sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 futebolístico de A a Z - Primeira Parte

DE ANDRÉS INIESTA A MOURINHO

A: Andrés Iniesta.
Aprimorado. Com passada elegante, fino recorte e cabeça erguida. Bola nos pés, cérebro em funcionamento apressado, mil e uma ideias, controlo total, tentativa de colocar a bola num determinado lugar, acção e já está. A mente e o corpo interligam-se, Iniesta executa, os companheiros movem-se, a equipa trabalha, carbura, desenvolve, galga terreno. É esse no Barcelona e na selecção espanhola. Em 2010, Iniesta esteve lesionado grande parte da época, sim, mas regressou em grande: foi o centro do Barça triturador em Espanha e o autor do golo que deu, pela primeira vez na História, um título mundial aos espanhóis. Está na pole-position para receber a Bola de Ouro. Com Xavi e Messi na concorrência. São os dinamizadores do tiki-taka.

B: Benfica.
Um gigante. Adormecido. Preso ao passado, superado, caído em desgraça. Vivendo sem títulos, sem alimento, sem a grandeza de outrora. Cansado de falhanços sucessivos, repetindo erros, alimentando promessas e sempre terminando desiludido. Mudou em 2010. Jorge Jesus chegou com audácia, moral, confiança em alta. Prometeu uma equipa a jogar o dobro, elevando a fasquia, rompendo com o passado recente e destruindo as pretensões dos adversários, sobretudo do pentacampeonato do FC Porto. Até Maio, altura em que conquistou o trigésimo segundo título do seu historial, o Benfica foi a melhor equipa portuguesa, roçou a perfeição, apresentou-se como um rolo compressor e destruidor. Foi campeão. Até Maio foi mágico.

C: Campeonato do Mundo.
Em África do Sul. Com problemas, sim, principalmente ao nível de segurança e de estruturação, mas organizado com paixão, genuína e pura, de um povo humilde e radiante por ver as maiores estrelas do futebol mundial junto de si. África do Sul começou por dar sinais de impreparação e terminou com uma certeza: mereceu organizar um evento assim, realizou-se, viveu nas nuvens e, mesmo que tenha sido somente por um mês, foi o centro do Mundo. Trabalhou para superar as dificuldades, entregou-se para tapar as brechas e esforçou-se para ser recompensada. Deu o seu melhor. E foi bem-sucedida. África do Sul assistiu à coroação da Espanha, ao regresso de Diego Armando Maradona aos grandes palcos, à força demolidora da Alemanha.

D: Deixem-me sonhar.
José Torres partiu em 2010. Deixou obra feita. E uma frase marcante, intemporal e profunda, proferida em 1986, antes da partida para o México, no regresso de Portugal aos Mundiais: deixem-me sonhar. Apenas sonhar, acreditar, confiar, tentar. Deixar-se levar, entregar-se ao destino, abrindo horizontes. Domingos Paciência, treinador do sensacional Sp.Braga que conseguiu em 2010 chegar mais alto do que nunca, repetiu a frase a cada dia, a cada treino, a cada conversa, a cada jogo. A sua equipa sonhou, batalhou, porfiou e surpreendeu. Não estabeleceu um objectivo, não se colocou em bicos de pés, apenas acreditou. O Sp.Braga foi vice-campeão, entrou de forma brilhante na Liga dos Campeões e lutou. Teve o seu ano de ouro.

E: Espanha.
Vicente del Bosque, Don Vicente, herdou uma selecção campeã da Europa. Espanha tivera sucesso. Restava dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Não mudando no que estava bem, não rompendo com um passado recente vitorioso nem, muito menos, alterando a forma da equipa se apresentar. Ao mesmo tempo, o Barcelona, o carrossel de futebol construído e alimentado por Pep Guardiola, emerge, surpreende, quebra recordes, ultrapassa barreiras, torna-se um monstro cada vez maior e destrói, massacra, asfixia. Tem uma base sólida, tem cultura, tem um leque vasto de espanhóis. A selecção só pode beneficiar. O tiki-taka de Xavi e Iniesta é transportado para La Roja. O título mundial, pela forma como se apresentou, assenta como uma luva.

F: Futebol total.
Abaixo, leitor, na próxima letra destacam-se dois dos principais jogos do ano: o FC Porto-Benfica e o Barcelona-Real Madrid, dois duelos de titãs, dois duelos pelo título, ambos ganhos por cinco-zero, um resultado esmagador e massacrante. Houve, contudo, mais jogos importantes, marcantes, simbólicos no decorrer de 2010. No campeonato português jogaram-se, por exemplo, o Benfica-Rio Ave, que devolveu o título aos encarnados cinco anos depois, e o FC Porto-Sp.Braga, vivo e intenso do princípio ao fim, num teste de fogo ao dragão. Também o jogo da selecção nacional contra a Espanha, vencido por quatro-zero, ou o brilharete do Sp.Braga em Sevilha e, em casa, ante o Arsenal. Sem esquecer, internacionalmente, os duelos do Inter com o Chelsea e o Barcelona, que guiaram os italianos ao título europeu, ante o Bayern.

G: Goleada.
Cinco-zero. Resultado gordo, pesado, inusitado. Ainda mais raro quando se defrontam duas equipas poderosas, ambiciosas, que discutem o topo, colam os olhos no primeiro lugar e não admitem nada mais do que ser campeão, uma, duas, muitas vezes para garantir a hegemonia internamente e serem a principal bandeira para o exterior. Aconteceu em Portugal e Espanha. O FC Porto está para o Barcelona como o Benfica está para o Real Madrid: os dois primeiros cresceram, subiram a pulso, ganharam a região e só depois alastraram o seu domínio, são equipas poderosas actualmente, enquanto os outros dois, de ascendência nobre e gloriosos em tempos idos, perderam fulgor. FC Porto e Barcelona destroçaram os rivais com cinco golpes. Sem misericórdia.

H: Hulk.
Incrível. Forte. Demolidor. Hulk encara o adversário, é veloz, arranca, destói, galga metros, alia uma potência descomunal a uma técnica que o faz saltar para o pedestal do campeonato. Viveu, em 2010, momentos diferentes. Desceu às trevas por ter sido castigado devido às ocorrências no túnel da Luz, depois do Benfica-FC Porto da temporada passada, sendo marcado como jogador violento, mau perdedor, afastado, a par de Sapunaru, da competição. Regressou em Março, depois de uma decisão que anulou os quatro meses de castigo decretados, com um novo espírito: menos individualista, mais sóbrio, mais calmo, melhor do que nunca. Precisamente aí iniciou-se o ciclo dourado do FC Porto. Hulk é o maior destaque deste campeonato.

I: Internazionale Milano.
Tetracampeão italiano, taças e supertaças pelo meio, reinado incontestado em Itália, domínio a toda a prova, demonstração de força sem parelelo internamente. Será, à partida, o desejado por qualquer clube. Ao Inter nunca desapareceu a sensação de saber a pouco. Ganhava fácil em Itália, sim, mas faltava afirmar-se na Europa. Chegar longe, ultrapassar a maldição dos oitavos-de-final, sonhar com a final e repetir o êxito de Helenio Herrera, há já quarenta e cinco anos, assumindo o título de campeão europeu. O Inter jogou à italiana, abusou do pragmatismo, levou os seus princípios ao limite, não teve pejo em defender ou em cortar a inspiração dos adversários. Foi guiado por Mourinho. E teve Sneijder, Milito, Cambiasso ou Zanetti. Uma equipa.

J: Jorge Jesus.
Discurso simples, assertivo, frontal: esta equipa, comigo, vai jogar o dobro. Soou a arrogância, a demagogia, a propaganda. Os benfiquistas aplaudiram mas desconfiaram: gostaram de ouvir o novo treinador arrancar com palavras fortes, prometendo mudanças na postura e no destino dos títulos, embora, por outro lado, tenham sentido que o discurso se repetira porque mais uma vez o Benfica terminara a época - excepção feita à Taça da Liga - sem glória. Jesus cumpriu: transformou o Benfica numa máquina futebolística, colocou as peças nos seus devidos lugares, ressuscitou o inferno benfiquista e relançou os encarnados para o topo. Foi campeão, ganhou a Taça da Liga e chegou longe na Liga Europa. Jorge Jesus pode ter perdido o estado de graça, sim, mas não o estatuto de obreiro do título encarnado.

K: Kick and rush.
Uma bola, um pontapé, uma corrida e uma sorte. O futebol português, leitor, assemelha-se, muitas vezes, a isto. Verifica-se, sobretudo, nas equipas de menor dimensão, especialmente quando defrontam os grandes, sabendo, à partida, que as probabilidades de sucesso são reduzidas. Desligam-se da qualidade apresentada, dos princípios de jogo, assumem uma postura defensiva, por vezes exacerbada, correndo em busca de um ponto, de algo palpável, dos mínimos. Refreiam a ambição de vencer e fixam-se apenas em sobreviver. São realistas, até em demasia, pois prescindem de lutar. Usam as suas armas. Por vezes resulta. Sente-se, contudo, na forma como os adeptos de distanciam. Ninguém gosta de ver um jogo transformado num monólogo.

L: Liderança.
Os três principais clubes portugueses, os grandes, têm modelos de liderança bem distintos. O FC Porto, demolidor e hegemónico na última vintena e meia de anos, tem em Pinto da Costa uma figura carismática, consensual, intocável. O dragão perdeu o campeonato. O presidente, com total confiança do povo portista, alterou, traçou novos planos, com os objectivos de sempre e arrancou fortíssimo rumo à nova temporada, visando impedir o bicampeonato do Benfica. O clube encarnado viveu, até Maio de 2010, o melhor período do reinado de Luís Filipe Vieira, vendeu duas peças importantes, não as colmatou da melhor forma e tropeçou decisivamente na primeira parte da nova época. No Sporting, José Eduardo Bettencourt está ligado ao pesadelo leonino: sem títulos, sem chama, sem recursos económicos. O passivo dos três é elevadíssimo.

M: Mourinho.
Corrida louca, braços no ar, punho cerrado, ar superior, elegante e forte, com o indicador colado na boca: ganhei, acabou, acabei por cima. O fim de Mourinho à frente do Inter chegou com a conquista da Liga dos Campeões. Pode parecer paradoxal, leitor, mas é bem simples. Voltar, quase meio século depois, a ser campeão europeu era o objectivo nerazzurro. Foi conseguido. Ponto final. O objectivo de Mourinho cumpriu-se, o ciclo fechou-se, com muitas guerras e polémicas pelo meio, conquistando, em dois anos, uma Liga dos Campeões, duas supertaças, uma taça e dois campeonatos. Mourinho chegou a Espanha. Um desafio maior do que nunca, em Madrid, para potencializar todos os recursos do Real, bater o Barcelona e voltar a tocar o céu.

NOTA: A segunda parte será publicada nas próximas horas.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mozer vai treinar a Naval


Já está encontrado o novo treinador para a Naval. A escolha do presidente da Naval caiu sobre Carlos Mozer.

A antiga gloria do Benfica volta assim ao futebol português depois de ter sido adjunto de Mourinho.

Mozer também já passou por Angola, ode foi campeão em 2007 e por Marrocos.

A Naval encontra-se em ultimo lugar, com Mozer a ter uma missão complicada.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Carlos Azenha sucede a Litos no Portimonense

Depois do despedimento de Litos do comando técnico do Portimonense, o clube algarvio já arranjou um novo treinador, será Carlos Azenha, que na época passada treinou o Vitória de Setúbal acabando por ser demitido logo nas primeiras jornadas devido aos maus resultados.
A apresentação é já esta quarta-feira, às 15 horas na Sede do Portimonense.
Recorde-se que a formação algarvia situação nos lugares de despromoção, apenas à frente da Naval e com menos quatro pontos que o Setúbal e por isso Azenha terá a dificil tarefa de manter os «bianconeros» no principal escalão do futebol português.

André Villas-Boas renova com o FC Porto até 2013

André Villas-Boas será treinador do FC Porto até 2013, o técnico portista assinou contrato com os «dragões» depois dos azuis e brancos terem informado a CMVM da renovação.
Mais uma vez Pinto da Costa mostrou confiança no jovem técnico que desde que está no clube mantém-se invicto, completa 26 jogos sem conhecer o sabor da derrota e apenas com três empates alcançados pelo V.Guimarães, Sporting e Besiktas e por isso permanecerá à frente da equipa.
Eis o comunicado emitido pela FC Porto SAD à CMVM:
«A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, nos termos do artigo 248º nº1 do Código dos Valores Mobiliários, vem informar o mercado que prolongou por mais uma época desportiva, ou seja, até 30 de Junho de 2013, o contrato de trabalho que liga a sociedade ao treinador da sua equipa principal de futebol, André Villas Boas.»

Entretanto, Villas-Boas admitiu ser "um previlégio" renovar com o Porto e recorda que ainda está "a meio de um longo percurso", onde pretende "vencer em todos os niveis".
O treinador de 33 anos aproveitou ainda para elogiar a estrutura da equipa, referindo que "É também uma grande honra ter ao meu redor toda esta competência e é um facto que ganhamos sempre quando estamos unidos."

Liga Orangina:Freamunde 2-2 Estoril

O Estoril-Praia, reduzido a 9 elementos, recuperou de uma desvantagem de dois golos e conseguiu empatar no reduto de um perdulário Freamunde (2-2), em encontro da 12.ª jornada da Liga Orangina.
O golo que ditou o resultado final foi alcançado por Luís Leal (90 minutos), na cobrança exemplar de um livre direto, numa altura em que os "canarinhos" jogavam reduzidos a nove, depois das expulsões de Jefferson (53) e Luciano Bebé (68).
Este desfecho castigou a atitude dos locais no segundo tempo, mais preocupados em esconder a bola do que em marcar golos, e perdulários nas vezes em que se acercaram da baliza contrária, com destaque para os lances de Marco Matias e Maciel, aos 83 e 87 minutos.
Por explicar ficou também a "tremideira" quando a equipa da casa ficou em vantagem numérica, frente a um Estoril ainda sem triunfos fora.
Numa primeira parte agradável, com preponderância da formação local, face a uma equipa com bom toque de bola, mas a viver muito de iniciativas individuais, sobressaiu o "duelo" brasileiro entre Junior Maranhão e Cléber.
O médio do Freamunde voltou a figurar entre os melhores em campo, pertencendo-lhe os remates mais perigosos do primeiro tempo (oito, 23 e 42 minutos), que só não resultaram em golo por mérito do guarda-redes "canarinho" e, em duas situações de ressalto, demérito dos colegas de equipa.
Junior Maranhão foi também responsável pela assistência para o segundo golo do Freamunde, já nos descontos, aos 45'+2 minutos, apontado por Marco Matias, num bonito movimento individual.
O avançado já tinha estado em destaque aos 28 minutos, quando foi tocado na área contrária por Anderson Luís, após insistência inicial de João Rodrigues, resultando numa grande penalidade convertida por Luiz Carlos (30 minutos).

A segunda parte iniciou-se praticamente com a expulsão de Jefferson, aos 53 minutos, por palavras, a que se seguiu, no minuto seguinte, o golo de Tiago Bernardo, aproveitando uma desatenção na área do Freamunde.
Este golo espevitou o Estoril e fez tremer o Freamunde, que pareceu acusar a falta dos experientes Sérgio Nunes e Bock, castigados, acabando por sofrer o segundo num grande pontapé de Luís Leal, sobre o final do encontro.
Do jogo fica ainda a dúvida sobre um lance na área freamundense no primeiro tempo, aos 26 minutos, parecendo ter existido falta para grande penalidade na entrada de Hélder Sousa sobre Alex Afonso.
In GD Estoril-Praia (Blogue Parceiro)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Litos abandona Portimonense

Litos já não é treinador do Portimonense.
O treinador dos algarvios faltou aos 2 ultimos treinos, e a causa da saidasão os maus resultados, pois o Portimonense ocupa actualmente o 15.º posto com nove pontos em 14 jogos tendo encaixado até ao momento nove derrotas e sofrido 25 golos, uma das piores marcas da prova e já foi afastado das duas taças.
Litos fica para a historia do Portimonense como o treinador que levou a equipa algarvia à Primeira Liga.

Premier League:19ª jornada

Como já é tradicional em Inglaterra, cumpriu-se a jornada de Natal no chamado "Boxing Day" que fica marcada pelo derby londrino que opôs o Arsenal ao Chelsea em que os «gunners» levaram a melhor, ganhando finalmente ao rival após cinco derrotas consecutivas. Em Old Trafford, o Manchester United consolidou a liderança ao derrotar o Sunderland por duas bolas a zero, com bis de Berbatov que o coloca na liderança dos melhores marcadores da Premier League.
No St.James Park, o Manchester City derrotou o Newcastle por 1-3 e mantém-se na segunda posição, enquanto que o Tottenham derrotou o Aston Villa por 1-2 e espreita a porta de acesso à Liga dos Campeões.
O mau tempo também marcou esta jornada, dois jogos foram adiados, são eles o Everton x Birmingham e o Blackpool x Liverpool.

Na última jornada da primeira volta, o Chelsea visitava o Emirates Stadium para defrontar o rival Arsenal e ambas as equipas precisavam da vitória para não deixar fugir as equipas de Manchester, sendo que uma derrota podia afastar qualquer uma das equipas da luta pelo titulo.
O jogo só animou nos instantes finais da primeira parte, quando o Arsenal chegou à vantagem numa jogada em que Wilshire combina com Song que diante de Petr Cech não desperdiçou, abrindo o marcador mesmo em cima do intervalo.
Na segunda parte, a equipa da casa entra bastante forte e em dois minutos o Arsenal resolveu o jogo com dois golos de seguida, o primeiro com assistência de Walcott e finalização de Fabregas e o segundo com assistência do espanhol para o internacional inglês apontar o terceiro tento da partida.
Cinco minutos depois, os «blues» reagiram e após livre de Drobga, Ivanovic de cabeça coloca o esférico no fundo das redes, reduzindo a desvantagem da turma de Ancelotti para 3-1, contudo a equipa onde Paulo Ferreira foi titular, dando lugar a Bosingwa na segunda parte, não foi capaz de dar a volta ao marcador e acabou por perder o jogo acentuando ainda mais a sua crise e assim colocar em risco o titulo que detém e a continuidade do técnico italiano.
Os «red devills» receberam e venceram o Sunderland num resultado que não condiz com a superioridade dos comandados de Alex Fergunson na partida em que Berbatov brilhou ao bisar e assim ultrapassar Carlos Tevez na lista de melhores marcadores da liga.
Cinco minutos bastaram para o primeiro golo do búlgaro, contra-ataque conduzido por Giggs, deixa para Rooney que faz um cruzamento perfeito para a cabeça do nº9 que não desperdiçou a oportunidade.
A seguir ao golo assistiu-se a um festival de oportunidades perdidas, com a bola a bater três vezes nos ferros da baliza de Craig Gordon que também efectou algumas defesas de elevado grau de dificuldade.
Aos 57 minutos, Berbatov confirma o triunfo e a liderança com um remate desviado por Anton Ferdinand.

O Manchester City visitou o Newcastle e derrotou os «magpies» por 1-3 e mantém a vice liderança do campeonato, após golos de Gareth Bary aos 2 minutos, Carlos Tevez aos 5 e aos 81 e com a equipa caseira a reduzir por Andy Carrol aos 72 minutos.

O Tottenham foi ao Villa Park, derrotar o Aston Villa por 1-2, num jogo marcado pelo bis de Van der Vaart, o jogador holandês encontra-se em grande forma e apontou mais dois golos, ajudando os «spurs» a alcançar a vitória que mantém a esperança de conseguir o acesso à Liga dos Campeões.

O West Ham largou a «lanterna vermelha» ao vencer o Fulham por 1-3, o Wigan venceu o «wolves» por 1-2, o Bolton derrotou o West Brom (2-0) e finalmente o Stoke City foi ao Ewood Park derrotar o Blackburn por dois golos sem resposta.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vukcevic de saída do Sporting

Simon Vukcevic está de saída do Sporting, o mau feitio do montenegrino será a principal razão para a sua saída, o jogador de 24 anos inclusivé já terá mudado de empresário para Pini Zahavi tendo em vista uma transferência preferencialmente para Inglaterra, onde o israelita tem mais influência.
Recorde-se que o médio/avançado já no Verão esteve para ser cedido ao Olympiakos mas, problemas burocráticos fizeram-no regressar e Paulo Sérgio integrou-o na equipa, sendo que, até estava a ser uma peça fundamental no futebol dos «leões» mas, a sua atitude diante do FC Porto em que o jogador entrou para levar a equipa para a frente e agarrou-se demasiado à bola em vez de jogar colectivamente.
Depois disso, o montenegrino que supostamente tinha um traumatismo no pé que o impediu de viajar para Sófia, encontrava-se em perfeitas condições na véspera do confronto no Bonfim para o campeonato, acabando por criar mau ambiente no balneário.
Vukcevic não deverá voltar a vestir a camisola do Sporting e nos próximos dias poderá ser anunciado o destino do nº77 verde e branco, com o rival FC Porto atento ainda que distante.

José Luis Fernandez reforça Benfica

Está praticamente consumada a contratação do argentino José Luis Fernandez para o Benfica, o extremo esquerdo de 23 anos que actua no Racing Avellaneda irá viajar esta semana para Lisboa juntamente com o seu empresário Miguel Pires para fechar o contrato que deverá durar até 2015.
O Benfica preenche assim uma lacuna, o flanco esquerdo contava apenas com Gaitan, pois Cesár Peixoto não dá garantias para o lugar e por isso Jorge Jesus aumenta o leque de opções para o flanco.

Os encarnados apontam agora baterias à contratação de mais um argentino, o avançado Funes Mori de 19 anos do River Plate e vai aproveitar a vinda de Miguel Pires que também é seu agente para negociar, sendo que Daniel Passarella presidente do clube das «pampas» exige um valor a rondar os 10 milhões de euros, algo que terá ser negociados, pois as «águias» apenas estão dispostas a dar cerca de 8 milhões de euros.
Para já, Fernandéz é o sexto jogador a fazer parte da equipa do Benfica em 2010/2011 a juntar a Eduardo Salvio, Nicolás Gaitan, Pablo Aimar, Franco Jara e Javier Saviola.

domingo, 26 de dezembro de 2010

José Guilherme é o novo treinador da Académica

Já está encontrado o substituto de Jorge Costa para treinar a Académica.
José Guilherme foi a pessoa indicada para o cargo de treinador. José Guilherme foi treinador do Sporting de Espinho, destacou-se nas camadas jovens do Porto, ao ser 4 vezes campeão. Mais recentemente, esteve com Carlos Queiroz no Mundial.
José Guilherme tem contrato até ao final da temporada e diz estar muito contente por ter oportunidade de treinar a Académica.

"Quero aproveitar esta oportunidade para me dirigir, em primeiro lugar, a todos os Sócios e simpatizantes da Académica. É um prazer enorme treinar um clube como este, com uma grande cultura. A Académica tem um forte carisma, uma forte tradição e mística e é isso que queremos potenciar."
"A Académica é um clube que tem vindo a formar homens, não só enquanto jogadores mas também a nível académico, e isso é algo que dá grande prestígio à Académica e espero que consigamos fomentar ainda mais este aspecto. Por isso, o José Alberto Costa é alguém que conhece os valores deste clube como poucos, e vamos transmiti-los aos jogadores."
Como objectivos, José Guilherme disse que pretende "elevar a Académica o mais possível."

Comunicado JD

Caros leitores, o blogue Jornaleiro Desportivo é um projecto iniciado a 23 de Julho de 2009 com o objectivo de informar os seus leitores das mais importantes noticias do Desporto e de fazer análises aos grandes jogos, com especial atenção para o Futebol.
Durante um ano, o blogue foi crescendo, ganhando mais adeptos, tornava-se cada vez melhor e nos meses mais prósperos a nivel de visitas, chegava a atingir uma média de 250/300 visitas por dia e, não sendo uma referência da blogosfera, era sem dúvida um espaço que muitos escolhiam para ler os artigos editados pelos colaboradores do blogue.
Só que devido a motivos pessoais que impediram o seu principal editor de postar, o interesse por este projecto foi-se perdendo, o número de visitas desceu radicalmente e os restantes colaboradores perderam a vontade em continuar a informar os nossos visitantes e até hoje o projecto vai desmoronando.
Actualmente há condições para haver postagens diárias, porém, a falta de leitores é um enorme factor que desmotiva quem neste blogue escreve e por isso há a possibilidade desta área dedicada ao desporto chegar ao fim, pois neste momento é com dificuldade que a cada dia que passa, o contador de visitas ultrapassa as 75 e os comentários não existem.
Para que tal não aconteça, peço a todos os leitores que durante as vossas visitas deixem um comentário (por pequeno que seja) de maneira a que o meu esforço e dos restantes colaboradores seja recompensado e assim termos motivação para escrever mais e melhor sobre o motivo que aqui nos traz: a paixão pelo Desporto.

Agradeço a vossa leitura,
Tiago.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Em nome de todos os colaboradores do JD, desejo a todos os amantes do Desporto e leitores do nosso blogue um santo e um feliz Natal, na companhia das pessoas que mais amam e se possivel abstraiam-se, nem que seja só por um dia de todos os problemas que assolam o Mundo.
Feliz Natal!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Liga ZON Sagres: Análise da jornada 14

O DRAGÃO CAMPEÃO DE INVERNO

Pleno de vitórias dos grandes, lugares fixados no topo, constituição natural do pódio. Sabores diferentes: divertimento do FC Porto, inquietação do Benfica, desapontamento do Sporting. Nada se alterou, nos três primeiros lugares, na última jornada deste ano. Os oito pontos de vantagem do FC Porto são importantes, funcionam como uma almofada e deixam o dragão, invicto e audaz, em posição privilegiada, na pole-position, para atacar a segunda parte da temporada. A equipa portista sentiu uma quebra pós-Benfica e perdeu o brilhantismo, sim, mas manteve-se vitoriosa, invicta e capaz. Ganhou, cimentou a liderança, empinou o nariz e seguiu caminho. Os adversários, sobretudo o campeão, ainda acreditam, esperam, anseiam. Têm fé. E pretendem um resto de época melhor.

Primeiro lugar, oito pontos de vantagem, posição confortável e passada segura. Uma vitória, dourada e fundamental, para fechar: em Paços de Ferreira, por três golos de diferença, aparentemente fácil, clara e sem discussão, mas, no fundo, enganadora: o FC Porto foi melhor, teve uma primeira parte de alto rendimento, dominou e destruiu, chegou à vantagem, falhou mais oportunidades para aumentar, só que no final, por acção da equipa pacense na segunda parte, tremeu, mais uma vez, mostrou debilidades, viu Helton agigantar-se e só no período de descontos, numa grande penalidade mal assinalada por Artur Soares Dias, que já antes perdoara um derrube a Hulk na área, serenou. Marcou por Otamendi, por Hulk e por Walter. O dragão foi asfixiante no início e apático no fim. Mesmo assim venceu. Com robustez, com confiança e com os galões de quem é líder. O FC Porto termina o ano invicto. É campeão de Inverno. E, mesmo perdendo o brilhantismo exibido, continua seguro. Está no topo. Bem agarrado.

Segundo lugar, oito pontos de atraso para o topo, posição inquietante para o campeão e prestações titubeantes. O Benfica começou mal o campeonato: três derrotas em quatro jogos, FC Porto a fugir, defesa do título comprometida e decisões difícieis. Melhorou, correu em busca do prejuízo, conseguiu uma bela série de vitórias sem sofrer golos, foi esmagado por um dragão enraivecido e demolidor, abalou verdadeiramente aí, mas recuperou, depois, o trilho vencedor, com vitórias, no campeonato, sobre Naval, Beira-Mar e Olhanense. Apurou-se, também, para a Taça de Portugal. Desiludiu na Europa, conseguindo o terceiro lugar in extremis, depois de falhar a Liga dos Campeões. Mas conseguiu terminar bem o ano. Não conseguiu que o FC Porto escorregasse, permitindo recuperar o fôlego, mas venceu o Rio Ave: bom jogo, entrada massacrante, jogo dinâmico, uma espécie ar de graça da época passada, Toto Salvio em destaque e vitória robusta, por 5-2, sobre uma briosa equipa vila-condense.

Terceiro lugar, treze pontos de diferença para o primeiro lugar, barreira dura e campeonato transformado em utopia. O Sporting chega a Dezembro, mal refeito de uma temporada de verdadeiro pesadelo, com as suas aspirações a conquistar o título, para onde partiu com algum atraso relativamente ao campeão Benfica e ao FC Porto, arruinadas. Persegue, mesmo assim, a melhor classificação possível. Encara um jogo de cada vez, pretende vencê-lo, cimentando a sua posição, pressionando e esperando que os adversários percam pontos. Depois de duas derrotas, uma inconsequente e outra que afastou a Taça de Portugal, o leão apareceu bem em Setúbal, mostrou garra, fez do orgulho ferido uma arma, assumiu-se dominador, ganhou o controlo do jogo e ganhou clara e merecidamente. Marcou duas vezes por Yannick Djaló, regressado aos golos, pelo meio contando também com a ajuda preciosa de Abel. A vitória serve, pelo menos, para manter o Sporting vivo, acordado e fixado no terceiro lugar. Mais do que isso é utopia.

O União de Leiria fecha o ano no quarto lugar. A equipa leiriense, depois de um arranque intermitente, soma vinte e quatro pontos, apenas menos um de que o Sporting, por ter vencido, na Figueira, a Naval (0-3) - resultado que levou à demissão de Rogério Gonçalves, segundo treinador dos figueirenses nesta temporada, devido à série de maus resultados que deixa a equipa na última posição, com apenas cinco pontos conquistados. O último lugar de acesso à Europa é, actualmente, ocupado pelo Vitória de Guimarães, com vinte e dois pontos, embora a equipa vimaranense tenha sido derrotada, em Aveiro, pelo surpreendente Beira-Mar (3-2) - em oitavo, somando dezanove pontos. Nacional (empate, a zero, em Olhão) e Sp.Braga (regresso triunfal, categórico, gordo: 5-0 à Académica) estão em posição intermédia, com vinte e um e vinte pontos, respectivamente. O Marítimo empatou (1-1) com o Portimonense e fixou-se, a par do Olhanense, no décimo lugar, com dezasseis pontos. Seguem-se P.Ferreira (quinze), Rio Ave (catorze), V.Setúbal (treze) e Portimonense (nove).

Hugo Almeida é o quarto português a assinar pelo Besiktas

Hugo Almeida, avançado de 26 anos que actuava no Werder Bremen é o quarto português a assinar pelo Besiktas esta temporada, depois de Ricardo Quaresma, Manuel Fernandes e Simão Sabrosa.
O atleta nascido na Figueira da Foz chegou a estar referenciado pelo Sporting, FC Porto e também pelo Real Madrid, mas parte para a Turquia, para «um dos melhores clubes turcos da actualidade», diz Hugo Almeida.
O contrato do internacional português tem a duração de 3 anos e meio, ou seja, até 2014.
O Besiktas passa a ser o clube estrangeiro com mais internacionais portugueses, ultrapassando Zenit e Real Madrid com três internacionais cada.

Simão no Besiktas

Simão Sabrosa, internacional português de 31 anos está a caminho da Turquia para assinar pelo Besiktas e tornar-se companheiro de equipa de Ricardo Quaresma e Manuel Fernandes.
Simão cumpriu esta quarta-feira o jogo de despedida pelo Atlético de Madrid e apontou o golo que deu aos «colchoneros» a vitória na partida da primeira mão dos oitavos de final da Taça do Rei através da marcação de uma grande penalidade diante do Espanhol de Barceloa.
O extremo esquerdo nascido em Vila Real despede-se esta quinta dos seus colegas e parte para Instambul para assinar pelo clube turco por duas ou três temporadas, confirmou o presidente do clube madrileno.
O ex-jogador da selecção nacional disputou 164 jogos e apontou 31 golos ao serviço do Atlético e ao longo desta temporada assumiu por diversas vezes a função de capitão e parte agora para uma nova aventura, depois de ter sido formado no Sporting e ter passado por Barcelona, Benfica e claro está Atlético de Madrid.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

José Couceiro é o novo Director Geral do Futebol do Sporting

O Sporting emitiu esta terça-feira um comunicado à CMVM a contratação de José Couceiro para a função de Director Geral do Futebol do Sporting passando a trabalhar com Costinha que já exercia funções no clube de Alvalade.
O comunicado à CMVM:
«Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, a SPORTING CLUBE DE PORTUGAL - Futebol, SAD, vem informar a contratação do Senhor José Peyroteo Couceiro para o cargo de Director – Geral do Futebol desta Sociedade, a partir do dia 1 de Janeiro de 2011.

O Senhor José Peyroteo Couceiro assumirá a responsabilidade da gestão de toda a estrutura do futebol da Sociedade, assegurando a coordenação do Futebol Profissional e do Futebol de Formação, reportando ao Conselho de Administração.

Lisboa, 21 de Dezembro de 2010»

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Carlão vai jogar no Japão

Carlão, o goleador da União de Leiria, vai sair do clube para jogar no Japão.

O avançado brasileiro esteve para rumar até Alvalade, pois o Sporting tinha o direito de preferência do brasileiro, mas o clube leonino não se mostrou interessado.

O Kashima Antlers, um dos maiores clubes do Japão, avançou com uma proposta pelo jogador, primeiramente por emprestimo, mas os dirigentes do clube de Leiria só o deixaram sair pelo preço da clausula, que é de 2 milhões.

Sendo assim, Carlão despede-se de Portugal, para uma nova aventura no Japão.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sporting derrota Setúbal com exibição consistente

O Sporting terminou o ano civil de 2010 com uma vitória tranquila sobre o Vitória de Setúbal no Bonfim, com uma boa exibição, os «leões» levaram de vencida a equipa de Manuel Fernandes por 0-3, com Yannick Djaló a bisar e com Abel também a marcar.
O Sporting entrou muito bem na partida, a pressionar o adversário e cedo tomou conta do jogo e criou as perigas ocasiões de golo, nomeadamente através do cabeceamento de Polga e das tentativas falhadas de Djaló e Jaime Valdés que hoje voltou a jogar na sua posição natural, onde rende mais, ou seja, a médio ofensivo, o chamado "1o", numa equipa que alinhou em 4x2x3x1 com Liedson sozinho no ataque.
E foi com normalidade que os visitantes chegaram à vantagem, 20 minutos de jogo decorridos e Yannick roda sobre o defesa sadino e concluí após cruzamento rasteiro do chileno Valdés.
A turma orientada por Paulo Sérgio continuou sobre o jogo e André Santos podia ter dilatado o marcador num cabeceamento defendido por Diego, no seguimento de um bom cruzamento de João Pereira pelo flanco direito.
Não marcou André Santos, marcou o lateral direito Abel, após combinação com Valdés o defesa 31 anos protagonizou uma bela jogada individual que terminou com um remate de fora de área para o fundo das redes, colocando o marcador com dois golos de diferença.
Na segunda parte, novamente o Sporting por cima embora menos pressionante devido à vantagem, conseguiu chegar ao terceiro golo através de Yannick Djaló que concluiu da melhor maneira, ainda que com sorte, o cruzamento de João Pereira.
Debaixo de um grande temporal, o Vitória de Setúbal tentou reagir na parte final e criou algum perigo mas, Rui Patricio, mostrou-se bastante seguro, sendo que já nos descontos efectou uma defesa fantástica após livre executado por Pitbull.
Assim os «leões» isolaram-se na terceira posição, mantendo a distância de 13 pontos em relação ao FC Porto e 5 para Benfica e com a equipa sadina treinada por Manuel Fernandes ficar 4 pontos sobre a linha de àgua, onde na zona de despromoção se encontram Portimonense e Naval.

Jorge Costa demitiu-se(Actualizado)

Jorge Costa apresentou hoje a demissão do cargo de treinador da Académica de Coimbra.

Jorge Costa já não orientou o treino de hoje, alegando problemas pessoais, mas mais tarde apresentou o pedido de demissão ao presidente dos estudantes.

Em causa estam os ultimos resultados obtidos pela equipa, com duas goleadas, uma em casa frente ao Marítimo e outra em Braga.

Jorge Costa deixa a equipa de Coimbra no 9ºlugar, numa época onde os estudantes estavam a fazer boa figura no campeonato.

Jorge Costa disse em comunicado, que vai abandonar a carreira de treinador por motivos pessoais.

«Por motivos estritamente pessoais que não me permitem continuar a actividade profissional que mais me realiza, hoje anuncio com grande tristeza que deixarei de treinar equipas de futebol. Não deixo apenas de ser treinador da Académica, deixo de ser treinador de futebol», disse o treinador, que, no referido comunicado, aproveitou para agradecer todo o apoio que recebeu em Coimbra:

Eis os principais pontos do comunicado:
«Não são muitas as palavras que terei a dizer para justificar esta minha decisão, mas sinto o dever de vos deixar uma mensagem de despedida, tantos foram os bons momentos que passei em Coimbra.»

«Neste momento, quero registar o orgulho pelo desempenho desportivo da minha equipa, o qual tenho de agradecer aos meus jogadores e aos restantes membros da equipa técnica, que sempre me apoiaram, compreenderam e potenciaram o meu trabalho. A todos eles desejo as maiores felicidades pessoais e profissionais.»

«Não posso deixar de pedir desculpa ao Presidente da Académica, dirigentes, equipa técnica, jogadores e demais funcionários. Aos Sócios e aos adeptos... Para com todos eles fico em dívida, uma dívida que jamais poderei saldar.»

«Por fim, quero registar o grande privilégio que foi para mim treinar a Académica. Num momento difícil como este, dá-me um certo conforto saber que treinei este clube e guardarei para sempre todos os bons momentos que me proporcionaram.»

Rogerio Gonçalves despedido

Rogerio Gonçalves já não é mais treinador da Naval.
O treinador foi despedido na sequência da derrota frente à União de Leiria. A decisão foi comunicada ao técnico logo a seguir ao fim do jogo.
Rogério Gonçalves esteve 2 meses e meio no clube da Figueira da Foz, substituindo Victor Zvunka, onde só alcançou um ponto.
A equipa fica agora a cargo de Fernando Mira, adjunto, não se sabendo ainda se o presidente da Naval vai contratar mais um treinador.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Benfica goleia Rio Ave

O Benfica e o Rio Ave protagonizaram este sábado um excelente jogo de futebol, no qual o Benfica goleou os vilacondenses por 5-2 e fazem pressão sobre o lider FC Porto.
Jogo que começou às 17 horas, excelente horário para a prática do futebol e os jogadores recompensaram esse facto com uma excelente partida, dos dois lados.
O Benfica entrou arrasador e cedo se colocou em vantagem, David Luiz isola Aimar que na cara de Paulo Santos não desperdiçou, abrindo o marcador a favor dos encarnados que logo depois marcaram novo golo, anulado por fora-de-jogo.
Mas, a equipa de Jorge Jesus não abrandou e antes dos dez minutos conseguiu alcançar novo golo na partida, que colocava os comandados de Carlos Brito numa má posição no jogo, os verde e brancos estavam a ser massacrados pela equipa da casa e o resultado em tão pouco tempo ficou bastante dilatado para que pudesse haver uma recuperação.
O Benfica foi coleccionando inúmeras ocasiões de golo até à meia hora de jogo, a partir daí, o Rio Ave entra no jogo e vai à procura do prejuízo e, após jogada de Mendes, João Tomás em posição favorável para fazer golo, diminui a vantagem aos 43 minutos, relançando assim os forasteiros para a disputa de pontos no estádio da Luz.
Na segunda parte, o Benfica apesar de não ter o dominio do jogo, consegue alargar a vantagem através de Saviola que bisava na partida e dava tranquilidade aos adeptos encarnados.
Aos 62 minutos iria aparecer Salvio no jogo, o argentino encontrou o faro do golo e assim aumentou para 3, os tentos de vantagem sobre a turma de Vila do Conde.
João Tomás ainda reduziu de penalty mas, Salvio voltou a dançar o tango, marcando mais um golo que selou o resultado em 5-2.
Grande noite de futebol em que no final quem brilhou foi o Benfica que acaba o ano com uma goleada com grande contribuição argentina.

Beira-Mar vence Guimarães após reviravolta

Grande jogo no EMA, "electrizante", com direito a (sucessivas) alternâncias e reviravoltas no marcador. O Beira-Mar fecha com chave de ouro o ano de 2010, já de si... inesquecível no plano desportivo. Mais três preciosos pontos conquistados por uma equipa que nunca desiste e que é motivo do nosso maior orgulho!
A grande novidade no 11 de Leonardo Jardim foi a presença de Ruben Lima, que alinhou como médio. Renan manteve-se a lateral.
O Vitória começou por assumir as despesas do jogo, ter mais tempo de posse de bola, enquanto o Beira-Mar explorava o contra-ataque. A jogar no erro do adversário, o Beira-Mar era mais perigoso do que os forasteiros. Ao cabeceamento de Douglas (2 mins.)... os auri-negros responderam com remate à barra de Djamal e jogadas perigosas de contra-golpe aos 12' e 14'. Num livre sobre a esquerda junto à área, Renan bate forte... Tatu oportuno e livre de marcação desvia para o golo!
O Vitória sente o golo e só por volta da meia-hora... recomeçou a "carregar" sobre a baliza de Rui Rego. 3 lances de golo, com Edgar sempre como protagonista: 2 vezes a rematar, 1 a assistir Douglas, Pedro Moreira cortou para canto. Até ao intervalo, os auri-negros, seguros a defender e a fazer uso da sua organização, conseguiram segurar a vantagem.

A 2ª parte começa com um "vendaval ofensivo" dos vimaranenses. Vários lances de perigo. Douglas (de cabeça), Edson (remate perigoso). Bruno Teles (quer em cruzamentos ou remates). Tudo isto em cerca de 10 minutos. Faouzi revolucionou o ataque vitoriano.
O golo do Vitória parecia uma questão de tempo... mas o que não contávamos era que viesse em dose dupla! 1.º num lance confuso na área Edgar empatou, aos 68'. Nota para o facto de William, que tem intervenção na jogada, estar em fora-de-jogo. 2 minutos depois, o Vitória de Guimarães demonstrava, uma vez mais, a sua perícia em "reviravoltas" no marcador nas segundas partes. Pereirinha, após jogada de Faouzi colocava os visitantes pela primeira vez na frente do placard.

O jogo parecia sentenciado. O Vitória demonstrava superioridade, o Beira-Mar parecia desgastado e desalentado com a marcha do marcador... até que, aos 80', Edson Sitta resolve complicar... e vê o 2.º amarelo. Leonardo Jardim, que já tinha lançado Wilson Eduardo para o lugar de Ronny (não gostou de ser substituído), aposta em Maranhão e Wang Gang (tudo por tudo). Os auri-negros voltam a acreditar que é possível "sacar" algo do jogo... e na "raça" empatam! 84', Leandro Tatu serve Wilson Eduardo que encosta para o fundo das redes de Nilson.
Apenas 4 minutos depois..., aos 88', Wilson bisa na partida, após ficar isolado diante do guardião contrário. Final épico no EMA! Agora era a vez do Beira-Mar dar uma "cambalhota" no marcador! Os jogadores do Vitória de Guimarães perderam a cabeça nos minutos finais e João Alves foi expulso por ter agredido um adversário.

Que dizer?... Grande, grande jogo. Pleno de emoção e drama. Julgamos que era impossível existir melhor forma de terminar um ano (tão) grandioso para o Beira-Mar. Com este triunfo, os auri-negros cimentam a sua posição na tabela classificativa em "águas mais do que tranquilas" e assumem o estatuto de "equipa-sensação" da prova!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SC Braga 5-0 Académica

Sporting de Braga e Académica abriam a jornada em mais um noite fria no AXA.

Apesar da Académica ter entrado melhor, o Braga foi o primeiro a marcar, por Paulo César. A Académica não se desistiu e foi respondendo com perigo, de destacar uma bola á barra num livre. Com o jogo aberto, qualquer equipa podia marcar, o Braga foi mais feliz e marcou por Paulão. Com o 2-0 a equipa de Coimbra começou a desaparecer do jogo, o Braga ia controlando e chegou ao 3-0 antes do intervalo. Keita estreou-se a marcar e mostrou a Domingos que pode contar com ele.

Ao intervalo, a eficácia bracarense fazia a diferença no jogo.

A segunda parte foi mais fraca, mas sempre no sentido da baliza da Briosa. Paulo César teve a primeira oportunidade, e muitas outras aconteceram, num jogo onde a Briosa já sabia que de Braga não levava pontos, e o Braga dominava sem acelar. O 4º golo é da autoria de Meyong, o regresso do camaronês aos golos, e este tal como Keita, mostrou a Domingos que pode contar com ele. Já com o jogo a acabar, Hugo Viana marcava o 5º e o Braga golearia a Académica.

Vitória justa, e outra vitória também no seio da equipa. Com uma equipa de recursos face às ausências de varios titulares, Domingos ganhou aqui uma equipa. Custódio, Keita, Meyong mostraram que podem contar com eles, juntando a Helder Barbosa e Guilherme, que já tinham feito um bom jogo na Luz.

Com este regresso às vitória o Braga está ultrapassa a Académica e está nas portas da Europa.

Uma noticia que tinha surgido antes do jogo, Felipe já não vai ser mais guarda-redes do Braga. O brasileiro assinou pelo Flamengo.

Sorteio da Champions

Roma-Shakhtar Donetsk
Milan-Tottenham
Valência-Schalke
Inter-Bayern Munique
Lyon-Real Madrid
Arsenal-Barcelona
Marselha-Manchester United
Copenhaga-Chelsea

Sorteio da Liga Europa

Nápoles-Villarreal
Glasgow Rangers-Sporting
Sparta Praga-Liverpool
Anderlecht-Ajax
Lech Poznan-Sp. Braga
Besiktas-Dínamo Kyev
Basileia-Spartak Moscovo
Young Boys-Zenit São Petersburgo
Aris Salónica-Manchester City
PAOK-CSKA Moscovo
Sevilha-F.C. Porto
Rubin Kazan-Twente
Lille-PSV Eindhoven
Benfica-Estugarda

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Liga Europa: FC Porto 3-1 CSKA Sofia

O Porto terminava a fase de grupo Liga Europa, em casa, frente ao CSKA de Sofia, com o apuramento e o primeiro lugar garantido.

Com algumas alterações no 11, o Porto entrou forte e dominou por completo a primeira parte. Walter, Falcão e Belluschi eram os jogadores que mais visavam a baliza dos bulgaro, mas foi curiosamente um defesa central a marcar o primeiro golo. Otamendi, rematou na área e deu a vantagem aos portistas. Vantagem essa que não se modificou até ao intervalo. Uma vantagem justa, visto que o CSKA, só chegou com perigo à baliza de Helton, no ultimo minuto da primeira parte.

A segunda parte iria começar como terminou a primeira, com o CSKA a atacar, mas desta vez mais eficaz e a marcar. Com o empate estabelecido, o Porto carregou, teve oportunidades, mas só chegou ao golo ao minuto 54, por Ruben Micael. Logo a seguir, Falcão é derrubado na área, é marcado penalty, mas o colombiano falha-o e perde a oportunidade de marcar mais um golo da Liga Europa. Com o Porto em vantagem, o jogo arrefeceu e começou a ficar fraco. Só na recta final é que voltou a animar, com o golo de James Rodriguez e uma bola à trave de João Moutinho.
No final, vitória justa do Porto, que continua invicto.

Sorteio da Taça de Portugal

F.C. Porto-Pinhalnovense
Rio Ave-Benfica/Olhanense
Académica/U. Madeira/Bombarralense/Louletano-V. Setúbal Varzim/Gondomar/Ribeirão/Merelinense-V. Guimarães.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mais um passo...

O Vitória recebeu e venceu o Torreense por duas bolas a zero, num jogo a contar para os Oitavos de Final da Taça de Portugal.
Num jogo em que o Vitória era obrigado a ganhar, não vacilou e carimbou a passagem para os Quartos de Final com golos de Egar e Toscano.
O Vitória foi controlando sempre o jogo e aos 15'min chega ao golo por intermédio de Edgar após um cruzamento da direita efectuado por João Alves. Com a vantagem no marcador o Vitória foi perdendo fulgor e o Torreense chegou mesmo a assustar e chegaram a ouvir-se alguns assobios das bancadas. Após o intervalo, o Vitória vinha decidido a arrumar a partida e criou vários lances para golo. Aos 66'min, aconteceu o regresso de Toscano aos golos. O brasileiro aproveitou uma segunda bola após um remate de Edson e meteu a bola na gaveta.

Pontos Positivos

Edgar: Continua a marcar golos e já leva oito com a camisola do Vitória.
Toscano: Manuel Machado meteu-o ao intervalo e este não desiludiu, entrou muito bem no jogo e regressou aos golos.

I: http://conquistadorvsc.blogspot.com/

Leixões afastado da Taça na lotaria das grandes penalidades

Pelo segundo ano consecutivo o Pinhalnovense está nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Desta vez teve o arrojo de afastar o histórico Leixões em pleno Estádio do Mar, numa peleja dirimida até ao desempate através de grandes penalidades.
Despressurizado, liberto de proibições, sem qualquer tique de arrogância ou de vitimização. Belo jogo de taça, mais uma prova da inexistência de sectarismo e de classes sociais empilhadas nesta prova. Leixões e Pinhalnovense foram iguais durante 120 minutos (e mais uns pozinhos) ,
Rol de acontecimentos estonteantes, perigo a rondar cada uma das balizas e dois guarda-redes em alerta vermelho. Em estratégias diametralmente opostas, é verdade, os conjuntos entraram viperinos e só surpreende não ter havido mais golos.
O Leixões assente num futebol mais suave, entregue ao talento de Oliveira e às movimentações de Rui Pedro e Tiago Cintra; o Pinhalnovense coriáceo nas suas fundações defensivas e a procurar obsessivamente a cabeça do experiente Miran e a velocidade do agitador Quinaz.
Num desses momentos, a bola saiu da direita e atingiu em cheio o coração da área do Leixões. Grande penalidade de Danilo sobre Miran, exemplarmente transformada por Quinaz. O Leixões pagava, por esta altura, a absurda desconcentração demonstrada na hora do remate: Oliveira, Tiago Cintra e Rui Pedro, nenhum deles teve a lucidez necessária para ajustar o enquadramento com a baliza.
Augusto Inácio sentiu necessidade de agitar as águas do Mar, colocou mais dois avançados em campo (Felix e Feliciano), mas o melhor que alcançou foi o golo de acesso ao prolongamento. Danilo, num belo cabeceamento, desfeiteou Pedro Alves e serenou os ânimos. Por pouco.
Embora a posse de bola reforçasse a superioridade estatística do Leixões, o Pinhalnovense manteve-se manhoso e absolutamente concentrado. Não houve sossego até final do minuto 90 e muito menos no tempo de prolongamento. Aí falou mais alto o medo de perder do que o ardor da vitória. Menos risco, menos brilhantismo e a decisão protelada até às inevitáveis grandes penalidades.


FICHA DE JOGO:
Jogo no Estádio do Mar, em Matosinhos
Cerca de 1200 espectadores
Árbitro: Cosme Machado (AF Braga)


LEIXÕES: Paulo Ribeiro; Jean Sony, Zé Pedro, Danilo e Laranjeiro; Cauê, Rúben (Felix, 46), Fábio Espinho (Feliciano, 46) e Oliveira (Pedro Santos, 79); Rui Pedro e Tiago Cintra.
Suplentes não utilizados: Fonseca, Tininho, Sales e Paulo Tavares.
Treinador: Augusto Inácio


PINHALNOVENSE: Pedro Alves I; Diogo Figueiras, Dorival, Tomaz e Luís Sousa; Semedo e Pedro Alves II (Dionísio, 70); Miguel Soares, Mustafá e Quinaz; Miran.
Suplentes não utilizados: Renato Mata, Caipiro, Peixoto, Hélder Monteiro, Hugo Costa e Adul.
Treinador: Paulo Fonseca


Cartões amarelos: Zé Pedro (41), Luís Sousa (45), Pedro Alves II (52), ), Oliveira (57), Tomaz (58), Cauê (76), Miran (81), Tiago Cintra (83), Quinaz (87), Miguel Soares (109) e Felix (119)
Cartão vermelho: Felix (120)
Golos: Quinaz (41, g.p.) e Danilo (54)

In http://leixoes-sc.blogspot.com/

Taça de Portugal

Benfica 2-0 SC Braga



FC Porto 4-0 Juv. Évora



V. Setúbal 2-1 Sporting



V. Guimarães 2-0 Torreense



Rio Ave 4-1 Atlético



Leixões 4-5 Pinhalnovense (após g.p.)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Liga ZON Sagres: Análise da jornada 13

TUDO COMO ANTES

O FC Porto esteve a um passo, um pequeno passinho, de empatar pela segunda jornada consecutiva, ceder terreno e ver o Benfica, vencedor no início da ronda, encurtar a distância para seis pontos. Seria um tónico, uma motivação, um mote para a concorrência. O dragão escorregou, abanou, mas manteve-se em pé, não caiu, conseguindo vencer, prolongar a invencibilidade que ostenta com altivez e honra, mantendo os adversários distantes do seu trono. Benfica e Sporting cumpriram as suas missões: longe de serem brilhantes, venceram e esperaram que o líder fraquejasse. A resposta do FC Porto, apesar das tremuras, foi positiva, vitoriosa, desoladora. E tudo está como antes. Tal como no fundo: Naval e Portimonense estão em situação delicada.

O pior jogo do FC Porto. Assim mesmo, sem rodeios, indo directo ao assunto: o dragão esteve abúlico, desinspirado, sem graça, sem rasgo e sem o mesmo dinamismo inicial. Ganhou, continua invicto, segue a sua caminhada, dá passos largos rumo ao seu objectivo e mantém os rivas atrasados, distantes, desmoralizados. Mas este FC Porto habituara a ser convincente, pressionante, dominador, asfixiando o adversário, criando oportunidades em catadupa, dizimando as defesas contrárias e marcando muitos golos. Era elegante, senhorial, requintado. Agora está mais pragmático, sente o cansaço a acumular, mostra sinais de desgaste e treme. Esteve, depois de Alvalade, pertinho de um novo empate. No final, depois de ter desligado e visto o Vitória crescer, o Dragão sorriu, respirou, pulou de alegria quando Jaílson atirou uma grande penalidade para a bancada. O golo de Hulk, na primeira parte, de penalty, valeu ouro.

Óscar Cardozo e Javier Saviola, avançados, goleadores, dupla finalizadora do Benfica, suportes da equipa campeã nacional da temporada passada, de regresso ao activo. O activo de ambos são os golos. Vivem deles. Tacuara fora decisivo ante o Beira-Mar, num regresso perfeito, marcando e assistindo, fazendo, também, com que o parceiro de ataque melhorasse os seus níveis e marcasse. Saviola cresce com Cardozo ao lado: é uma evidência. O jogo com o Olhanense teve a dupla em destaque. Além de Marcelo Moretto. A equipa algarvia começara bem, criara perigo, deixara a nu a insegurança e os receios deste Benfica, titubeante, mas acabou traída, num verdeiro hara-kiri, por Moretto, guarda-redes brasileiro, num frango colossal a cabeceamento de Cardozo. O Benfica ganhou conforto, ascendente e no segundo tempo, com Saviola, aumentou a vantagem. Dois-zero, jogo comme si comme ça.

A posição do Sporting é ingrata. O leão saiu de uma temporada de pesadelo, colocou a cabeça de fora, respirou, renovou ambições, fez um upgrade, deixou boas indicações, mas foi cedendo, tropeçando, titubeando. Está com treze pontos de atraso. Barreira longa, dura, desencorajadora. Apresenta, agora, melhorias, sinais de alguma regularidade, ganhou maior consistência com o regresso de Pedro Mendes e com o fortalecimento de André Santos, conseguiu subir o nível. No Algarve, ante um Portimonense carente de pontos, marcou por Postiga, sofreu o empate num desvio oportuno de Pires, teve na memória o passado recente, mas impôs-se, marcando, por duas vezes, antes do intervalo, em remates certeiros de Maniche e André Santos. Geriu, depois, a vantagem, resguardou-se e impediu, em compacto, que o Portimonense reduzisse. Ganhou e ascendeu à terceira posição - em igualdade com o Vitória de Guimarães.

Os vimaranses, depois de derrotados pelo Marítimo, voltaram, em casa, a ceder pontos. Ante o Paços de Ferreira, mantendo a tradição, o Vitória não foi além de um empate (1-1), sentindo, por isso, a colagem do Sporting e a aproximação de União de Leiria e Nacional, concorrentes por lugares europeus, ambos vencedores: a equipa leiriense derrotou o Sp.Braga, em verdadeira queda livre, somando erros e desaires, por 3-1, ao passo que os madeirenses, em casa, bateram a Naval (2-1). A equipa da Figueira da Foz, mesmo depois da entrada de Rogério Gonçalves, não consegue acertar o passo - tem somente cinco pontos - e ocupa, com o Portimonense - tem oito -, as últimas posições. Rio Ave e Beira-Mar, procurando estabilidade, empataram a um e no encerramento da jornada, em Coimbra, o Marítimo, atingindo o pico da sua retoma após um início confrangedor, goleou os estudantes (1-5). Bela recuperação da equipa madeirense.

NOTA: Devido a motivos de força maior, a análise da jornada treze da Liga ZON Sagres apenas pôde ser colocada online agora.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sougou e Vinícius na mira do Braga

O Sporting de Braga pode já estar no mercado de Inverno por mais 2 reforços na sua equipa.
Sougou, jogador da Académica, pode vir a ingressar na equipa bracarense este Inverno. O seu contracto com a equipa de Coimbra está prestes a acabar e já foram feitos contactos com o jogador para a mudança de clube.
Vinícius é uma das revelações da Liga, joga no Olhanense e é trinco. O acordo entre os dois clubes já está concretizado, bastando o sim do brasileiro.
A concorrência era muita mas os argumentos utilizados por António Salvador foram convincentes, levando Isidoro Sousa a aceitar o acordo e a autorizar a negociação que se segue entre o clube minhoto e o brasileiro.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Liga Zon Sagres

A Liga Zon Sagres está quase a chegar a meio e já só falta uma jornada para completar o ano de 2010, num campeonato onde se têm destacado vários jogadores de clubes mais pequenos e que neste mercado de inverno poderão dar o salto a um grande ou até a clubes estrangeiros.
Há que ter também em conta as necessidades de FC Porto, Benfica, Sporting e Braga, principalmente os rivais de Lisboa deverão estar activos neste mercado, são as equipas mais necessitadas no que toca a reajustar o plantel de forma a poder dar ainda alguma luta no campeonato ao lider Porto e para atacar a Liga Europa, sendo esses os principais objectivos de ambos os clubes.
O FC Porto que ainda não foi derrotado esta época, encontra-se em primeiro no campeonato e vai passeando pela taça de Portugal e na Europa e sendo assim será dificil haver mexidas nos «dragões», mesmo que os «tubarões» do futebol estejam de olho em alguns dos jogadores azuis e brancos.
O Sporting de Braga já não tem grandes aspirações de lutar pelo titulo, encontra-se na oitava posição e foi recentemente eliminado na "Champions" e devido a tudo isso poucas coisas deverão mudar na equipa do Minho, podendo haver um reajuste ou outro.
Voltando aos jogadores que actuam na Liga Zon Sagres damos o mérito a três jogadores para cada posição que se destacaram em clubes com "outros objectivos".

Guarda-redes:
Rafael Bracalli (Nacional)
Romuald Peiser (Académica)
Hugo Ventura (Portimonense)

Defesas Laterais Direitos:
Alex (Vitória Guimarães)
Markus Berger (Académica)
João Gonçalves (Olhanense)

Defesas Centrais:
Felipe Lopes (Nacional)
Jardel (Olhanense)
Valdomiro (Vitória Setúbal)

Defesas Laterais Esquerdos:
Bruno Teles (Vitória Guimarães)
Panandetiguiri (União Leiria)
Tiago Pinto (Rio Ave)

Médios Centro:
Luis Alberto (Nacional)
Diogo Melo (Académica)
Rafael Miranda (Maritimo)

Médios Direitos:
João Ribeiro (Vitória Guimarães)
Sougou (Académica)
Djalma (Maritimo)

Médios Esquerdos:
Paulo Sérgio (Olhanense)
Targino (Vitória Guimarães)
Candeias (Portimonense)

Médios Ofensivos:
Pecnick (Nacional)
Laionel (Académica)
Tchô (Maritimo)

Avançados:
Kléber (Maritimo)
Carlão (União Leiria)
João Tomás (Rio Ave)


Quais os jogadores das equipas "mais pequenas" gostaria de ver na sua equipa?Qual o onze ideal dos jogadores dessas equipas?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Champions League: Shaktar Donestk 2-0 SC Braga

Era o dia em que se pedia aos Gverreiros para suarem ainda mais as camisolas, pois era preciso que os jogadores fizessem algo de brilhante em Donestk. Era preciso ganhar por 4 golos de diferença ao Shaktar ou esperar que o Arsenal não ganhasse ao Partizan e ganhar, nem que fosse por 1, ao Shaktar.

A missão parecia impossivel, mas o Braga entrou forte, pressionando o Shaktar e estando muito bem defensivamente. Com o passar do tempo o Shaktar foi tomando conta do jogo, mas sem criar muitas oportunidades de perigo. O Braga no capitulo defensivo esteve bem e o jogo foi até ao intervalo com o nulo justo. No outro jogo o Arsenal ganhava por 1-0 e o Braga tinha que marcar 4 golos na segunda parte.

Apareceram os Gverreiros com vontade de fazer história, mas apesar de jogar no meio-campo ucraniano, as oportunidades não apareciam. A vontade dos Gverreiros ficou mais forte quando o Partizan empatou em Inglaterra. O sonho tomava forma, o Braga só precisava de ganhar o jogo para se qualificar. Mas apesar da vontade ser muita, faltava algo mais para o Braga marcar o golo e ia sendo o Shaktar que criava perigo.

O sonho durou 20 minutos, altura em que o Braga sofre um golo e o Arsenal marca o 2º. O sonho estava agora mais longe, pois o Braga tinha que marcar 5 golos. Não marcou e sofreu o 2º.

Acabava aqui a aventura bracarense na liga milionária, num jogo fraco, onde o Braga controlou o Shaktar.

A aventura terminava, mas o orgulho por esta equipa é cada vez maior. Esta é a ultima vez que escrevo sobre o Braga na Champions, mas despeço-me com muito orgulho. Olho para trás e relembro o trajecto desta equipa, um sonho que começou hà muito tempo, quando Salvador pegou num clube e muitos diziam que a Champions era uma utopia. A estreia começou frente ao Celtic, depois veio a noite mágica de Sevilha, as duras derrotas com que muitos fizeram o funeral ao Braga, a brilhante noite frente ao Arsenal. Se me dissessem que eliminariamos o Celtic e Sevilha, marcando 4 em Sevilha, ganhariamos ao Arsenal e lutariamos até ao fim pela qualificação, eu diria que era um sonho. Hoje foi uma realidade.

Olho para trás, relembro o hino da Champions a ecoar no Estádio AXA, o Braga que foi e vai ser falado por todo o mundo, e só tenho uma coisa a dizer:

OBRIGADO GVERREIROS.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sporting sobe ao pódio com vitória no Algarve

O Sporting deslocou-se ao Estádio do Algarve e derrotou o Portimonense por 3-1, a eficácia leonina na primeira parte permitiu esta vitória por dois golos de diferença e assim alcança o Vitória de Guimarães no terceiro lugar da tabela classificativa, somando 22 pontos no campeonato estando a cinco do rival Benfica.
O Portimonense entrou no jogo com vontade e procurou criar perigo com remates de meia distância, nomeadamente através de Pedro Silva, jogador que está emprestado precisamente pelo clube de Alvalade e que tentou neste jogo mostrar serviço.
Mas aos poucos o Sporting controlou a partida e Hélder Postiga abriu a contagem para os visitantes, livre apontado por Maniche que Ventura defende mas na insistência o avançado 28 anos confirmou a sua boa forma, facturando pela segunda vez no campeonato e pela décima vez em jogos oficiais ao serviço do Sporting e da selecção.
Os algarvios vão chegar à igualdade após livre convertido por Pedro Silva que Pires concretiza, aproveitando uma distração da defesa leonina.
Ainda assim os «leões» foram rápidos a responder e voltaram a colocar-se em vantagem com um golo de Maniche após assistência de Evaldo.
Já nos descontos, André Santos fez o resultado final num belo remate seguindo de uma fantástica assistência de Hélder Postiga que mostra não só boa forma a marcar como a oferecer golos.
Na segunda parte, o Sporting segurou o resultado e alcançou os três pontos que coloca a formação de Paulo Sérgio no terceiro posto.

Liga Orangina:Santa Clara 1-0 Estoril

O Santa Clara confirmou este domingo a sua invencibilidade em casa na época 2010/2011, derrotando o Estoril por 1-0, em jogo da 10.ª jornada da Liga de Honra.
O Estoril foi a equipa que mais pressionou durante todo o encontro, mas os encarnados de Ponta Delgada criaram melhores oportunidades de concretização, obtendo na primeira parte o único tendo do encontro.
Aproveitando um falhanço da defesa do Estoril na área, Moreira marcou aos 37 minutos.
O golo encarnado poderia ter acontecido sete minutos antes, quando Monteiro, isolado, atirou à trave da baliza de Cleber.
Antes, Paulo Sérgio e Anderson Luís tinham obrigado o guarda redes Ney a defender com dificuldade para canto.
No regresso dos balneários, o Santa Clara desperdiçou a possibilidade de ampliar a vantagem, com Monteiro, aos 47 minutos, a atirar de cabeça, proporcionando uma boa defesa a Cleber.
Com a equipa açoriana recuada, a parte final do encontro ficou marcada pelo domínio do Estoril, que não conseguiu, porém, criar grandes oportunidades de golo nem repor a igualdade.
Os canarinhos, que continuam sem vencer fora de portas, ocupam agora a 10.ª posição da tabela, com 12 pontos e na próxima jornada recebem, na Amoreira, o Arouca, líder do campeonato, com 17 pontos.
In GD Estoril Praia (Blogue Parceiro)

Liga Orangina:Leixões 3-0 Fátima

Uma vitória importantíssima foi aquela que o Leixões alcançou esta tarde no Estádio do Mar diante do Clube Desportivo de Fátima. O conjunto dirigido por Augusto Inácio foi alvo de algumas alterações como a entrada para o onze inicial de José Pedro Cepeda que completou o seu primeiro jogo oficial no clube de Matosinhos apesar de já ter alinhadas por várias vezes na Liga do Futuro.
90 minutos de futebol em que a chuva foi dominante e principalmente na segunda parte era o pontapé para a frente para tentar concretizar golos. Oliveira aos 45 na sequência de uma suposta falta do guarda-redes do Fátima fez com que o Leixões conseguisse fazer o 1.º golo em cima do intervalo.
A equipa leixonense viria a dilatar a vantagem por intermédio de Cauê aos 58 minutos. Já com Tiago Cintra em campo depois de ter substituído Rui Pedro, aos 80' o Leixões fechou o resultado com um bonito golo.
O resultado final foi molhado e muito suado. 3 pontos importantíssimos que pemitem ao Leixões e à equipa de Augusto Inácio colocar-se na vice-liderança da Liga de Honra. O Leixões está a 1 pontinho da liderança ocupada pelo Arouca.

Rio Ave e Beira-Mar empatam a uma bola

Num jogo marcado pelo mau tempo (vento e chuva) e num relvado encharcado, Rio Ave e Beira-Mar dividiram pontos. Resultado inteiramente justo, considerando o equilíbrio entre as duas equipas.
Leonardo Jardim, como era previsível, fez regressar André Marques ao 11 inicial (e à lateral esquerda). Renan subiu para o meio-campo. Meia-surpresa a inclusão de Rui Varela na frente de ataque ao lado de Tatu. Beira-Mar alinhou em 4-4-2 losango. Sérgio Oliveira preterido (relativamente ao jogo vs Benfica).

O Beira-Mar, a favor do vento na 1ª parte, entrou muito bem na partida. Apesar de jogar fora de portas... não teve qualquer receio de assumir as despesas de jogo e dominou/controlou as operações nos minutos iniciais. Face às condições metereológicas e ao estado do relvado, assistiu-se a um jogo muito disputado a meio-campo, de luta, “antes quebrar do que torcer”.

O Rio Ave, lentamente, foi equilibrando e João Tomás e Éder obrigam Rui Rego a defesas atentas (21’ e 22’). O Beira-Mar, sempre a jogar “olhos nos olhos” responde, aos 31’, por Rui Varela, de cabeça, após cruzamento de Rui Sampaio na direita e no minuto seguinte Djamal rematou para Paulo Santos defender a punhos.

Emoção nos minutos finais da 1ª parte: Aos 38’, a melhor oportunidade para os auri-negros: Renan arranca pela esquerda, cruza... João Luiz, em boa posição, desvia.... e a bola passa a rasar o poste! o Rio Ave ameaçou aos 44' e 45' com cruzamentos perigosos de Tiago Pinto e Bruno Gama, a que, no entanto, Yazalde e João Tomás não corresponderam.

Ao intervalo, o nulo ajustava-se na perfeição. Pouco futebol (também pudera!) mas destacamos a boa atitude dos aveirenses. Nunca virou a cara à luta e procurou sempre alvejar a baliza contrária.

Para a 2ª parte estavam reservados os golos e a chuva! Meu Deus... que grande molha apanhámos! ;)) Os locais, agora a favor do vento, entraram muito forte. Logo aos 46’ Yazalde falha um golo na cara de Rui Rego mas no minuto seguinte... Livre marcado por Bruno Gama, confusão na área... a bola sobra para Yazalde que inaugura o marcador. A festa vilacondense durou pouco tempo. 3 minutos depois, canto a favor do Beira-Mar, Paulo Santos sai mal... e a bola sobra para Tatu que empata a partida!

Com os golos... a partida ganhou interesse, “bola cá, bola lá”, João Luiz não aproveita mais uma saída de Paulo Santos e pouco depois dão-se os 2 casos do jogo: 2 golos anulados, um para cada equipa. 60’ – jogada de Renan pela esquerda, cruzamento para Tatu que encosta para o fundo das redes. Segundo o auxiliar, o avançado brasileiro estava em posição de fora-de-jogo. Pelo mesmo motivo, João Tomás viu, aos 65’ um golo ser anulado, depois de ganhar duelo/disputa de bola com Rui Rego.

A partir daqui, o jogo caiu de intensidade e o Beira-Mar começou a pensar em segurar o empate. Nós, na bancada, com tanto vento e chuva... só pedíamos o fim do jogo :))) O resultado final, para além de ser justo » equilíbrio, número de oportunidades (para cada equipa) semelhante, igualdade até nos casos do jogo (1 golo anulado para cada lado) é bom para as aspirações dos aveirenses na prova. Mais um ponto somado fora de portas e frente a uma equipa do “mesmo campeonato”.

Liga Orangina:Feirense 2-1 Moreirense

O Feirense regressou hoje às vitórias diante do Moreirense ao derrotar os cónegos por 2-1.
Quim Machado efectuou algumas alterações em relação ao onze utilizado na Póvoa e as trocas surtiram efeito já que o Feirense realizou uma exibição de muito bom nível. Num jogo de quase sentido único, a baliza do Moreirense, os comandados de Quim Machado dominaram toda a primeira parte, com relevancia para os últimos quinze minutos onde a superioridade fogaceira foi bastante evidente. A melhor oportunidade de golo para o Feirense surgiu já muito perto do intervalo quando Roberto, pressionado por um adversário, cabeceou ligeiramente ao lado do poste da baliza de Tigrão após um excelente cruzamento de Diogo Cunha. Minutos antes havia sido o Moreirense a criar algum perigo quando Antchouet rematou forte para uma defesa difícil de Paulo Lopes.

Na segunda parte o Feirense entrou determinado a pressionar ainda mais a equipa de Jorge Casquilha e cedo os "azuis" criaram oportunidades de golo. Aos 55 minutos Vasco Santos anulou, e bem, um golo a Roberto por fora de jogo. Após uma jogada confusa na área forasteira, Roberto apareceu solto na pequena área e introduziu a bola na baliza de Roberto Tigrão, mas o avançado estava bastante adiantado e o lance foi anulado.

Aos 63 minutos, na cobrança de um canto, Luciano, ao primeiro poste, cabeceou com êxito e fez o 1-0 a favor do Feirense. Este golo colocava justiça no marcador face ao evidente domínio da equipa de Quim Machado no jogo. Jorge Casquilha decidiu correr atrás do prejuízo e fez subir a sua equipa mas a falta de soluções para ultrapassar a boa organização fogaceira era gritante. O Moreirense abriu espaços na sua defensiva e só com muita sorte não sofreu o segundo golo, pois, o Feirense ia criando algumas boas situações de golo que só por mera infelicidade não foram concretizadas.

Aos 83 minutos o Moreirense arrancou uma falta já no meio-campo feirense e na cobrança da mesma Castro apareceu em zona de finalização para, de cabeça, empatar a partida. Foi um enorme balde de água fria para a equipa e para os adeptos fogaceiros.

Quim Machado fez entrar Moisés e este viria a ser preponderante no resultado final. Já em período de descontos a bola é endereçada ao avançado que se isola pelo lado direito e, já dentro da área, é travado em falta por André Micael. Vasco Santos não teve duvidas e marcou de imediato grande penalidade a favor do Feirense que foi superiormente convertida por Roberto que, desta forma, repôs a justiça no resultado final.

No final do jogo Luciano, autor do primeiro golo, enalteceu o espitito e a união de grupo demonstrado em campo enquanto que Quim Machado, visivelmente bastante satisfeito com a sua equipa, realçava a justiça no resultado final.
Com este resultado o Feirense soma agora 15 pontos e sobe provisoriamente ao quarto lugar da tabela ficando a um ponto dos lideres da prova.
In CD Feirense (Blogue Parceiro)

Paços leva um ponto do D.Afonso Henriques

O Vitória recebeu o Paços de Ferreira e mais uma vez não conseguiu levar de vencido os castores.
Num jogo em que houve pouco futebol, Nilson salvou o 0-1 com uma excelente defesa e pouco tempo depois foi o Vitória a adiantar-se na frente do marcador por intermédio de Edgar aos 35´min. O ponta de lança brasileiro voltou a marcar e já leva 5golos no campeonato. Na segunda parte o Paços voltou com vontade e fez o golo do empate num lance em que João paulo faz um corte algo esquesito e coloca a bola à mercê de Nelson Oliveira, que aproveitou muito bem para empatar a partida.
In Conquistador VSC (Blogue Parceiro)

sábado, 4 de dezembro de 2010

António Salvador por mais 3 anos

António Salvador vai continuar como presidente do Sporting Clube de Braga.

Ontem, sexta-feira, Salvador foi releito por unanimidade, sem ser preciso uma votação e recebeu ainda voto de aclamção na Assembleia Geral do clube. José Mendes é o novo comandante das reuniões magnas dos bracarenses, com Gaspar Vieira a orientar a pasta do Conselho Fiscal e Mesquita Machado a organizar o Conselho Geral.

Salvador agradeceu promete mais para o clube.

«Como não surgiu nenhuma candidatura alternativa assumo a responsabilidade de continuar a gerir os destinos do Braga. E é com enorme orgulho que o faço, correspondendo ao apelo e apoio de milhares de sócios. Faço-o de corpo e alma. Já somos, e queremos continuar a ser, uma escola de campeões, no desporto e na vida. Sou uma pessoa que gosta de desafios e tudo farei para que o Sp. Braga continue a ser um exemplo de gestão, organização e modernidade, sempre à procura de novos êxitos desportivos. Recuso-me a fazer promessas vãs ou a vender ilusões. Apenas vos digo que continuarei a servir o Braga de uma forma séria, responsável, dedicada e apaixonada.»

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Equipa do ano 2010 com 4 portugueses nomeados

Já são conhecidos os nomeados para a equipa do ano 2010.

Portugal conta com 4 jogadores para a equipa do ano.

Começa na baliza, onde Eduardo luta por ser guarda-redes do ano com Casillas, De Gea, Julio César e Stekelenburg.

Na defesa, Fabio Coentrão é o nome português e luta com Ashley Cole, Van Bronckhorst, Riise e Michel Bastos.

Cristiano Ronaldo, como vem sendo habitual está na luta por um lugar na equipa do ano, que já conquistou 2004, 2007, 2008 e 2009. Robben, Zanetti, Dirk Kuyt e Adam Johnson são os principais adversarios.

No banco de treinadores mora o ultimo português, José Mourinho, que ganhou tudo a época passada, luta com Vicente del Bosque, Quique Flores, Van Marwijk e Van Gaal.

Guarda-redes: Casillas (Real Madrid), De Gea (At. Madrid), Júlio César (Inter), Eduardo (Génova) e Stekelenburg (Ajax).

Defesa-central: Puyol e Pique (Barcelona), Lúcio e Samuel Walter (Inter), David Luiz (Benfica), Bonucci (Juventus), Hangeland (Fulham), Lugano (Fenerbahçe), Diawara (Marselha) e Douglas (Twente).

Defesa-direito: Sergio Ramos (Real Madrid), Maicon (Inter), Lahm (Bayern), Van der Wiel (Ajax) e Ivanovic (Chelsea).

Defesa-esquerdo: Ashley Cole (Chelsea), Fábio Coentrão (Benfica), Van Bronckhorst (Feyenoord), Riise (Roma) e Michel Bastos (Lyon).

Médio-centro: Xavi (Barcelona), Khedira (Real Madrid), Cambiasso (Inter), Van Bommel e Schweinsteiger (Bayern).

Médio-direito: Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Robben (Bayern), Zanetti (Inter), Dirk Kuyt (Liverpool) e Adam Johnson (Manchester City).

Médio-esquerdo: Iniesta (Barcelona), Malouda (Chelsea), Cassano (Sampdoria), Di María (Real Madrid) e Bale (Tottenham).

Médio-centro: Fabregas (Arsenal), Sneijder (Inter), Özil (Real Madrid), Honda (CSKA Moscovo) e Müller (Bayern.

Avançado: David Villa e Messi (Barcelona), Eto´o e Diego Milito (Inter), Higuaín (Real Madrid), Forlán (At. Madrid), Tévez (Manchester City), Luis Suárez (Ajax), Drogba (Chelsea) e Lukaku (Anderlecht).


A votação decorre no site da UEFA.