Numa luta, tão ou mais importante que bater muito, é bater nos sítios certos. E foram duas estocadas certeiras, no início da primeira e da segunda parte, que permitiram ao Leixões derrubar o Paços de Ferreira (2-0). O Leixões não bateu muito, mas bateu bem, por assim dizer. Marcou nas alturas certas, dispôs de uma ou outra ocasião a mais para marcar e defendeu. No final pôde exclamar: objectivo cumprido.
O Paços ainda dava os primeiros passos num esquema táctico diferente e já tinha feridas para sarar. Zé Manuel, logo aos 3 minutos, encheu o pé de fora da área e colocou o Leixões na frente. O golo, contudo, não deu a tranquilidade que seria de prever. Em parte pela inovação introduzida pelo técnico pacense.
Ulisses Morais respondeu à perda de William com uma mudança no estilo. Apostou num tridente ofensivo bastante móvel, abdicando de uma referência na área. Beneficiando da rapidez de Pizzi, Candeias e Maykon, os «castores» conseguiram encontrar espaços perante uma dupla de centrais baralhada pela falta de um homem na área para marcar. Faltou, depois, aproveitá-los.
Pizzi, por exemplo, dispôs de soberana oportunidade ao minuto 22. Apareceu nas costas da defensiva leixonense, parou no peito e rematou. Berger voou e negou-lhe o empate, com a defesa da tarde.
Com Tiago Cintra em tarde não, o Leixões vivia das iniciativas de Zé Manuel. Impressionante a entrega ao jogo do veterano avançado. Um verdadeiro exemplo.
O novo esquema não satisfez Ulisses Morais, que, ao intervalo, carregou na tecla «restart». Romeu Torres foi chamado, Maykon recuou para defesa esquerdo e regressou a táctica do costume. Sem William, claro está.
O Leixões voltou a não deixar os pacenses ganharem ritmo no novo, ou velho, esquema. Pouga rematou de fora da área, a bola desviou em Ricardo e traiu Coelho. Segundo golo matosinhense. Leu bem, o Leixões fez dois golos. Há 10 jogos que a equipa de Matosinhos não marcava mais de um golo na mesma partida. A última vez foi no Restelo, na vitória por 1-3.
O tento atrapalhou claramente o Paços. A segunda parte dos «castores» nunca incomodou verdadeiramente o Leixões, que nem precisou carregar muito para controlar. Muitas perdas de bola de parte a parte partiram o jogo. Sucediam-se jogadas de contra-ataque quase sempre perdidas num erro individual. A subida de rendimento dos elementos fulcrais do meio campo do Leixões, Fernando Alexandre e Seabra, foi suficiente para evitar calafrios.
O resultado, contudo, não diz muito a nenhuma das equipas. Para já. Os verdadeiros estragos, ou lucros, só poderão ser contabilizados no final da ronda, tendo em conta os resultados dos adversários. O estado do Leixões, contudo, é mais agoniante. O triunfo é, por isso, um tónico essencial para que a equipa continue a acreditar. A sua parte está feita. Passam, agora, a bola aos adversários.
Fonte: Blog Leixões SC
O Paços ainda dava os primeiros passos num esquema táctico diferente e já tinha feridas para sarar. Zé Manuel, logo aos 3 minutos, encheu o pé de fora da área e colocou o Leixões na frente. O golo, contudo, não deu a tranquilidade que seria de prever. Em parte pela inovação introduzida pelo técnico pacense.
Ulisses Morais respondeu à perda de William com uma mudança no estilo. Apostou num tridente ofensivo bastante móvel, abdicando de uma referência na área. Beneficiando da rapidez de Pizzi, Candeias e Maykon, os «castores» conseguiram encontrar espaços perante uma dupla de centrais baralhada pela falta de um homem na área para marcar. Faltou, depois, aproveitá-los.
Pizzi, por exemplo, dispôs de soberana oportunidade ao minuto 22. Apareceu nas costas da defensiva leixonense, parou no peito e rematou. Berger voou e negou-lhe o empate, com a defesa da tarde.
Com Tiago Cintra em tarde não, o Leixões vivia das iniciativas de Zé Manuel. Impressionante a entrega ao jogo do veterano avançado. Um verdadeiro exemplo.
O novo esquema não satisfez Ulisses Morais, que, ao intervalo, carregou na tecla «restart». Romeu Torres foi chamado, Maykon recuou para defesa esquerdo e regressou a táctica do costume. Sem William, claro está.
O Leixões voltou a não deixar os pacenses ganharem ritmo no novo, ou velho, esquema. Pouga rematou de fora da área, a bola desviou em Ricardo e traiu Coelho. Segundo golo matosinhense. Leu bem, o Leixões fez dois golos. Há 10 jogos que a equipa de Matosinhos não marcava mais de um golo na mesma partida. A última vez foi no Restelo, na vitória por 1-3.
O tento atrapalhou claramente o Paços. A segunda parte dos «castores» nunca incomodou verdadeiramente o Leixões, que nem precisou carregar muito para controlar. Muitas perdas de bola de parte a parte partiram o jogo. Sucediam-se jogadas de contra-ataque quase sempre perdidas num erro individual. A subida de rendimento dos elementos fulcrais do meio campo do Leixões, Fernando Alexandre e Seabra, foi suficiente para evitar calafrios.
O resultado, contudo, não diz muito a nenhuma das equipas. Para já. Os verdadeiros estragos, ou lucros, só poderão ser contabilizados no final da ronda, tendo em conta os resultados dos adversários. O estado do Leixões, contudo, é mais agoniante. O triunfo é, por isso, um tónico essencial para que a equipa continue a acreditar. A sua parte está feita. Passam, agora, a bola aos adversários.
Fonte: Blog Leixões SC
Sem comentários:
Enviar um comentário