Paços não conseguiu aproveitar o factor casa e vencer o Beira Mar.
A primeira parte foi jogada a um ritmo lento e com poucos lances de interesse. Apenas Pizzi parecia querer dar algo mais ao jogo. O Paços dominava o jogo, mas quando a bola chegava ao ataque, nunca dava em nada. O expoente maximo do desperdicio era Nelson Oliveira. O avançado agarrou-se demasiado à bola, era lento a passar (quando passava!) e os seus remates nao levaram perigo nenhum à baliza adversária.
Do lado aveirense eram os ex-pacenses Ronny e Tatu quem criava mais perigo. No entanto também eles eram inconsequentes.
O marasmo foi quebrado ja depois da meia hora, com um fantastico remate de Leonel Olimpio que obrigou Rui Rego a defesa muito apertada.
Ja todos contavam com o empate ao intervalo, quando di Paula solicitou a entrada de Baiano, que remata e bate o guardião do Beira Mar. A justiça chegava ao marcador e com ela o intervalo.
Pouco depois do arranque Nelson Oliveira esteve mais uma vez em destaque pela negativa... Di Paula estava em excelente posição para rematar, mas o avançado portugues tirou-lhe "o pão da boca" estragando a jogada.
A pouco e pouco os visitantes foram crescendo e começaram a criar mais perigo. E materializaram mesmo em golo, quando aos 73 minutos num falhanço defensivo pacense, Tatu aproveitou para empatar. Primeiro Baiano nao consegue fazer o corte, depois Cohene que quis controlar a jogada acabou por perder a bola de forma infantil para Wilson Eduardo, que depois so teve que assitir para Tatu fazer o 1-1.
É preciso Rui Vitória rever este tipo de lances. Na Taça da Liga contra o Leixões aconteceu o mesmo. Quando pressionados, os nossos defesas nao aliviam e colocam a propria baliza em risco.
O golo veio em péssima altura, uma vez que o treinador pacense tinha retirado à um minuto Pizzi e di Paula de campo. A entrada de Filipe Anunciação acabou por ser um erro. Presumo que inicialmente a ideia fosse segurar o impeto dos adversários. Mas com o empate o Paços viu-se obrigado a procurar novamente o golo, e sentiu-se muito a falta de um medio creativo no meio campo. Filipe nao esta ainda no topo da sau forma e o meio campo ressentiu-se disso. A entrada de Rondon e depois de Amond também pouco ou nenhuns efeitos teve, uma vez que a equipa, em particular Jorginho deu um tiro no pé. O defesa perdeu a bola de forma ridicula para Tatu que seguia isolado para a baliza. O 14 do Paços foi obrigado a fazer falta e acabou expulso.
Ate final, foi o Paços quem mais procurou a vitória mesmo estando em inferioridade. Mas o resultado nao se haveria de alterar.
O Paços atingiu os 11 pontos. Na proxima ronda os castores deslocam-se ao terreno do Benfica.
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