Dia treze. Sexta-feira. Conjugação diabólica, negra e azarenta, para quem tem as superstições à perna. Imunidade total no futebol português: dia treze de Agosto, menos de uma semana depois do pontapé de saída com a Supertaça Cândido de Oliveira, a bola começa a rolar no principal campeonato. A renovada Liga ZON Sagres, com um inédito duplo-patrocínio, não contará com figuras como Di María, Ramires, Bruno Alves ou Miguel Veloso. Nem contará, também, com Tiago Ferreira. Importa-se de repetir? Chama-se Tiago Ferreira, todos o conhecem por Bebé, saiu há três meses da Casa do Gaiato, passou pelo Estrela da Amadora, chegou ao Vitória de Guimarães, deu nas vistas na pré-temporada e saiu para o Manchester United. Rendeu nove milhões de euros aos vimaranses, é um fenómeno e nem deu para perceber o seu verdadeiro potencial. Nos relvados, Sp.Braga e Portimonese dão, na capital minhota, o tiro de partida.
O Sp.Braga foi a sensação do último campeonato. É, agora, uma equipa diferente. Naturalmente diferente, mesmo tendo mantido Domingos Paciência no leme e grande parte dos jogadores mais influentes na boa caminhada, refreando a euforia causada por um trajecto soberbo, de novo olhando a objectivos mais realistas e condizentes com as diferenças que o Sp.Braga ainda sente quando comparado com os três grandes do futebol português. Não quer isso dizer que a ambição tenha desaparecido. O ego ficou aconchegado e aumentado no ano passado, não irá agora voltar ao zero. Se candidato ao título ou não, repetindo a época passada, só depois se verá. Mas o objectivo, estabelecido e proclamado por Domingos, passa pelo quarto lugar. Isso é o mínimo. Tudo o que virá será bem recebido. Sempre com um olho no primeiro lugar. Passo a passo, outra vez, os horizontes serão alargados. Luis Aguiar, Paulo César e Alan são as figuras de proa.
Depois do Sp.Braga, no sábado, estreia-se o novo dragão, uma equipa renovada e com outra mentalidade, apontando ao objectivo de sempre, o principal, do FC Porto: ser campeão nacional. Acostumado a triunfar, detendo o monopólio do futebol português na última vintena e meia de anos, dominando a toda a linha internamente e conseguindo deixar a sua marca na História do futebol internacional, os dragões terminaram a época anterior, se bem que ganhando a Supertaça Cândido de Oliveira e a Taça de Portugal, com um enorme vazio causado pelo falhanço no campeonato, perdido para o Benfica e, até, com o Sp.Braga à frente. André Villas Boas chegou ao Dragão para iniciar um novo ciclo. Será um teste ao clube e ao treinador. Na primeira aparição, na Supertaça, o FC Porto saiu por cima: venceu e convenceu ante o Benfica. Na Figueira da Foz, frente à Naval, terá a batalha inaugural de uma longa guerra que quer ganhar.
Logo após a estreia do FC Porto, surge o Sporting. Também longe de casa. Em Paços de Ferreia, de onde Paulo Sérgio guarda boas recordações, o leão inicia a sua caminhada no campeonato nacional, já depois de ter carimbado, frente aos dinamarqueses do Nordsjaelland, o passaporte para o playoff da Liga Europa. Crónico candidato à conquista do título, bem reforçado com Maniche, Evaldo e Jaime Valdés para o atingir, mas partindo como outsider em relação a FC Porto e Benfica. É essa, pelo menos, a ideia antes do arranque da competição. A temporada anterior, uma tormenta contínua para os sportinguistas sem títulos conquistados e apenas com um ar de graça na sua parte final, fez mossa. Os erros do passado terão de ser corrigidos. Com uma nova postura, bem à imagem de Paulo Sérgio, mas sem o capitão João Moutinho, vendido ao FC Porto, e Miguel Veloso. A estreia permitirá perceber como estão as pulsações do leão.
Depois dos rivais, o Benfica. A equipa encarnada, campeã em título, inicia no domingo, em casa, a defesa do prova que conquistou, a par da Taça da Liga, na época anterior. Escaldado pela derrota na Supertaça, dominada a toda a linha pelo FC Porto, apesar das boas indicações de manutenção da dinâmica que levou ao título deixadas na pré-temporada, o Benfica quererá deixar uma resposta convincente perante a Académica. Os estudantes, agora sem André Villas Boas mas com Jorge Costa no comando, prometem, uma vez mais, construir uma equipa competitiva e aguerrida. Para Jorge Jesus, depois do insucesso da passada semana, mantêm-se as dúvidas em relação aos substitutos de Di María e, sobretudo, Ramires, duas peças fundamentais na temporada transacta. Roberto, guarda-redes espanhol contratado para ocupar o lugar de Quim, tem sido outra dor de cabeça do treinador. Começar com o pé direito é fundamental.
Pelos grandes e pelo Sp.Braga, que aparece numa espécie de ilha teimosa na aproximação aos três principais clubes portugueses, passaram, teoricamente, as contas do título. São as equipas mais fortes, mais capazes e mais sólidas do futebol nacional. Depois delas, perfilando-se para ocupar a última vaga de acesso à Europa, aparecem Marítimo, Vitória de Guimarães e Nacional, que, como nas últimas temporadas, procurarão intrometer-se nos primeiros lugares e conseguir um resultado honroso no final. Logo após aparecem as equipas que, como a União de Leiria, o Paços de Ferreira, a Naval ou a Académica, procurarão a melhor classificação possível, livrando-se o quanto antes do fantasma da descida de divisão. O fosso que levará à, agora assim denominada, Liga Orangina, onde no ano passado caíram Leixões e Belenenses, terá uma luta intensa. Vitória de Setúbal, Rio Ave, Olhanense e os regressados Portimonense e Beira-Mar tentarão escapar.
O Sp.Braga foi a sensação do último campeonato. É, agora, uma equipa diferente. Naturalmente diferente, mesmo tendo mantido Domingos Paciência no leme e grande parte dos jogadores mais influentes na boa caminhada, refreando a euforia causada por um trajecto soberbo, de novo olhando a objectivos mais realistas e condizentes com as diferenças que o Sp.Braga ainda sente quando comparado com os três grandes do futebol português. Não quer isso dizer que a ambição tenha desaparecido. O ego ficou aconchegado e aumentado no ano passado, não irá agora voltar ao zero. Se candidato ao título ou não, repetindo a época passada, só depois se verá. Mas o objectivo, estabelecido e proclamado por Domingos, passa pelo quarto lugar. Isso é o mínimo. Tudo o que virá será bem recebido. Sempre com um olho no primeiro lugar. Passo a passo, outra vez, os horizontes serão alargados. Luis Aguiar, Paulo César e Alan são as figuras de proa.
Depois do Sp.Braga, no sábado, estreia-se o novo dragão, uma equipa renovada e com outra mentalidade, apontando ao objectivo de sempre, o principal, do FC Porto: ser campeão nacional. Acostumado a triunfar, detendo o monopólio do futebol português na última vintena e meia de anos, dominando a toda a linha internamente e conseguindo deixar a sua marca na História do futebol internacional, os dragões terminaram a época anterior, se bem que ganhando a Supertaça Cândido de Oliveira e a Taça de Portugal, com um enorme vazio causado pelo falhanço no campeonato, perdido para o Benfica e, até, com o Sp.Braga à frente. André Villas Boas chegou ao Dragão para iniciar um novo ciclo. Será um teste ao clube e ao treinador. Na primeira aparição, na Supertaça, o FC Porto saiu por cima: venceu e convenceu ante o Benfica. Na Figueira da Foz, frente à Naval, terá a batalha inaugural de uma longa guerra que quer ganhar.
Logo após a estreia do FC Porto, surge o Sporting. Também longe de casa. Em Paços de Ferreia, de onde Paulo Sérgio guarda boas recordações, o leão inicia a sua caminhada no campeonato nacional, já depois de ter carimbado, frente aos dinamarqueses do Nordsjaelland, o passaporte para o playoff da Liga Europa. Crónico candidato à conquista do título, bem reforçado com Maniche, Evaldo e Jaime Valdés para o atingir, mas partindo como outsider em relação a FC Porto e Benfica. É essa, pelo menos, a ideia antes do arranque da competição. A temporada anterior, uma tormenta contínua para os sportinguistas sem títulos conquistados e apenas com um ar de graça na sua parte final, fez mossa. Os erros do passado terão de ser corrigidos. Com uma nova postura, bem à imagem de Paulo Sérgio, mas sem o capitão João Moutinho, vendido ao FC Porto, e Miguel Veloso. A estreia permitirá perceber como estão as pulsações do leão.
Depois dos rivais, o Benfica. A equipa encarnada, campeã em título, inicia no domingo, em casa, a defesa do prova que conquistou, a par da Taça da Liga, na época anterior. Escaldado pela derrota na Supertaça, dominada a toda a linha pelo FC Porto, apesar das boas indicações de manutenção da dinâmica que levou ao título deixadas na pré-temporada, o Benfica quererá deixar uma resposta convincente perante a Académica. Os estudantes, agora sem André Villas Boas mas com Jorge Costa no comando, prometem, uma vez mais, construir uma equipa competitiva e aguerrida. Para Jorge Jesus, depois do insucesso da passada semana, mantêm-se as dúvidas em relação aos substitutos de Di María e, sobretudo, Ramires, duas peças fundamentais na temporada transacta. Roberto, guarda-redes espanhol contratado para ocupar o lugar de Quim, tem sido outra dor de cabeça do treinador. Começar com o pé direito é fundamental.
Pelos grandes e pelo Sp.Braga, que aparece numa espécie de ilha teimosa na aproximação aos três principais clubes portugueses, passaram, teoricamente, as contas do título. São as equipas mais fortes, mais capazes e mais sólidas do futebol nacional. Depois delas, perfilando-se para ocupar a última vaga de acesso à Europa, aparecem Marítimo, Vitória de Guimarães e Nacional, que, como nas últimas temporadas, procurarão intrometer-se nos primeiros lugares e conseguir um resultado honroso no final. Logo após aparecem as equipas que, como a União de Leiria, o Paços de Ferreira, a Naval ou a Académica, procurarão a melhor classificação possível, livrando-se o quanto antes do fantasma da descida de divisão. O fosso que levará à, agora assim denominada, Liga Orangina, onde no ano passado caíram Leixões e Belenenses, terá uma luta intensa. Vitória de Setúbal, Rio Ave, Olhanense e os regressados Portimonense e Beira-Mar tentarão escapar.
Sem comentários:
Enviar um comentário