FC PORTO E SP.BRAGA POR CIMA DE BENFICA E SPORTING
Começou numa sexta-feira, treze de Agosto, sem pontas de azar ou de mau olhado, para demonstrar que o Sp.Braga, apesar de diferente, pode perfeitamente repetir a caminhada do ano passado, intromentendo-se entre os grandes, lutando de igual para igual, crescendo mais um pouco como quarta potência nacional. A primeira jornada trouxe os primeiros tropeções para Benfica e Sporting: surpreendem, bem mais o do campeão nacional, rompem os bons sinais deixados na pré-temporada e levantam questões: terá Jorge Jesus substitutos para Di María e Ramires? Terá Paulo Sérgio meios para devolver o Sporting ao topo? Dos três principais clubes portugueses, mesmo não tendo jogado bem, o FC Porto ganhou e parte à frente. Isso é, para os dragões, o principal.
O FC Porto, pelo potencial demonstrado frente na Supertaça Cândido de Oliveira, deixou água na boca. André Villas Boas, tranquilo e sem entrar em euforias, alertou para os perigos da Naval, sempre uma equipa complicada a jogar em casa, numa corrida por etapas que é bem diferente do jogo de abertura frente ao Benfica e onde o perigo surge de onde menos se espera. O FC Porto demorou a assentar, a soltar-se e a expandir o seu futebol. Começou lento, cresceu, escapou a alguns sustos e a um controlo do adversário, melhorou e empurrou a Naval para trás. Não sufocou nem encantou, nada disso, apenas se tornou mais incisivo e lutador. Ganhou espaço, Hulk procurou a sua sorte, mesmo com alguns remates disparatados, tentou sempre superar-se e criar perigo. Conseguiu-o: Jonathas tocou a bola com o braço e o Incrível, no final, garantiu a vitória. O dragão começou tímido mas acabou por cima. Isso é o importante.
A Supertaça, perdida para o FC Porto, acentuou as dúvidas e deu forma à desconfiança: teria a equipa como colmatar as perdas de Di María e Ramires? Ainda é cedo para se perceber, sim, mas os primeiros sinais indiciam que o Benfica, a máquina trituradora do ano passado, ficou para trás. Pode, com o tempo, voltar a aparecer, readquirir força e até ser melhor do que o original. Para já, contudo, o Benfica treme e está carente de duas pedras-chave. Falta rasgo, velocidade e capacidade de explosão. Com a Académica, uma equipa audaz, os encarnados viveram somente das investidas de Fábio Coentrão. O Benfica sofreu um golo cedo, de novo nas alturas, apenas crescendo realmente após a expulsão de David Addy, a meia-hora do final, empatando através de Franco Jara. No final, encostou a Académica às cordas, rondou o golo, levou Peiser a emergir. Até que Laionel, num pontapé majestoso, deu o triunfo à Briosa. O campeão caiu.
Um crónico candidato, com uma nova cara, renovado mas orfão do capitão, com vontade de apagar o passado e começar um ciclo mais risonho. O Sporting saiu de um pesadelo, mostrou bons registos na pré-época e chegou a Paços de Ferreira, onde Paulo Sérgio se consolidou como treinador, para deixar claro que é candidato. Será sempre, pelo seu estatuto e pelo historial, mesmo que o último ano o desaconcelhe. Essa luta contra a desconfiança de que Sporting pode ser campeão é uma batalha à parte para os leões e que só se ganha... ganhando no relvado. O Sporting teve o jogo na mão, obrigou Cássio a aparecer várias vezes, criou perigo mas falhou sempre na finalização. O Paços de Ferreira foi ousada, soube responder e ameaçou Rui Patrício. À terceira tentativa, Manuel José serviu Mário Rondón, oportuno e matreiro, que desviou para a baliza leonina. O golo bateu no leão e traçou o destino: vitória pacence.
Um outsider, capaz de um belíssimo registo na temporada anterior, crescendo a cada ano, consolidando-se e apontando a novas metas, mas que se recusa em ser declaradamente candidato ao título. É um outsider e continuará a sê-lo. Essa aposta no factor surpresa, que na realidade não surpreende e apenas confirma que o Sp.Braga pode-se intrometer numa luta destinada aos grandes, um topo a que se aproxima, impede que a fasquia seja elevada e que, a acontecer, a queda provoque sérios danos. O Sp.Braga deu o pontapé de saída no campeonato, numa sexta-feira treze, sem azares, com uma exibição assertiva, consistente e sólida num jogo agradável com o Portimonense. Marcou por Matheus, aumentou por Paulo César e esteve perto da tranquilidade. Os algarvios, sem receios, deixaram bons registos e reduziram. Leandro Salino, reforço bracarense, fechou o jogo com chave de ouro. Os Guerreiros estão prontos.
A primeira jornada, atípica pelas derrotas de Benfica e Sporting, registou apenas onze golos. Numa fase tão precoce da época, ainda em crescimento e preparação, não se podem exigir mundos e fundos. A ronda inaugural do campeonato abriu em Braga, no coração do Minho, até terminar em Olhão, cidade algarvia, marcando dois pólos do território português. E, curiosamente, com equipas das duas regiões em confronto: para além do encontro entre Sp.Braga e Portimonense, vencido justamente pelos bracarenses, Olhanense e Vitória de Guimarães, no fecho da jornada, empataram sem golos, num jogo em que a equipa algarvia foi sempre mais insistente. Pelo meio, destaque para o triunfo do Vitória de Setúbal, através de um golo de Jailson, frente ao Marítimo, na Madeira, surpreendendo. Além disso, também o Nacional saiu vitorioso do confronto com o Rio Ave (0-1). Beira-Mar e União de Leiria, num jogo sem rasgo e sem emoção, anularam-se e terminaram com um nulo.
Começou numa sexta-feira, treze de Agosto, sem pontas de azar ou de mau olhado, para demonstrar que o Sp.Braga, apesar de diferente, pode perfeitamente repetir a caminhada do ano passado, intromentendo-se entre os grandes, lutando de igual para igual, crescendo mais um pouco como quarta potência nacional. A primeira jornada trouxe os primeiros tropeções para Benfica e Sporting: surpreendem, bem mais o do campeão nacional, rompem os bons sinais deixados na pré-temporada e levantam questões: terá Jorge Jesus substitutos para Di María e Ramires? Terá Paulo Sérgio meios para devolver o Sporting ao topo? Dos três principais clubes portugueses, mesmo não tendo jogado bem, o FC Porto ganhou e parte à frente. Isso é, para os dragões, o principal.
O FC Porto, pelo potencial demonstrado frente na Supertaça Cândido de Oliveira, deixou água na boca. André Villas Boas, tranquilo e sem entrar em euforias, alertou para os perigos da Naval, sempre uma equipa complicada a jogar em casa, numa corrida por etapas que é bem diferente do jogo de abertura frente ao Benfica e onde o perigo surge de onde menos se espera. O FC Porto demorou a assentar, a soltar-se e a expandir o seu futebol. Começou lento, cresceu, escapou a alguns sustos e a um controlo do adversário, melhorou e empurrou a Naval para trás. Não sufocou nem encantou, nada disso, apenas se tornou mais incisivo e lutador. Ganhou espaço, Hulk procurou a sua sorte, mesmo com alguns remates disparatados, tentou sempre superar-se e criar perigo. Conseguiu-o: Jonathas tocou a bola com o braço e o Incrível, no final, garantiu a vitória. O dragão começou tímido mas acabou por cima. Isso é o importante.
A Supertaça, perdida para o FC Porto, acentuou as dúvidas e deu forma à desconfiança: teria a equipa como colmatar as perdas de Di María e Ramires? Ainda é cedo para se perceber, sim, mas os primeiros sinais indiciam que o Benfica, a máquina trituradora do ano passado, ficou para trás. Pode, com o tempo, voltar a aparecer, readquirir força e até ser melhor do que o original. Para já, contudo, o Benfica treme e está carente de duas pedras-chave. Falta rasgo, velocidade e capacidade de explosão. Com a Académica, uma equipa audaz, os encarnados viveram somente das investidas de Fábio Coentrão. O Benfica sofreu um golo cedo, de novo nas alturas, apenas crescendo realmente após a expulsão de David Addy, a meia-hora do final, empatando através de Franco Jara. No final, encostou a Académica às cordas, rondou o golo, levou Peiser a emergir. Até que Laionel, num pontapé majestoso, deu o triunfo à Briosa. O campeão caiu.
Um crónico candidato, com uma nova cara, renovado mas orfão do capitão, com vontade de apagar o passado e começar um ciclo mais risonho. O Sporting saiu de um pesadelo, mostrou bons registos na pré-época e chegou a Paços de Ferreira, onde Paulo Sérgio se consolidou como treinador, para deixar claro que é candidato. Será sempre, pelo seu estatuto e pelo historial, mesmo que o último ano o desaconcelhe. Essa luta contra a desconfiança de que Sporting pode ser campeão é uma batalha à parte para os leões e que só se ganha... ganhando no relvado. O Sporting teve o jogo na mão, obrigou Cássio a aparecer várias vezes, criou perigo mas falhou sempre na finalização. O Paços de Ferreira foi ousada, soube responder e ameaçou Rui Patrício. À terceira tentativa, Manuel José serviu Mário Rondón, oportuno e matreiro, que desviou para a baliza leonina. O golo bateu no leão e traçou o destino: vitória pacence.
Um outsider, capaz de um belíssimo registo na temporada anterior, crescendo a cada ano, consolidando-se e apontando a novas metas, mas que se recusa em ser declaradamente candidato ao título. É um outsider e continuará a sê-lo. Essa aposta no factor surpresa, que na realidade não surpreende e apenas confirma que o Sp.Braga pode-se intrometer numa luta destinada aos grandes, um topo a que se aproxima, impede que a fasquia seja elevada e que, a acontecer, a queda provoque sérios danos. O Sp.Braga deu o pontapé de saída no campeonato, numa sexta-feira treze, sem azares, com uma exibição assertiva, consistente e sólida num jogo agradável com o Portimonense. Marcou por Matheus, aumentou por Paulo César e esteve perto da tranquilidade. Os algarvios, sem receios, deixaram bons registos e reduziram. Leandro Salino, reforço bracarense, fechou o jogo com chave de ouro. Os Guerreiros estão prontos.
A primeira jornada, atípica pelas derrotas de Benfica e Sporting, registou apenas onze golos. Numa fase tão precoce da época, ainda em crescimento e preparação, não se podem exigir mundos e fundos. A ronda inaugural do campeonato abriu em Braga, no coração do Minho, até terminar em Olhão, cidade algarvia, marcando dois pólos do território português. E, curiosamente, com equipas das duas regiões em confronto: para além do encontro entre Sp.Braga e Portimonense, vencido justamente pelos bracarenses, Olhanense e Vitória de Guimarães, no fecho da jornada, empataram sem golos, num jogo em que a equipa algarvia foi sempre mais insistente. Pelo meio, destaque para o triunfo do Vitória de Setúbal, através de um golo de Jailson, frente ao Marítimo, na Madeira, surpreendendo. Além disso, também o Nacional saiu vitorioso do confronto com o Rio Ave (0-1). Beira-Mar e União de Leiria, num jogo sem rasgo e sem emoção, anularam-se e terminaram com um nulo.
2 comentários:
Excelente imagem desta noticia...
muito bom o produtor que fez a imagem ... mt boa a frase também...
Parabens
Muito obrigado pelo elogio.
O produtor desta imagem é o Miguel Falcao colaborador deste blog e é ele que me tem ajudado com as imagens a utilizar nas nossas rubricas.
Obrigado e espero que continue a comentar.
Cumprimentos
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