragem desastrada de Tom Henning Ovrebo, não deve ser o único réu encontrado pelos espanhóis...
Arjen Robben tem vindo a afirmar-se no Bayern de Munique sobretudo na Europa. Marcou um golo de antologia, um remate seco e indefensável para Van der Sar, que carimbou a passagem dos bávaros às meias-finais. Ontem, ante o Olympique de Lyon, mesmo jogando com dez por expulsão de Ribéry, a equipa de Louis Van Gaal chegou à vantagem na eliminatória. Curta, sim, mas poderá ser um golo vital para as contas finais após a partida disputada em Lyon. Foi Robben, o atacante holandês que o Real Madrid não quis, o autor do tento. É curioso, então, que dois jogadores que abandonaram Madrid na pré-temporada tenham marcado golos que permitem às equipas que hoje representam estarem em vantagem na eliminatória da Liga dos Campeões. Que se jogará no Santiago Bernabéu. Sem o Real Madrid. É uma das ironias do futebol.
Não se pretende com isto dizer, contudo, que com Sneijder e Robben no seu plantel, o Real Madrid teria ido mais longe na Liga dos Campeões e conseguiria os resultados almejados. O plantel é soberbo. Provavalmente, se Manuel Pellegrini quisesse mantê-los, Sneijder e Robben seriam apenas mais dois extraordinários jogadores numa formação de luxo. O que mais curiosidade desperta é o facto de não terem servido para um clube que actualmente, apesar da imensa qualidade que tem, corre o risco de terminar a época sem nada conquistado e serem as figuras máximas de duas equipas que, não sendo espectaculares ou encantadoras no futebol apresentado, estão próximas de se encontrarem em Madrid. Neste lote, embora em condições um pouco diferentes, poderia também incluir-se Ruud Van Nistelrooy. Marca golos decisivos em Hamburgo.
PS: O Barcelona, por tudo aquilo que representa, não merece que a conquista da Liga dos Campeões da época passada fique marcada por uma arbitragem surreal de Tom Henning Ovrebo, o árbitro norueguês que esteve no jogo ante o Chelsea, na segunda mão das meias-finais, em Stamford Bridge. Os catalães beneficiaram disso, mas venceram a competição com todo o mérito. Pelo futebol, pela envolvência, pela forma espectacular como se apresentaram para a final, com o Manchester United, em que manietaram o adversário fundamentaram o trono de melhor equipa europeia. Desta vez, porém, no primeiro jogo das meias-finais de 2009-10, o Barça perdeu em Milão. O Inter tem um mérito enorme, foi superior, anulou o Barcelona e venceu com classe. Olegário Benquerença errou. No entanto, sob pena de se recordar para a arbitragem desastrada de Tom Henning Ovrebo, não deve ser o único réu encontrado pelos espanhóis...
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