O Sporting pode-se comparar a um doente, moribundo no ano passado, mas que pretende revitalizar-se e dá sinais de o conseguir. Na pré-época, pelo menos, conseguiu exibir-se em bom plano. Pôde ambicionar esquecer o passado e virar a página. Os males, contudo, mantêm-se lá. Foram apenas disfarçados. A cada momento podem surgir de novo. Frente ao Brondby, no playoff da Liga Europa, o Sporting começou forte, teve dez minutos insistentes, empurrou o adversário e fez valer a sua superioridade, clara e assumida, ante os dinamarqueses. Sem efeitos práticos, sem golos, com o passar do tempo foi baixando a guarda. Entrou num registo amorfo, expectante, pouco dinâmico, sendo demasiado previsível no jogo. Jogou, no fundo, ao sabor do que o Brondby necessitava, com ritmo baixo e criando poucas oportunidades de golo. Os dinamarqueses, já depois de terem ameaçado Rui Patrício, chegaram à vantagem. E conseguiram aumentá-la.
Perder por dois golos numa eliminatória, ainda por cima em casa, é preocupante. O Brondby, equipa voluntariosa mas inferior ao Sporting, parte para a segunda mão, na Dinamarca, com belas possibilidades de seguir em frente e ganhar um lugar na fase de grupos da Liga Europa. Ao Sporting, além da derrota, fica uma exibição pálida, monótona, sem rumo, apenas vivendo das investidas e da garra de João Pereira, incapaz de se superiorizar à equipa dinamarquesa. Os leões sentiram problemas antigos, sem soluções à vista, entrando nalgum desnorte traduzido pela extrema facilidade com que o Brondby chegou perto da baliza de Rui Patrício. Faltou, mais do que tudo, garra para remar contra a maré. Houve também azar, claro que sim, sobretudo no melhor momento do Sporting, a partir dos sessenta minutos e coincidindo com a entrada de Yannick Djaló para o lugar de Postiga, mas, aí, já os dinamarqueses levavam dois golos a mais.
Com Yannick em campo, juntando-se a Vukcevic, entrado pouco antes, o Sporting cresceu. Conseguiu abanar a defesa do Brondby, imprimir velocidade, criar dificuldades ao guarda-redes Andersen: o dinamarquês fechou os caminhos do golo, Liedson e Nuno André Coelho acertaram nos postes, o árbitro deixou passar em claro uma grande penalidade sobre João Pereira. Foi pouco. O Brondby já marcara num golaço de Jan Kristiansen, solto de marcação, tendo aumentadp por Jallow após defesa incompleta de Rui Patrício. Teve eficácia e foi feliz. Não é, contudo, uma equipa superior ao Sporting. Os leões, nunca conseguindo ser incisivos e pressionantes em busca do golo, viveram de fogachos, não tiveram um jogador capaz com um toque de génio capaz de marcar a diferença, e acabaram surpreendidos. A eliminatória ainda não está resolvida, é certo, mas o Sporting, para seguir em frente, terá de se transfigurar.
Perder por dois golos numa eliminatória, ainda por cima em casa, é preocupante. O Brondby, equipa voluntariosa mas inferior ao Sporting, parte para a segunda mão, na Dinamarca, com belas possibilidades de seguir em frente e ganhar um lugar na fase de grupos da Liga Europa. Ao Sporting, além da derrota, fica uma exibição pálida, monótona, sem rumo, apenas vivendo das investidas e da garra de João Pereira, incapaz de se superiorizar à equipa dinamarquesa. Os leões sentiram problemas antigos, sem soluções à vista, entrando nalgum desnorte traduzido pela extrema facilidade com que o Brondby chegou perto da baliza de Rui Patrício. Faltou, mais do que tudo, garra para remar contra a maré. Houve também azar, claro que sim, sobretudo no melhor momento do Sporting, a partir dos sessenta minutos e coincidindo com a entrada de Yannick Djaló para o lugar de Postiga, mas, aí, já os dinamarqueses levavam dois golos a mais.
Com Yannick em campo, juntando-se a Vukcevic, entrado pouco antes, o Sporting cresceu. Conseguiu abanar a defesa do Brondby, imprimir velocidade, criar dificuldades ao guarda-redes Andersen: o dinamarquês fechou os caminhos do golo, Liedson e Nuno André Coelho acertaram nos postes, o árbitro deixou passar em claro uma grande penalidade sobre João Pereira. Foi pouco. O Brondby já marcara num golaço de Jan Kristiansen, solto de marcação, tendo aumentadp por Jallow após defesa incompleta de Rui Patrício. Teve eficácia e foi feliz. Não é, contudo, uma equipa superior ao Sporting. Os leões, nunca conseguindo ser incisivos e pressionantes em busca do golo, viveram de fogachos, não tiveram um jogador capaz com um toque de génio capaz de marcar a diferença, e acabaram surpreendidos. A eliminatória ainda não está resolvida, é certo, mas o Sporting, para seguir em frente, terá de se transfigurar.
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