O Beira-Mar não foi além do empate a 1 bola, em Barcelos, depois de ter estado em vantagem através de um excelente golo do Cuco.
A dúvida que nos assola neste momento é se o resultado é positivo (empatar fora na Liga Vitalis não é um mau resultado e o Gil Vicente não é uma equipa qualquer) ou negativo (consoante os resultados dos nossos adversários no fim-de-semana podemos perder a liderança... apesar de continuarmos a depender apenas de nós próprios no que à subida diz respeito). Enfim... é certo que a questão da subida já podia estar resolvida mas a quebra de rendimento da equipa nos últimos jogos complicou as contas.
Leonardo Jardim como esperado apostou em Yohan no lugar de Kanu, Cuco no lugar de Sampaio, Artur regressou ao lado direito do ataque, P. Araújo manteve-se na esquerda e Pimenta a jogou atrás do ponta de lança Varela.
O Beira-Mar entrou bem na partida, dominador, a ter mais tempo de posse de bola, enquanto o Gil Vicente jogava na expectativa, no erro do adversário.
O ritmo do jogo era muito baixo e nenhuma das equipas conseguia construir jogadas de perigo.
Paulatinamente... o Gil foi equilibrando a contenda, com o jogo sempre em “lume brando” e disputado a meio-campo. O 1.º remate à baliza aconteceu aos 17 minutos (!) e mesmo assim foi torto (Rui Pedro).
O Beira-Mar respondeu aos 21’ em jogada de contra-ataque: Pedro Araújo serviu Pimenta que rematou rasteiro e ao lado.
Oportunidades... só depois da meia-hora: 33’ a melhor do Gil Vicente – Rui Pedro, após fífia de Yohan Tavares, atirou por cima.
Mas o melhor chegou dois minutos depois (35’): Cuco, em jogada individual, com a bola controlada desde o meio-campo, tirou 2 adversários do caminho e, de fora da área, rematou colocado, sem qualquer hipótese para Márcio Ramos. Um excelente golo de Cuco!
Após o golo do Beira-Mar, o ritmo do jogo aumentou (finalmente!) e até ao intervalo ainda houve tempo para uma atrapalhação de Bruno Conceição e uma boa combinação entre Artur e Pedro Moreira.
Ao intervalo, a vantagem premiava a melhor equipa, num jogo quase sempre mal jogado.
A 2ª parte foi diferente. O Gil Vicente “acordou” e foi atrás do prejuízo. Apostou nos flancos e nos cruzamentos/despejos para a área, por exemplo: 57’ Rui Pedro (sempre ele) cabeceou por cima. A entrada de Zé Luís também ajudou a revolucionar o ataque gilista.
Aos 76’, chegou o balde de água fria para os aveirenses. Quando parecia que o Beira-Mar tinha o jogo controlado... Paulo Arantes numa boa iniciativa pelo flanco direito cruzou e Zé Luís (júnior do Gil Vicente) atirou a contar.
O mesmo Zé Luís, dois minutos depois, podia ter dado vantagem ao conjunto local, após cruzamento de Camargo.
Se o jogo começou "pastelão"... acabou a 100 à hora.
Nos últimos muntos o Beira-Mar ainda tentou desfazer o empate, sobretudo através das arrancadas de Wang Gang.
83’ - Djamal na transformação de um livre atirou forte e a bola passou muito perto do poste da baliza de Márcio Ramos.
89’ – Iniciativa de Wang Gang, cruzamento e Varela quase consegue desviar para a baliza.
Já nos descontos: Jogada pela esquerda de Pimenta, cruzamento para Élio que cabeceia na direcção do peito de um adversário.
Na resposta Rodrigo Galo, em jogada de contra-ataque, teve uma boa oportundiade para estabelecer o resultado final.
Última nota para Djamal – quanto a nós o melhor jogador aveirense na partida desta noite.
Deu empate... bom ou mau resultado? Só o tempo dirá...
Dos jogos que restam... Os 2 em casa são teoricamente acessíveis (mas Freamunde e Fátima também o eram) e o jogo fora frente ao Aves parece ser o mais complicado.
É preciso ter pensamento positivo, ter em conta que a regra da Vitalis é ganhar em casa e pontuar fora e que os perseguidores (Portimonense, Oliveirense, Santa Clara e Feirense) ainda vão perder pontos...
Nós acreditamos! Força Beira-Mar!
In: Mais Beira-Mar
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