Este seria o 3º encontro do ciclo de 5 que o Villas-Boas tinha anunciado, os primeiros dois tinham sido passados com distinção agora vinha o Leiria, um jogo que prometia ser complicado, tanto pela viagem e jogo na Rússia que desgastaram um pouco a equipa, como pela própria equipa do Leiria que se previa jogar fechada à espera de um contra-ataque ou de uma bola parada para conseguir fazer 'tremer' o FC Porto. Após o empate do Benfica no dia anterior o Porto partia para este jogo com mais algum avontade e onde poderia passar para 13 pontos a sua diferença pontual, com um jogo bastante importante na 5ª feira pensei sempre que o André fizesse descansar alguns jogadores importantes mas a verdade é que como se costuma dizer pôs a carne toda no assador, fazendo só descansar Sapuranu (nem convocado foi), Otamendi e Fernando.
O inicio do jogo mostrou um Leiria à espera de um erro portista e um Porto bastante lento e a não querer acelerar o ritmo de jogo, apesar disto entrou convicto e à procura do golo ainda que lentamente. Por volta dos 3 minutos a primeira jogada de perigo numa bela simulação de Guarín a 'enganar' a defensiva Leiriense e fazendo uma desmarcação para o Falcao, mas que a equipa de arbitragem assinalou fora-de-jogo, na minha opinião inexistente. O Porto ia dominando o encontro num ritmo quase de treino, até que ao minuto 18 num lance um pouco contra a corrente do jogo o Leiria chega à baliza do Porto por parte de Fabrício, mas que saiu ao lado. O Porto continuava por cima no encontro e ia criando lances de perigo, mas nunca conseguindo transformar o domínio em golos.
Por volta dos 26 minutos mais uma jogada de perigo onde Falcao por pouco não conseguiu inaugurar o marcador, rematou há figura, logo a seguir Belluschi desenvencilha-se bem entre 4 oponentes chutou mas Gottardi defendeu bem. O Leiria lá apareceu mais uma vez de novo um pouco contra a corrente de jogo, primeiro num livre de Patrick que Hélton defendeu calmamente e depois Fabrício que viu o seu remate ser desviado por um defesa. Com o aproximar do descanso o Porto lá acelerou um pouco o ritmo de jogo e começou a criar mais lances na área Leiriense, mas mesmo assim o jogo chegou ao intervalo como tinha começado, 0-0.
Com a segunda parte o Porto vinha ainda mais determinado a chegar à vitória mas não conseguindo criar lances de grande perigo, Villas-Boas não se encontrava contente, mais uma vez a ler bem o jogo e fez uma alteração tirando Varela, um pouco apagado neste jogo, e entrando James, e com esta alteração Villas-Boas mudou o esquema táctico de 4-3-3 para um 4-4-2 Losango, metendo James a actuar pelo meio, na minha opinião é a '10' que o James poderá render mais. O Leiria sofreu logo com esta mudança numa boa arrancada do Álvaro Pereira que rematou para boa defesa de Gottardi, até que ao minuto 58 Guarín à lei da bomba desencrava mais um jogo que parecia caminhar para o fim sem golos e com claro domínio do Porto.
Foi com naturalidade que o Leiria teve que ir para o ataque e abrir-se para tentar criar mais lances de perigo, algo que esteve perto de acontecer aos 61 minutos onde Brígido desmarca-se bem e obriga Fucile num corte bastante fundamental, onde até o Villas-Boas aplaudiu o corte do Uruguaio. A partir daí praticamente só foi dando Porto, apesar das tentativas do treinador do Leiria em mudar o esquema e introduzindo novos jogadores, mas nunca conseguiu contrariar o domínio do Porto, ainda aos 67 minutos um falhanço de Falcao na cara de Gottardi, após bom passe de Hulk. Em cima do minuto 90 o Porto conseguiu o golo da tranquilidade através de grande penalidade clara, de Gottardi sobre o Hulk, ao qual Hulk foi chamado e não desperdiçou e voltou a festejar um golo após largos minutos de ausência de golos, onde já se notava uma certa ansiedade. O Porto conseguiu assim a 11ª vitória consecutiva para o campeonato e está praticamente com o título garantido.
Escrito por Nunes
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