quinta-feira, 31 de março de 2011

Liga Orangina:Estoril 2-2 Trofense

O Trofense deslocou-se à Amoreira e saiu de lá com um ponto, num dos jogos mais interessantes da 23ª jornada da Liga Orangina, num confronto que opunha o sexto ao segundo classificado da competição em que a diferença pontual entre os dois emblemas era de apenas seis pontos.
Continua a luta por um lugar no principal escalão do futebol português e o Trofense é um forte candidato à subida e na abertura da jornada foi ao António Coimbra da Mota enfrentar a formação "canarinha".
O primeiro golo surgiu para a equipa da casa por intermédio de Luís Leal que abriu o marcador já no fim do primeiro tempo.

A segunda parte abriu com o golo do empate logo aos 48 minutos, o autor foi Licá jogador emprestado pela Académica à formação da Trofa.
De seguida, Alex Afonso desperdiça uma grande penalidade para o Estoril Praia e quinze minutos depois os visitantes fazem a reviravolta com um bis de Licá.
Já ao cair do pano, o Estoril empata a partida com um tento de Clodoaldo que de cabeça restabeleceu a igualdade que não agrada a nenhuma das equipas, mas que acaba por ser o resultado final.
O Trofense desaproveitou a oportunidade para ultrapassar a Oliveirense na liderança enquanto que o Estoril perdeu a hipótese de provisóriamente subir ao quarto posto.
Nesta jornada destaque ainda para o duelo entre o primeiro e o terceiro classificado, Oliveirense e Feirense respectivamente.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Bruno César no Benfica


O Benfica já começa a preparar a proxima época e já contratou um jogador.
Bruno César, médio, vem do Corithians e não se sabe o preço que custou, mas com a imprensa a revelar a quantia de 5 milhões de euros.

Comunicado:

«Bruno César assinou pelo Benfica

A Sport Lisboa e Benfica-Futebol, SAD, vem informar que chegou a acordo com o SC Corinthians para a transferência definitiva do atleta Bruno César Zanaki. O contrato de trabalho desportivo que liga a Sociedade ao atleta é válido por seis épocas desportivas, com início a 1 de Julho de 2011 e válido até 30 de Junho de 2017.»

Portugal 2-0 Finlândia

segunda-feira, 28 de março de 2011

Taça de Portugal: Académica 0-0 Vitória Sport Clube

Já está....
Pela quinta vez na História do nosso Clube, o Vitória vai participar no dia 22 de Maio na Final da tão desejada Taça de Portugal.
Sobre o jogo, não há muito a dizer. A Académica fez pela vida, mas nunca foi capaz de ultrapassar Nilson. O Vitória limitou-se a defender e a aproveitar os espaços criados com o avanço no terreno da Académica, tendo Targino, João Ribeiro e Toscano estado muito bem lá na frente e até criaram algumas ocasiões onde o Vitória poderia ter marcado e arrumado a questão.
Foram 95 minutos de sofrimento,mas que valeram a pena. Estar naquele estádio foi simplesmente lindo. Se durante o jogo a festa era muita, então quando Bruno Paixão apitou para o final do encontro, foi a verdadeira explusão de alegria dos Vitorianos.
Abraços, saltos, gritos, lágrimas, houve um pouco de tudo... Os jogadores também festejaram com enorme euforia e “entregaram-se” aos adeptos...

Mas atenção.... Isto ainda não acabou.....
Dia 22 de Maio, ainda temos uma palavra a dizer....
Se vai ser complicado trazer a Taça? Vai certamente...
Impossível? Não, não é impossível...
Se podemos sonhar em ver a nossa equipa trazer a primeira Taça para Guimarães? Podemos sim...

Vamos continuar a apoiar esta equipa... A final da Taça ainda demora a chegar,vamos agora pensar no Campeonato e assegurar o melhor lugar possível. Vamos lutar pelo terceiro lugar,dê para onde der.. Na próxima semana é para vencer o Sporting e continuar a sonhar....

http://www.conquistadorvsc.blogspot.com/

Olhanense 0-2 SC Braga

Sporting de Braga e Olhanense disputavam o jogo em atraso, com ambas as equipas a precisarem de uma vitória para continuarem a lutarem pelos seus objectivos.

O jogo começou bem, com o Braga a criar perigo, quase sempre pelas alas e com o Olhanense a assustar Artur num remate de longe. Na melhor fase do jogo o Braga marcou, já depois de varias oportunidades. Alan foi o autor do golo, depois de cruzamento de Ukra e o brasileiro, desmarcado, rematou ao segundo poste. O golo fez mal às equipas que baixaram de ritmo de jogo, mas o Braga tinha o jogo controlado e era quem criava mais perigo.

Ao intervalo, o resultado era justo pois o Braga tinha sido mais forte.

Na segunda parte pouco mudou, o Braga controlava o jogo e Olhanense pouco perigo criava, ainda assim estava mais perigoso que na primeira parte. Perto do final, Ricardo Baptista derrubou Lima, foi marcada grande penalidade e o guarda-redes foi expulso. Com Djalmir na baliza, visto que não havia mais substituições, Alan bisou na partida e matou assim o jogo.

No final, uma vitória justa, da equipa que controlou sempre o jogo. Com esta vitória, oBraga está a um ponto do 3ºlugar.

sábado, 26 de março de 2011

Hoje é dia de eleições no Sporting

Os sportinguistas vão hoje dia 26 de Março eleger o próximo presidente, o 46º da história do Sporting Clube de Portugal e talvez o mais importante de sempre, visto que, estará nas suas mãos a salvação de um clube centenário que atravessa uma grave crise.
Opções não faltam, mas incertezas ainda há muitas, até porque, nenhum dos candidatos dá total garantia de sucesso, pelo que, os sócios leoninos poderão avançar pela ruptura total com o passado e dar uma nova identidade ao clube ao invés da continuidade do projecto "Roquette".
São 5 candidatos mas só um vencerá as eleições e esse terá a dificil missão de devolver o Sporting às vitórias e trazer de volta os adeptos para o clube.
Bruno de Carvalho, Luís Godinho Lopes, José Eugénio Dias Ferreira, Pedro Telles Baltazar ou Sérgio Abrantes Mendes, um deles será o escolhido.
Os trunfos podem-se revelar decisivos e neste caso o Futebol poderá dar muitos votos aos candidatos, desde directores desportivos, treinadores e jogadores, tudo influenciará o sentido de voto da maior parte dos sócios verde e brancos.

A análise ao vencedor das eleições será feita logo após o anuncio do resultado.

Quem deve ser o presidente do Sporting?

terça-feira, 22 de março de 2011

Braga 1-0 Rio Ave

Depois da gloriosa noite de Liverpool, os Gverreiros do Minho recebiam o bom conjunto do Rio Ave.

O Braga entrou bem, pressionando o Rio Ave, mas sei conseguir criar lances de perigo. Com o passar do tempo, o Braga ia crescendo, mas encontrava em Paulo Santos, antigo guarda-redes do Braga, a ser um forte obstaculo para os bracarenses.

Do outro lado, o Rio Ave também assustava o Braga, com João Tomás a mandar ao poste. Logo a seguir seria Paulão a fazer o mesmo.

Ao intervalo, o nulo mantia-se, com ambas as equipas a mandarem uma bola ao ferro, mas o Braga parecia mais forte.

A tendência do jogo manteve-se, o Braga ia crescendo e ou era Paulo Santos a impedir o golo, ou era o poste. Mas ao minuto 72, nada impediu Hugo Viana de marcar. Num livre, o jogador rematou, a bola bateu em Gaspar, sofreu um ligeiro desvio e entrou. Estava feito o primeiro. Até ao final, e apesar do esforço do Rio Ave em empatar, foi o Braga que esteve mais proximo de chegar ao segundo golo.

No final, vitória justa, frente a um Rio Ave que deu uma boa réplica. O 3ºlugar está mais perto, e acima de tudo, notou-se que a equipa está mais confiante e tem mais garra.

segunda-feira, 21 de março de 2011

[Crónica] FC Porto 3-1 Académica

Este era o quarto jogo da série de cinco que o Villas-Boas tinha definido para a definição do novo campeão nacional, sendo para isso preciso ganhar os cinco jogos, 60% do trajecto estava concluído, após as vitórias com Olhanense (0-3), Guimarães (2-0) e Leiria (0-2), seguia-se então a Académica, a jogar em casa onde marcaram presença 46 mil pessoas, André Villas-Boas ia jogar contra a sua antiga equipa e tinha feito um pedido aos jogadores para que não pensassem no jogo contra o Benfica na jornada seguinte e que o encarassem com seriedade. André promoveu algumas alterações no '11' azul e branco deixando de fora Hélton, Sapunaru, Otamendi e Moutinho entrando para os seus lugares Beto, Álvaro Pereira, Maicon e Belluschi, foi uma pequena gestão de jogadores tanto pelo elevado número de jogos feitos por alguns deles e por certamente estar em mente a questão dos quintos amarelos em 7 jogadores do FC Porto. Antevia-se um jogo complicado de um lado o Porto estava de 'ressaca' europeia e com algum cansaço acumulado nas pernas, e a Académica ainda não garantiu a manutenção matematicamente algo que quer fazer o quanto antes.

O Porto entrou com um ritmo bastante lento sem grandes ideias e continuo a achar que não é muito favorável jogar no meio campo com Fernando e Guarín ao mesmo tempo, parece que o jogo empanca um pouco com os dois no meio campo, e esta primeira parte também ficou marcada pela excelente eficácia da Académica que em dois remates à baliza do Porto concretizou um golo numa bela jogada realizada por o ataque da Académica e concretizada muito bem por Addy, sendo que na minha opinião o Rolando podia ter feito bem mais na marcação e 'agressividade' a atacar a bola, mas além da eficácia da Académica a primeira parte ficou marcada também por algum desacerto portista na hora da finalização e o jogo ia para o intervalo com o resultado de 0-1 para a 'turma dos estudantes', dou algum mérito à Académica pelo que fizeram na primeira parte, mas preocupava-me o (mau) jogo do Porto na primeira parte, algo que tinha que mudar para a segunda parte.

Na segunda parte o Porto entrou com vontade de dar a volta ao resultado assumindo o jogo desde o reatamento do jogo e prova disso foi a reviravolta em 17 minutos, o golo do empate foi marcado por Guarín (quem mais poderia ser) aos 54 minutos, após um boa jogada e assistência de Belluschi que o Colombiano concretizou com um remate colocado à entrada da área e o 2-1 foi marcado por Maicon num excelente golpe de cabeça após um canto. A Académica tentava não ficar presa ao seu meio campo e tentava ir para a frente reagindo assim ao segundo golo do Porto, onde procurava explorar a velocidade dos seus atacantes mas o Porto pressionava muito quando não tinha a posse de bola e a Académica não conseguia beliscar o domínio azul e branco nesta segunda parte. As oportunidades iam-se sucedendo mas o desacerto no capítulo da finalização e o 2-1 continuava, mas que culminou com mais um golo azul e branco marcado por Varela e assim acabava uma segunda parte de luxo, após uma primeira parte mal conseguida, com o resultado de 3-1.

Foi um excelente jogo a todos os níveis conseguimos ultrapassar mais um jogo neste campeonato onde ainda não conhecemos o sabor da derrota (22 vitórias e 2 empates), conseguimos ultrapassar a barreira dos 100 golos em jogos oficiais esta época, também conseguimos que os 7 jogadores que estavam em risco (quinto amarelo) não o levassem, sendo que para além disso ainda poupamos alguns jogadores importantes, conseguimos assim mais um recorde esta época, já vamos numa série de 12 vitórias consecutivas no campeonato e o mais importante até foi termos estado a perder que deu para pôr algumas almas caridosas a 'festejar' e a pegar na máquina calculadora, ainda que só durante 25 minutos, mas é melhor que nada.

Escrito por Nunes

domingo, 20 de março de 2011

Van Basten é o treinador de Bruno de Carvalho




Bruno de Carvalho já escolheu o seu treinador se ganhar as eleições no Sporting.

Van Basten, antiga gloria do futebol é o escolhido pelo candidato e foi apresentado no meio de uma euforia.

O holandês prometeu fazer om que o Sporting volte às grandes conquistas, já Bruno de Carvalho disse que este era o treinador com o perfil certo.



Sporting 0-0 União de Leiria

sexta-feira, 18 de março de 2011

Convocatória de Paulo Bento

Foi hoje conhecida a convocatória de Paulo Bento para os amigáveis frente à Finlândia e Chile.

O destaque vai para os regressos de Sílivio, Ruben Micael, Rolando e Varela.

De fora ficaram Liedson e Bosingwa.

Guarda-redes: Eduardo, Ventura e Rui Patrício.
Defesas: Bruno Alves, Fábio Coentrão, João Pereira, Pepe,
Ricardo Carvalho, Rolando, Sílvio
Médios: Carlos Martins, João Moutinho, Raul Meireles, Miguel Veloso, Paulo Machado, Ruben Micael.
Avançados: Cristiano Ronaldo, Nani, Hélder Postiga, Danny
Hugo Almeida, Ricardo Quaresma e Varela.

[Crónica] FC Porto 2-1 CSKA Moscovo

Após uma primeira mão bastante complicada com todas as adversidades inerentes de jogar na Rússia, onde o Porto conseguiu uma preciosa vantagem fora por 0-1, com um golo de Guarín, antevia-se uma segunda mão igualmente complicada, porque o CSKA estava em desvantagem e se queria passar teria de vir ao Porto para marcar golos, e com um ataque que tem à sua disposição e onde o seu ponto forte é mesmo o contra-ataque, poderiam mesmo por em causa a vantagem do Porto na eliminatória. No FC Porto houve uma pequena 'surpresa', digamos assim, no '11' inicial Belluschi ficou no banco e Guarín de novo a tomar conta da titularidade, onde o André Villas-Boas também preferiu a irreverência do James em detrimento da explosão do Varela na ala.

O Porto entrou a ganhar no jogo e a consolidar a eliminatória, ainda quando muitos dos adeptos se sentavam confortavelmente no seu sofá eis que um livre do lado direito do ataque portista, marcado pelo Hulk, onde ninguém chega a tocar, na minha opinião, e já o Porto festejava um golo fazendo assim o 2-0 na eliminatória e 'estragando' qualquer tipo de estratégia pretendida pelos Russos. O Porto após o golo foi sempre controlando o jogo no meio campo Russo mas deslumbrou-se e a meio da primeira parte o CSKA teve alguns lances de bola corrida perigosos, junto da baliza de Hélton, mas quando o CSKA reagia eis que o Porto numa fase menos conseguida consegue chegar ao 2º golo e fazia o 3-0 na eliminatória, para mim era o sentenciar da eliminatória, isto porque o CSKA teria que marcar 3 golos para dar a volta à eliminatória, o golo foi marcado por Guarín após desentendimento entre o defesa e o guarda-redes russo e que James aproveita bem e cruza para a área onde Guarín finalizou em força.

Como tinha dito parecia que o encontro e a eliminatória estava sentenciada para o Porto mas eis que uma nova chama surgiu do lado dos Russos, 5 minutos depois do golo do Guarín, o CSKA chega mesmo ao 2-1 (3-1 na eliminatória), após bom passe a rasgar de Dazgoev e que Tosic na cara de Hélton finaliza da melhor forma. O Porto até ao intervalo ainda teve uma excelente oportunidade para fazer o 3-1, após livre de James Rodriguez, onde os centrais do Porto atrapalharam-se, isto porque 'atacaram' a bola no mesmo espaço de terreno e a partida ia assim para o intervalo em 2-1, e sinceramente não almejava que o CSKA conseguisse dar volta ao resultado e consequentemente à eliminatória.

Para a segunda parte nenhum dos treinadores mexeu no seu 'puzzle' vindo assim os mesmos intervenientes que actuaram na primeira parte, algo que mudou aos 52 minutos para a saída e James Rodriguez, uma exibição mais apagada do avançado Colombiano, para a entrada de Belluschi e com isto o Porto ganhou mais consistência no meio-campo e fechava melhor os espaços, apesar da maior consistência a defensiva portista sempre que era chamada a intervir, por causa da velocidade do ataque do CSKA ia dando conta do recado. O tempo esse ia passando e era favorável ao Porto que tinha uma bela vantagem na eliminatória (3-1), mas para mim mais que isso era o Porto garantir a vitória no jogo.

O Porto ia exercendo uma pressão muito grande ainda na fase de construção defensiva do CSKA o que causava dificuldades e algum futebol sem nexo dos Russos, com este facto o Porto ia conservando a posse de bola e aproveitando para gerir o resultado e o jogo chegava mesmo ao seu termino com a vitória do Porto por 2-1, a 10ª em 12 jogos esta época em jogos europeus, mais um recorde quebrado por parte de André Villas-Boas, batendo assim o Sporting de 04/05 de Peseiro e o Benfica de 09/10 de Jesus, ambos com 9 vitórias. Foi um encontro onde o Porto foi gerindo com inteligência e onde desde cedo mostrou interesse em acabar com as esperanças Russas com o golo ao primeiro minuto de jogo.

Escrito por Nunes

Liga Europa: Liverpool 0-0 SC Braga

Sporting de Braga deslocava-se ao mitico Anfield Road para o aquele que era chamado o jogo da sua vida, depois de ter ganho em casa 1-0.

No inferno de iverpool, o Braga entrou bem. Seguro defensivamente, concentrado, sem dar espaços aos jogadores do clube inglês. Mesmo quando o Liverpool criava perigo, o Braga tinha na baliza Artur Moraes para segurar a vantagem. O Braga também não se preocupava somente em defender e ia tentando atacar, principalmente em remates de longe. O Liverpool cedo percebeu que o seu jogo tinha que ser de bola no ar para Carrol a apanhar. Ainda assim, o Braga fazia o mais importante, mantia o Liverpool longe da sua baliza. Isso era notório pelo resultado ao intervalo.

O Braga não davaespaços ao Liverpool, estava organizado e assim sendo os reds poucas oportunidades tiveram e o sonho de passar aos quartos estava mais proximo.

A segunda parte não mudou muito. Com o tempo o Braga ia acreditando que era possivel, ia controlando o jogo, mas se fosse um pouco mais ambicioso poderia fazer ainda melhor, marcar em Liverpool. Os reds iam dando espaços, iam mais para a frente, mas mostravam alguma debilidade defensiva. A 10 minutos do fim, o Liverpool olhou para o relógio e viu que tinha de dar o tudo ou nada. O Braga já estava preparado e aguentou. Artur Moraes impediu o golo, o tempo ia passando, a bola saia sempre ao lado da baliza do Braga e quando o arbitro apitou pela ultima vez, foi um suspirar e um saltar de alegria. O Braga estava pela primeira vez nos quartos, e tinha eliminado um colosso do futebol europeu, que atravessa uma crise. Num jogo onde o Braga em nada foi inferior ao Liverpool e se quisesse poderia ter saido com a vitória.

Esta foi mais uma noite mágica do Braga, talvez a melhor a seguir à de Sevilha. Mais uma vez ver a Europa a falar de nós, ver todos a falar do Braga, receber os herois no aeroporto e no final, como não podia deixar de ser, a lagrima a cair do olho, pelo crescimento desta equipa.

Queria também dar os parabéns ao Benfica e Porto por terem passado.

Sorteios



Sorteio da Liga dos Campeões:
Real Madrid - Tottenham
Chelsea – Manchester United.
Barcelona – Shahktar
Inter - Schalke

Sorteio da Liga Europa:
1 - FC PORTO (POR) - Spartak Moscovo (RUS)
2 - BENFICA (POR) - PSV (HOL)
3 - Villarreal (ESP) - Twente (HOL)
4 - SC BRAGA (POR) - Dínamo Kiev (UCR)

Nas meias finais destaque para a possibilidade de encontro entre Braga e Benfica.

Quem vai ganhar a Liga dos Campeões?E a Liga Europa?

Domingos é o treinador de Godinho Lopes;Augusto Inácio contrata 3 jogadores

Domingos Paciência levou o Braga ao segundo lugar do campeonato na temporada passada e está neste momento nos quartos de final da Liga Europa, sendo
um jovem ainda.
O acordo não deverá ser revelado pois o técnico encontra-se em funções.
Noutra candidatura, Bruno de Carvalho e Augusto Inácio preparam já a próxima época e estão já em busca de reforços para o plantel que segundo o presidente da Fundação Aragão Pinto será colmatado por 8 a 9 jogadores.
Segundo o jornal O Jogo, Augusto Inácio fechou já um acordo com três jogadores a custo zero, que actuam na liga portuguesa, são eles Rodriguez do Braga, Mateus do Nacional e Sougou da Académica.
A aposta no mercado nacional devesse com a necessidade de esperar pelo fundo "Sporting Champions" que dará ao clube 50 milhões para investir em reforços.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Real Madrid 3-0 Lyon


Antevia-se um jogo complicado para ambas as equipas, por um lado em 7 encontros contra o Lyon o Real Madrid tinha vencido... zero, por outro lado o Real Madrid em casa já não perde a algum tempo, tudo fazia antever um jogo equilibrado. Ronaldo voltava ao onze inicial após uma pequena lesão que o afastou dos relvados.

Fui vendo o jogo a espaços, mas o Real Madrid entrou forte no encontro ao qual o Lyon deu boa réplica mas nunca ameaçando realmente a baliza de Casillas. O Real Madrid foi extremamente eficaz nos golos e aproveitou bem os erros defensivos do Lyon, que na sua defensiva era só tiros nos pés, já o seu treinador nunca arriscou realmente, não consegui compreender porque não apostou no Pjanic numa altura que o Lyon precisava de segurar a bola e ter criatividade para criar lances, e como já referi a defensiva do Lyon esteve bastante mal, não fosse a excelente exibição de Lloris e o Lyon tinha saído do Bernabéu vergado com uma goleada.

Acho uma vitória e passagem inteiramente justa, onde no geral foi quem mereceu. De frisar a excelente exibição tanto de Marcelo, como de Benzema e o grande Ozil, admiro muito este jogador. E o Real Madrid ainda continua em 3 frentes, e ultrapassou 2 barreiras psicológicas, eliminar o Lyon carrasco de outras 'lutas' e ultrapassar os oitavos de final, algo que já não acontecia há umas épocas. Isto pode ser ainda mais motivação para o que falta das 3 competições.

Escrito por Nunes

terça-feira, 15 de março de 2011

Manchester United e Inter nos quartos da Champions

No jogo de Old Trafford, Manchester United e Marselha mediam forças após um jogo sem golos no Stade Vélodrome e partiam para o segundo jogo sem favoritos.
A figura do jogo que viria dar a passagem aos «red devills» foi Javier Hernandez, «el chicharito» bisou na partida, 5 e 75 foram os minutos de glória do jovem mexicano que tem efectuado uma época fantástica em Inglaterra e hoje foi mais uma vez decisivo.
Nani recuperou em tempo recorde e foi titular, tendo sido substituido no segundo tempo por Valência.
Perto do fim a equipa de Alex Fergunson apanhou um susto num canto em que Wes Brown coloca a bola dentro da baliza, com Paul Scholes a tentar evitar o golo, mas a tirá-la já completamente dentro da linha da baliza, sendo que os marselheses ficaram desta forma eliminados da liga dos campeões.
Em Munique decidia-se a passagem aos quartos, o Bayern era o grande favorito após vencer pela margem minima em Milão e por isso a confiança na passagem da equipa bávara era muita, mas Samuel Eto'o logo no inicio relançou a eliminatória com um golo aos 4 minutos.
Um quarto de hora depois a equipa da casa restabeleceu a igualdade com golo de Mário Gomez e logo a seguir a reviravolta no marcador por Muller, colocando os alemães em vantagem no interregno da partida.
Na segunda parte, acontece o golpe de teatro em Munique com uma reviravolta inesperada do Inter que marcou dois golos e segue em frente, sendo os heróis o holandês Sneijder e o macedónio Goran Pandev que a dois minutos do fim pôs a formação «nerazzurri» na fase seguinte.

Sendo assim, Inter de Milão e Manchester United juntam-se a Barcelona, Schalke, Shakhtar e Tottenham, resta apurar esta quarta-feira os vencedores dos jogos entre Lyon e Real Madrid e Chelsea com o Copenhaga.

[Crónica] UD Leiria 0-2 FC Porto

Este seria o 3º encontro do ciclo de 5 que o Villas-Boas tinha anunciado, os primeiros dois tinham sido passados com distinção agora vinha o Leiria, um jogo que prometia ser complicado, tanto pela viagem e jogo na Rússia que desgastaram um pouco a equipa, como pela própria equipa do Leiria que se previa jogar fechada à espera de um contra-ataque ou de uma bola parada para conseguir fazer 'tremer' o FC Porto. Após o empate do Benfica no dia anterior o Porto partia para este jogo com mais algum avontade e onde poderia passar para 13 pontos a sua diferença pontual, com um jogo bastante importante na 5ª feira pensei sempre que o André fizesse descansar alguns jogadores importantes mas a verdade é que como se costuma dizer pôs a carne toda no assador, fazendo só descansar Sapuranu (nem convocado foi), Otamendi e Fernando.

O inicio do jogo mostrou um Leiria à espera de um erro portista e um Porto bastante lento e a não querer acelerar o ritmo de jogo, apesar disto entrou convicto e à procura do golo ainda que lentamente. Por volta dos 3 minutos a primeira jogada de perigo numa bela simulação de Guarín a 'enganar' a defensiva Leiriense e fazendo uma desmarcação para o Falcao, mas que a equipa de arbitragem assinalou fora-de-jogo, na minha opinião inexistente. O Porto ia dominando o encontro num ritmo quase de treino, até que ao minuto 18 num lance um pouco contra a corrente do jogo o Leiria chega à baliza do Porto por parte de Fabrício, mas que saiu ao lado. O Porto continuava por cima no encontro e ia criando lances de perigo, mas nunca conseguindo transformar o domínio em golos.

Por volta dos 26 minutos mais uma jogada de perigo onde Falcao por pouco não conseguiu inaugurar o marcador, rematou há figura, logo a seguir Belluschi desenvencilha-se bem entre 4 oponentes chutou mas Gottardi defendeu bem. O Leiria lá apareceu mais uma vez de novo um pouco contra a corrente de jogo, primeiro num livre de Patrick que Hélton defendeu calmamente e depois Fabrício que viu o seu remate ser desviado por um defesa. Com o aproximar do descanso o Porto lá acelerou um pouco o ritmo de jogo e começou a criar mais lances na área Leiriense, mas mesmo assim o jogo chegou ao intervalo como tinha começado, 0-0.

Com a segunda parte o Porto vinha ainda mais determinado a chegar à vitória mas não conseguindo criar lances de grande perigo, Villas-Boas não se encontrava contente, mais uma vez a ler bem o jogo e fez uma alteração tirando Varela, um pouco apagado neste jogo, e entrando James, e com esta alteração Villas-Boas mudou o esquema táctico de 4-3-3 para um 4-4-2 Losango, metendo James a actuar pelo meio, na minha opinião é a '10' que o James poderá render mais. O Leiria sofreu logo com esta mudança numa boa arrancada do Álvaro Pereira que rematou para boa defesa de Gottardi, até que ao minuto 58 Guarín à lei da bomba desencrava mais um jogo que parecia caminhar para o fim sem golos e com claro domínio do Porto.

Foi com naturalidade que o Leiria teve que ir para o ataque e abrir-se para tentar criar mais lances de perigo, algo que esteve perto de acontecer aos 61 minutos onde Brígido desmarca-se bem e obriga Fucile num corte bastante fundamental, onde até o Villas-Boas aplaudiu o corte do Uruguaio. A partir daí praticamente só foi dando Porto, apesar das tentativas do treinador do Leiria em mudar o esquema e introduzindo novos jogadores, mas nunca conseguiu contrariar o domínio do Porto, ainda aos 67 minutos um falhanço de Falcao na cara de Gottardi, após bom passe de Hulk. Em cima do minuto 90 o Porto conseguiu o golo da tranquilidade através de grande penalidade clara, de Gottardi sobre o Hulk, ao qual Hulk foi chamado e não desperdiçou e voltou a festejar um golo após largos minutos de ausência de golos, onde já se notava uma certa ansiedade. O Porto conseguiu assim a 11ª vitória consecutiva para o campeonato e está praticamente com o título garantido.

Escrito por Nunes

domingo, 13 de março de 2011

Barcelona escorrega em Sevilha

O Barcelona cedeu um empate no terreno do Sevilha e deixa o Real Madrid a cinco pontos da liderança, prometendo uma meta final de campeonato escaldante em Espanha.
Os catalães deslocaram-se ao sul do território espanhol até ao Sanchez Pijuan para defrontar o oitavo classificado que já não contou com Luis Fabiano que foi vendido ao São Paulo, mas mesmo assim conseguiu arrecadar um ponto diante da equipa comandante da liga.
Precisou de 30 minutos a equipa visitante para inaugurar o marcador, Pedro abandona o jogo lesionado e Bojan substituiu-o com sucesso e apontou o tento dos "blaugrana" na sequência de um excelente passe de Iniesta para Daniel Alves que assistiu Bojan para o primeiro golo do jogo.
O Sevilha entrou muito bem no segundo tempo e logo aos quatro minutos chega ao empate depois de Negredo ter cruzado para Jesus Navas colocar a bola no fundo da rede da baliza defendida por Valdés.
Este resultado anima ainda mais a liga espanhola, pois agora são apenas 5 os pontos que separam os catalães dos merengues na luta pela liderança, enquanto que, o Sevilha aspira ainda a um lugar europeu.

Jokanovic demite-se


Jokanovic deixou o Nacional após oempate com a Académica.

O treinador já tinha desistido da Liga Europa e hoje abandona o cargo de treinador da equipa insular.

Jokanovic disse que se sentia como parte do problema, e que o melhor era deixar o Nacional. Ivo Pinto, treinador-adjunto treinará a equipa.

Académica empata 1-1 na Madeira

A Briosa foi à Madeira conquistar um precioso ponto.

Na Choupana sobre o Funchal, sem o habitual nevoeiro mas com muita chuva, a Briosa conseguiu uma exibição positiva que ofuscou a equipa local. Na primeira parte foi mesmo dos pés de Diogo Valente que surgiu a melhor oportunidade. Como sempre acontece, duas mãos e respectivos penaltis a favor da Académica foram recusados pelo árbitro.

No segundo tempo, o Nacional foi à procura do golo, e conseguiu mesmo obtê-lo numa das poucas oportunidades que criou. Bruno Amaro cruzou, e aproveitando a lesão de Luiz Nunes, Orlando Sá cabeceou ao poste e fez golo na própria recarga. Mas a equipa treinada por Ulisses Morais, ao contrário dos anteriores treinadores, foi toda para a frente em busca do empate. Com a entrada de Laionel, o ataque melhorou. E seria o próprio Laionel a finalizar, perto do apito final após uma magnífica jogada de Diogo Valente pela esquerda. Para delírio das cerca de 3 dezenas de adeptos de Coimbra, a chuva deu lugar a um arco-íris.

Leixões goleia em Penafiel


Cinco minutos... um jogo que se resume a cinco minutos que resultaram em 3 golos do Leixões. Uma vitória justíssima na estreia de Chaló no comando técnico da equipa penafidelense. De preto e vermelho o Leixões chegou à vantagem aos 17 minutos por Rui Pedro ele que viria a fazer um outro golo 2 minutos depois.
O Penafiel tentava encontrar-se no jogo e não conseguia. Aproveitava o Leixões que por Rui Pedro chega novamente à área penafidelense. Passa a bola a Pedro Santos e o jovem que é titular pela segunda vez na era de Litos em jogos da Liga Orangina encostou a bola para o terceiro aos 24'.
Festejos na bancada do Estádio 25 de Abril em Penafiel protagonizada pelos adeptos leixonenses!
A perder, Chaló foi obrigado a fazer 2 substituições ainda na primeira metade sendo que o Leixões fez a primeira ao intervalo fazendo entrar Rúben para o lugar de Pedro Santos que havia marcado o 3.º da tarde para o Leixões.
Rúben que viria a ter o seu momento da tarde ao contribuir com mais um golo para a equipa leixonense. Depois de um remate com defesa incompleta do redes do Penafiel a bola chegou aos pés do recém entrado que colocou a bola no local oposto ao guarda-redes. Estavam passados 56 minutos da partida.
Aos 86' o Penafiel após várias insistências chegou ao golo por Cascavel. O avançado cabeceou para o fundo das redes de Fonseca depois um cruzamento para o coração da área.
Resultado mais que justo para a equipa leixonense, a segunda fora de casa esta temporada (depois do Estoril), com Rui Pedro a ser o homem em destaque neste jogo. Para a semana recebemos no Mar o Moreirense em mais uma jornada da Liga Orangina.

Estoril empata na Póvoa

Varzim e Estoril empataram este domingo a 2 golos, em encontro da 21.ª jornada da LigaOrangina, numa partida emotiva, com resultado imprevisível até ao final.

Os poveiros somaram mais um ponto na fuga aos lugares de despromoção, e mantêm-se no 14.º lugar, com 20 pontos, acima da "linha de água", enquanto o Estoril perdeu terreno na luta pela subida, descendo ao sexto posto, agora com 31.

Os instantes iniciais do desafio, com futebol denunciado e ineficaz, não faziam prever a emotividade que as duas equipas iriam depois impor no terreno.

Os locais materializaram a primeira oportunidade verdadeiramente perigosa que criaram, com Rafael, na recarga a um cabeceamento seu à trave, a abrir o marcador, aos 20 minutos.

Em desvantagem, o Estoril, até então muito apagado, reagiu e passou a jogar mais solto, aproveitando uma falha da defensiva varzinista para igualar a partida, aos 32 minutos, por Alex Afonso, após remate de Luís Leal.

Até ao intervalo, os "alvi-negros" ainda tiveram uma boa ocasião, com Tiago Carneiro a permitir a defesa da tarde a Wagner.

No regresso do descanso, o Estoril entrou mais forte, e Carlos Eduardo, aos 50 minutos, esteve perto do golo, com o varzinista Telmo a "limpar" o lance em cima da linha.Ainda antes da hora de jogo, contrariedade para os visitantes, com a expulsão de Jefferson, por acumulação de amarelos. Apesar do revês, o Estoril não se conformou e Luís Leal, aos 59 minutos, após contra-ataque galopante, voltou a explorar a passividade do último reduto do Varzim, para assinar o segundo dos forasteiros.

Os poveiros, sempre mais pressionantes, recuperam da desvantagem aos 76 minutos, com o recém-entrado Gonçalo Graça, após assistência de Salvador, a recolocar justiça no marcador.

Até ao final, as duas equipas mostraram empenho em desfazer a igualdade, mas, até final, as defesas impuseram-se sempre.

Rio Ave - Sporting CP, Crónica.

Hoje - em Vila do Conde - vimos uma sombra do Sporting Clube de Portugal. Aquele clube que outrora se portava como um grande, mas que hoje em dia está uma lástima. O Futebol praticado roça o péssimo, os jogadores que temos no plantel roçam o medíocre... enfim, um misto de coisas que deixam qualquer Sportinguista triste, chateado, desiludido.

Do outro lado, tínhamos um Rio Ave forte, sem medos (quem tem medo do Sporting, hoje em dia?) e com boas jogadas durante a partida. Destaco Braga e Bruno Gama, deram um "bailado"!

Couceiro voltou a usar duplo-pivot, retirando assim de campo a irreverência e magia de Diogo Salomão - coisas que traziam "felicidade" ao jogo do Sporting.

O Rio Ave entrou bem no jogo. Logo aos dois minutos, arrancada de Bruno Gama (houveram muitas, infelizmente) mas Braga atirou ao lado. Aos vinte minutos, Rui Patrício nega o golo dos vila-condenses, e ainda antes do intervalo, Tarantini quase fazia o 1-0. Bons pormenores, bom colectivo... muito bem o Rio Ave. Do lado do Sporting, só criou perigo nesta primeira parte por uma única vez, por intermédio de Valdés.

Chegava a segunda-parte, e exigia-se uma mudança de atitude. Aquilo não era o Sporting Clube de Portugal. Tínhamos no banco Vukcevic e Salomão, mas nenhum dos dois entrou... Couceiro deixava tudo na mesma, ou seja, tudo a roçar a mediocridade.

Por outro lado, Carlos Brito não tinha medo e a equipa vinha mentalizada para ganhar e manter o ritmo elevado. Mas a equipa de Vila do Conde pecava numa coisa: finalização. Mesmo tendo João Tomás (segundo melhor marcado), as coisas não saiam bem na altura do golo. Umas vezes por culpa de Patrício, outras vezes por culpa dos jogadores do Rio Ave.

O Rio Ave continuava a acreditar e Carlos Brito lançava Saulo no jogo. Couceiro metia Vukcevic, mas não trouxe nada de novo. O Sporting arrastava-se em campo, que vergonha!

O Sporting até podia ter feito o 1-0, mas Tiago Pinto tirou em cima da linha de golo. O Sporting lembrou-se de jogar Futebol... a 10 minutos do fim. Jogava com o coração, mas de nada valeu. Acabava o jogo e, por incrível que pareça, o resultado foi muito injusto... para o Rio Ave. Merecia ter ganho - e bem ganho - o jogo d'hoje.

Uma "geração à rasca", esta do Sporting.

sábado, 12 de março de 2011

Benzema bisa na vitória madrilena contra o Hércules

Sem Cristiano Ronaldo na formação orienta por José Mourinho devido a lesão, o Real Madrid derrotou o Hércules em casa por 2-0 graças a um bis do francês Karim Benzema e faz assim uma aproximação provisória ao Barcelona que se desloca este domingo ao Sanchez Pijuan para defrontar o Sevilha, equipa eliminada pelo FC Porto na Liga Europa.
Além de Ronaldo, os restantes internacionais portugueses da equipa «blanca» ficaram de fora desta partida, sendo que Pepe ainda esteve sentado no banco de suplentes, enquanto que Ricardo Carvalho ficou de fora por precaução.

O destaque da partida vai para Benzema pelo seu terceiro bis consecutivo na Liga espanhola que garantiu aos merengues os três pontos diante de uma equipa que esta época já derrotou o Barcelona em pleno Camp Nou, mas que está agora em zona de despromoção.
Com um golo na primeira parte aos 24 e outro na segunda aos 56 minutos, o Real resolveu o jogo e prepara-se agora para um importante embate em casa com o Lyon que definirá a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões.

Já o rival Atlético de Madrid escorregou mais uma vez, desta feita em Alméria e nem o bis de Kun Aguero evitou o empate a duas bolas.

Neste momento e provisóriamente, o Barcelona é lider com mais quatro pontos que o Real Madrid e, é o Valência que encerra o pódio do campeonato espanhol à 28ª jornada.

Manchester United elimina Arsenal da FA Cup

O Manchester United eliminou na tarde deste sábado o Arsenal em jogo a contar para os quartos de final da Taça de Inglaterra, mais conhecida por FA Cup, a competição de Futebol mais antiga do Mundo.
Os «gunners» sofrem assim a segunda eliminação seguida, depois de na passada terça-feira ter perdido em Camp Nou para a Liga dos Campeões, desta vez numa prova interna a equipa de Arséne Wenger deslocou-se a Old Trafford onde perdeu com o Manchester United por 2-0 e fica somente a lutar pelo titulo de campeão inglês até final desta temporada.
Foi antes da meia hora que os «red devills» chegaram à vantagem por Fábio da Silva, lateral esquerdo brasileiro pouco utilizado inaugurou o marcador para a equipa da casa.
No inicio do segundo tempo a formação do noroeste de Inglaterra dilatou a vantagem para dois golos de diferença após cabeceamento de Rooney na pequena área da equipa londrina, obtendo assim o segundo golo para os comandados de Alex Fergunson que assim acabou por garantir a presença nas meias finais da taça.
Quem também já tem presença marcada no último encontro antes da final de Wembley é o Bolton, falta apurar os vencedores dos embates entre Stoke City e West Ham e Manchester City contra o Reading.

Beira-Mar derrota Paços e segura manutenção

Num bom espectáculo de futebol, o Beira-Mar regressou às vitórias (quase dois meses depois) e praticamente garantiu a manutenção no escalão principal do futebol português.

Rui Bento (fiel ao 4-3-3) apresentou uma meia-surpresa: Yartey na frente de ataque, com Tatu sobre a direita e Artur na esquerda do ataque. André Marques a lateral esquerdo, implicou a subida de Renan para o meio-campo.

O jogo começou com o golo do Beira-Mar. Logo aos 2 mins. Tatu inaugurou o marcador a passe de Yartey, após boa jogada de Renan e Artur (combinação rápida entre os homens da frente). O golo permitiu aos auri-negros dar a iniciativa de jogo ao Paços e apostar no contra-golpe. De realçar a boa (e rápida) reacção forasteira à desvantagem. André Leão enviou a bola ao poste aos 5 minutos e pouco depois foi a vez de Rondon (num cabeceamento) criar perigo.

Durante a 1ª parte, a tendência do jogo foi mais posse de bola para os castores, mais jogo colectivo, algumas situações de golo, enquanto os aveirenses apostavam na velocidade e no erro do adversário. Só nos minutos finais do 1.º tempo, o Beira-Mar conseguiu acalmar o ritmo da partida.

A 2ª parte foi diferente. O Beira-Mar assumiu mais o jogo e Renan com vários remates demonstrou que os aveirenses não se limitavam a defender o resultado. Rui Vitória em desvantagem e percebendo que o Paços estava menos acutilante no ataque, apostou em Caetano e Nelson Oliveira (58'). Os resultados foram imediatos! 3 minutos depois (61'), o Paços marca: cruzamento de Pizzi para a cabeça de Rondon (livre de marcação).

A reacção da equipa ao golo da igualdade foi decisiva para o desfecho do encontro. O Beira-Mar podia ter vacilado, "tremido" ou cair na tentação de segurar um ponto. Mas não foi isso que aconteceu. Foi em busca de algo mais e acabou por ser premiado. Já com Wang Gang (mais uma vez entrou muito bem) no lugar de Yartey, aos 72', na sequência de uma bola parada, Djamal aproveita alguma desatenção dos Paços e fuzilou as redes de Cássio.

Novamente a perder... Rui Vitória "coloca a carne toda no assador" (Amond por Pizzi) mas os resultados práticos da aposta ficaram condicionados com a expulsão de Leonel Olímpio, por alegada agressão a Wang Gang. O jogo "partiu", o Paços apostou nos cruzamentos e o Beira-Mar no contra-golpe: Boa oportunidade aos 88 minutos. Contra-ataque conduzido por Rui Lima » cruzamento de Sérgio Oliveira, há um corte de um defesa e Rui Sampaio chuta para grande defesa de Cássio. O golo da tranquilidade surgiu no último minuto da partida. Livre à entrada da área (por falta de Nelson Oliveira sobre Wang Gang). Toque de Sérgio Oliveira para uma bomba de Renan!

Em suma: Vitória muito, muito importante, justa... diante um adversário de qualidade. Gostámos, uma vez mais, da atitude da equipa. Soube sofrer e ousar nos momentos certos. O Paços de Ferreira não perdia desde Dezembro!

Diferenças do "Beira-Mar de Rui Bento" para o de Leonardo Jardim?: Dos 2 jogos que vimos, parece-nos que Rui Bento aposta mais no contra-ataque, velocidade dos 3 homens da frente, em detrimento da circulação de bola, jogo mais pensado do "Beira-Mar versão Leonardo Jardim". Veremos se esta tendência se mantém nos próximos jogos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Liga Europa: SC Braga 1-0 Liverpool

Mais uma noite de sonho para o SC Braga, pois recebia (mais um) grande do futebol europeu.

O adversario era Liverpool, isto para uma equipa que já tinha mostrado o seu valor frente ao Arsenal, Sevilha e Celtic.

E foi mesmo o Braga que entrou mais forte, apesar de não criar muitas situações, controlava o jogo e tinha bola. A primeira grande oportunidade pertenceu ao Braga, ao ser assinalada um penalty a favor, por falta clara sobre Mossoró. Alan marcou, Reina adivinhou o lado mas não impediu o golo bracarense e a festa nas bancadas.

Com este golo o Braga cresceu e dominou o jogo, criando situações de perigo, a bola à trave por parte de Sílvio. O Liverpool estava irreconhecivel e só perto do intervalo ameaçou a baliza de Artur, pelo conhecido Raul Meireles.

Ao intervalo, quem tivesse visto o jogo e não soubesse quem jogava, diria que o Liverpool era a equipa de vermelho, pois era essa equipa que dominava o jogo, felizmente era o Braga.

Na segunda parte, tudo mudou, o Liverpool veio com tudo para o jogo, mas o Braga demonstrou ser uma equipa unida, solidária e capaz de sofrer, frente aos ingleses que com a entrada de Carrol subiram de produção.

Ainda assim o resultado não mudou e foi o Braga a ganhar o jogo e vantagem para a segunda mão.

Resultado justo pelo que a equipa fez na primeira parte, onde dominou frente ao grande Liverpool e pela capacidade de sofrimento que teve na segunda parte, capacidade essa que será necessária para a segunda mão.

PS: Por motivos técnicos a crónica não pode ter sido feita mais cedo, pedimos desculpas aos nossos leitores.

[Crónica] SL Benfica 2-1 PSG

Esteve negro o cenário hoje com uma das exibições mais tremidas desta temporada, pelo menos no primeiro tempo, onde defensivamente a intranquilidade via-se de olhos fechados (especialmente em Sidnei) e mais à frente havia uma excessiva ânsia de querer fazer tudo muito rápido, o que resultava quase invariavelmente em passes falhados e jogadas potenciais de perigo desperdiçadas. O PSG adiantou-se no marcador e podia ter aumentado essa vantagem por mais do que uma vez, mas felizmente não o fez e o Benfica conseguiu em cima do intervalo um golo que considero absolutamente determinante, e que só podia surgir a partir de dois dos jogadores mais esclarecidos nesta partida: Carlos Martins e Maxi Pereira, que belo golo construíram!

O início da 2ª parte também esteve longe de ser brilhante e foi visível alguma dificuldade em tomar o domínio do encontro. Eu diria que só a partir dos 70 minutos, nomeadamente com a entrada de Aimar, é que foi possível ver o verdadeiro Benfica, já que o argentino veio trazer uma enorme clarividência à equipa, algo que até aí não se evidenciava. Mais uma vez, e tal como em partidas anteriores, fomos capazes de dar a volta ao resultado e saír deste primeiro confronto em vantagem, o que independentemente de ser pela margem mínima é extremamente importante.

Ficou mais uma vez bem patente o espírito guerreiro que esta equipa tem tido tantas vezes esta época, sendo essa uma das boas razões para acreditar que podemos acreditar num final de temporada bem sucedido. Mas uma coisa de cada vez, e agora haverá um jogo em Paris para confirmar a passagem. Só posso dizer que estou confiante, porque o registo do PSG no seu estádio não é nada assustador, porque a equipa terá lá um grande apoio dos emigrantes, e porque acredito que tal como frente ao Estugarda faremos uma 2ª mão bem mais conseguida!

Escrito por DoubleR

[Crónica] CSKA Moscovo 0-1 FC Porto

Antevia-se um jogo bastante complicado tanto pelas condicionalidades, temperatura e relvado, como pelo próprio adversário, o CSKA, que na época passada chegou aos quartos de final da Liga dos Campeões. O Porto vinha motivado para este encontro com vitórias inegáveis para o campeonato e como o próprio André Villas-Boas disse que vinha à Rússia tentar discutir a vitória. O CSKA ainda está em início de época e vinha de uma derrota perante o Zenit na Supertaça Russa, algo que certamente queriam mudar já neste jogo. Villas-Boas realizou 2 alterações para este encontro deixando Varela e Belluschi no banco, entrando para os seus lugares James Rodriguez e Freddy Guarín, fazendo antever que queria dar mais músculo e força ao meio campo.

Na 1ª parte o CSKA entrou muito bem no jogo criando vários lances perigosos para a baliza azul e branca onde Hélton se mostrou sempre imperial, isto também aconteceu porque o Porto falhou muitos passes no seu meio campo além disso também perdeu muitas bolas que deram origem a momentos de grande aperto na defensiva portista, penso que também se deveu a um mau posicionamento do Porto pelo campo, acho que o Porto ao não estar ambientado a um relvado sintético teve também grande influência principalmente nesta primeira parte. O resultado ia como tinha começado para o intervalo, e sinceramente se por acaso o CSKA estivesse em vantagem por 1-0 ao intervalo era algo que não me chocava, tal foi o domínio conseguido, também por culpa do desacerto do Porto, mas aquela frente de ataque do CSKA tem muita qualidade com o Vagner Love, Doumbia este muito rápido mesmo, Honda nos passes de rotura e nas bolas paradas e até o próprio Dzagoev, a fazer inveja a muitos ataques de grandes equipas.

Na 2ª parte o Porto já entrou melhor conseguindo melhorar o índice de passes certos e a diminuição de perdas de bola, algo que com alguma naturalidade foi dando domínio ao Porto, mas mesmo assim o André Villas-Boas não se mostrava satisfeito de todo e aos 60 minutos tirou James e meteu Varela e foi como uma lufada de ar fresco para o Porto a entrada de Varela,pois o Porto começou a ser mais esclarecido na transição meio-campo/ataque e conseguindo penetrar no último terço do terreno com mais influência. O jogo parecia amarrado, algo que aos 70 minutos foi desamarrado por Guarín, num belo remate à entrada da área, e mais uma vez Villas-Boas ganha o jogo a mexer na equipa, com Varela a mexer bem mais no ataque do que o James tinha feito. Ainda tempo para Hulk sair e entrar Cristian Rodriguez, que também deu mais combatividade ao ataque portista. O Porto após o golo sempre pareceu mais perto do 2º golo que o CSKA do 1º golo, Souza ainda chegou a entrar para o lugar do Guarín e onde se notou mais força física no transporte e posse de bola da equipa portista.

Na minha opinião é um excelente resultado por todas as condicionalidades que é jogar na Rússia e num relvado sintético e também por jogar contra uma equipa com uma frente de ataque que tem ao seu dispor, penso que foi um passo e meio rumo aos quartos de final da Liga Europa, sendo que é preciso ter cuidado no Dragão com o contra ataque venenoso do CSKA, mas em condições ditas normais penso que o Porto também conseguirá levar de vencida este CSKA, apesar que o resultado mais justo do encontro seria o 1-2 para o Porto.

Escrito por Nunes

terça-feira, 8 de março de 2011

Paços de Ferreira 0-0 Naval 1º de Maio

Ineficácia e apito inclinado dão empate...

Embalado pelo excelente desempenho na Choupana, o Paços recebeu um dos últimos classificados da nossa liga. Rui Vitória, viu-se forçado a adaptar Nuno Santos a lateral esquerdo, tendo sido uma escolha algo agridoce. Se por um lado o jogador esteve menos bem ao nível da defesa, no apoio ao ataque o 17 do Paços cumpriu e ainda conseguiu arrancar um cartão vermelho para um adversário.

Se a equipa da Naval já não vinha com muitas ideias de disputar o jogo pelo jogo, com a expulsão de Carlitos, limitou-se a defender, explorar o contra-ataque e... apostar no anti-jogo...

Cabia então ao Paços contrariar tudo isto. Mas não conseguiu. Pizzi teve tudo aos 52 minutos para abrir o activo mas Salin (o melhor em campo) evitou o golo. Entraram Amond, Caetano e Nelson, mas a verdade é que tudo ficou na mesma. E com o passar do tempo, também o apito ia ficando cada vez mais inclinado para o lado da Figueira...

Com este resultado o Paços isolou-se no 4.º lugar com mais um ponto que o Vitória e menos 3 que o 3.º Sporting. O Paços volta a jogar esta sexta feira em Aveiro, frente ao Beira Mar.

segunda-feira, 7 de março de 2011

SC Braga 2-1 Benfica

Braga e Benfica encontravam-se num jogo de tudo ou nada para ambas as equipas.

Ambas as equipas entraram fortes no jogo, criando perigo, e coube ao Benfica inaugurar o marcador. Artur defendeu um livre e Saviola na recarga marcou. O Braga, em desvantagem, percebeu que tinha que correr muito mais para marcar e foi isso que fez. Lima teve o golo nos pés, mas permitiu uma grande defesa a Roberto e depois foi Hugo Viana a permitir outra defesa de Roberto. O jogo estava bom, com o Benfica também a ameaçar Artur Moraes, mas tal como o colega espanhol, também este fazia grandes defesas. Ao minuto 41, lance capital no jogo, Javi Garcia e Alan numa disputa de bola, chocam um com o outro, o espanhol levanta o pé, Alan cai e o arbitro entende que é agressão de Javi, expulsando. Uma expulsão algo estranha. Na cobrança dessa falta, Hugo Viana marcou um grande golo. De livre e de longe, a bola só parou dentro da baliza, com Roberto mal na fotografia. Estava estabelecido o empate.

Ao intervalo, num bom jogo de futebol, o empate era justo pelo que ambas as equipas tinham feito.

Na segunda parte e com mais um, o Braga entrou forte, mas Roberto estava atento e ia segurando o empate. Do outro lado, Artur também era chamado a intervir e respondia sempre bem. Apesar da segunda parte ser mais fraca, o Braga estava sempre em cima no jogo, ia dominando, tirava vantagem de ter mais um homem e o momento do jogo aconteceu ao minuto 78, quando Mossoró, num grande golo, deu vantagem ao Braga. Com este golo, a equipa do Benfica foi-se abaixo e o Braga controlou o jogo.

No final, resultado justo, o Braga aproveitou a vantagem numérica, frente a um adversario que mesmo sem um jogador é fortissimo e vinha de 18 vitória consecutivas. A equipa sentiu o simbolo, correu e marcou, não pode ser sempre assim? Quanto ao Benfica, despede-se em Braga do titulo e foi notório que acusou o cansaço.

domingo, 6 de março de 2011

Sporting CP - Beira Mar, Crónica.

Bem, e lá acabou o ciclo negro do Sporting... pelo menos em termos de resultados, porque o Futebol praticado continua a roçar o mau.

O Sporting entrava forte no jogo, a ocupar o meio-campo do Beira-Mar. O problema estava no ritmo imposto, na falta de dinâmica no ataque. O problema é que não se conseguiam criar oportunidades de golo, e tivemos que esperar por algumas individualidades para haver algum perigo, pois colectivamente não faziam nada de jeito. Aos 18 minutos, golo anulado ao Beira-Mar - bem anulado, diga-se de passagem. Aos 21 minutos, Salomão manda ao poste! Mais um para a conta...

Essa ocasião foi como um "boost" para a equipa. Aos 23 minutos, Yannick esteve muito perto do golo. Boa jogada, bom remate e grande, grande defesa! Depois aos 38 minutos - após um cruzamento de Valdés - Postiga conseguiu cabecear, mas foi à figura. Já perto do intervalo, aparecia novamente Salomão. Num remate cruzado, quase que fazia o primeiro golo da noite - a bola passou rente à trave.

Chegava a segunda parte e aparecia um Beira-Mar mais forte. Aos 59 minutos, Artur quase que gelava Alvalade. Bom remate que passou rente ao poste! Depois foi Élio, aos 62 minutos. Após grandes facilidades na área do Sporting, o jogador do Beira-Mar rematou muito por cima... Que falhanço.

Couceiro mudava o esquema - agora para 4x4x2. Tirava de campo Salomão (curiosamente estava a ser dos melhores elementos do clube verde e branco) e Valdés, fazendo entrar Cristiano e Saleiro. Não houve grandes melhorias, mas lá chegou o penalti. Aos 77 minutos, Élio joga com o braço e o árbitro sanciona a jogada. É um lance de difícil análise, mas aceita-se a decisão. Para converter a marca de 11 metros, foi chamado Matías. Rematou forte, o GR ainda toca na bola... mas estava feito o 1-0. Tardou, mas foi!

Jogo fraquito, valeu pela vitória. Next.

Liga ZON Sagres: FC Porto 2-0 Guimarães

FC Porto 2 - 0 Guimarães

E como André Villas Boas tinha referido à uma semana atrás o Porto se conseguisse vencer os 5 próximos jogos para o campeonato seria praticamente campeão e após o triunfo da jornada anterior frente ao Olhanense que ganhou por 0-3,o Porto ia encontrar agora o Guimarães que vinha de uma derrota perante a Académica em casa por 0-2. Sendo que com objectivos um pouco distintos, o Porto luta pelo campeonato e o Guimarães pela Europa, ia ser um jogo complicado e bastante equilibrado.

André Villas Boas fez 2 alterações no 11 do Porto, ainda que uma forçada, Hulk cumpria o castigo do 5º amarelo para o seu lugar entrou o James e outra por opção, Maicon entrou em detrimento de Otamendi, que Villas Boas explicou neste caso como Maicon sendo melhor na antecipação que o Argentino.

Os primeiros 5 minutos comprovaram que o Guimarães vinha motivado e deixou um aviso ao Porto, após este ter perdido uma bola que deu um lance perigoso para a defesa portista. Mas foi Sol de pouca dura, porque após este lance foi com alguma naturalidade que o Porto acabou por pegar no jogo imprimindo um ritmo de jogo mais acelerado, mas nunca conseguindo ter jogadas claras e objectivas na obtenção do golo que daria a vantagem, mesmo não criando lances perigosos para a baliza portista o Guimarães ia também ele trocando a bola e foi como começou o jogo que se chegou ao intervalo, 0-0.

O inicio da segunda parte mostrou um Porto com uma ligeira vantagem no terreno, mas nunca clara e prova disso era o desacerto do meio campo do Porto, com Belluschi muito abaixo das últimas exibições, e foi mesmo o primeiro a sair de campo para a entrada de Guarín. Villas Boas não estava a gostar da exibição e decidiu mexer com o jogo e com esta substituição perdeu indíce de passe, que não tinha existido por parte do Belluschi e ganhava músculo com o Guarín e foi com naturalidade que o Porto ia começando a ganhar as batalhas do meio campo, mas o tempo ia passando, isto apesar de o Porto cada vez mais apertar o cerco ao Guimarães.

O Villas Boas não estava contente com o jogo e leu bem mais uma vez o jogo tirando o Varela também ele, apesar de algumas arrancadas em bom plano, muito abaixo do que pode fazer e fazendo entrar o Cristian Rodriguez e assim ganhava mais combatividade no último terço do terreno, e o Porto acabou por chegar à vantagem numa excelente assistência de James que deixou o Falcao isolado e este não falhou e aos 67 minutos estava desfeito o 0-0. Já em tempo de compensação o Porto acabou por confirmar a vitória, num excelente contra-ataque rápido do Porto que me 6 toques fez o 2-0 por Cristian Rodriguez.

Apesar de não ter sido uma exibição brilhante a verdade é que apesar do jogo competente do Guimarães, este nunca realmente pôs em causa a baliza azul e branca. Passou mais um jogo complicado na minha perspectiva e o objectivo principal está mais próximo. Gostei bastante da exibição, apesar da expulsão, do N'Diaye um central bastante promissor que teve a díficil tarefa de marcar Falcao e fez um trabalho competente, do lado do Porto gostei do James mais uma bela exibição e mais uma assistência para golo, sendo que o Colombiano rende mais se jogar pelo meio pois a sua qualidade técnica é exponenciada mais na zona central, o que pelas alas não acontece tanto porque não é um jogador tão rápido quanto isso. Agora venha o CSKA e o Leiria.

Escrito por Nunes

sábado, 5 de março de 2011

Liga ZON Sagres: Académica 0 - 0 Leiria

É incrível como uma equipa que já foi considerada a sensação da liga, vem jogar a Coimbra sem qualquer ambição ofensiva. Não me lembro de ver uma equipa jogar assim, nem mesmo o União da Madeira defendeu tanto no jogo realizado para a taça! Peiser não teve o mínimo trabalho! Isto foi um autocarro, um eléctrico e mais qualquer coisa à frente da baliza!

Ulisses voltou a montar a equipa num 4x3x3 semelhante ao apresentado em Guimarães. Desde o início da partida e até aos 15 minutos (altura da lesão de Adien) a Briosa circulou bem a bola pelos flancos e impôs um ritmo elevado. A partir daí o jogo ofensivo não saía tão fluído, mas o domínio era total, perante um adversário sem o mínimo de ambição. Antes do intervalo, Luiz Nunes cabeceou à barra no seguimento de um canto, na melhor oportunidade de todo o jogo.

Na etapa complementar a Académica continuou a dominar totalmente, enquanto o adversário apenas fazia substituições para defender ainda mais. É sempre complicado jogar perante uma equipa que defende com 11 elementos, pelo que a falta de espaços se fazia sentir cada vez mais e nem a entrada de Miguel Fidalgo conseguiu dar um rumo diferente ao jogo. De positivo, temos de salientar a solidez defensiva demonstrada desde a mudança da equipa técnica, se bem que, hoje, quase se pode dizer que podíamos ter jogado sem defesa...

Aqui ficam as palavras de Ulisses Morais: "A entrada da equipa no jogo foi determinante. Passámos a mensagem de que o plano para o jogo era sustentado no equilíbrio emocional e na boa organização. O adversário veio com muitas unidades atrás linha da bola e tentando explorar o nosso erro. Isso não aconteceu porque fomos sólidos e esse é o primeiro mérito da equipa. Depois, era importante termos sido mais audazes a chegar à baliza, mas a equipa foi equilibrada e segura. Tirando cantos ou livres, não me lembro de perigo do adversário. Somámos mais um ponto, foi o segundo jogo a pontuar e sem sofrer golos. Estamos a dar volta no sentido de acréscimo de confiança, no sentido de ter um jogo mais sustentado. Não fico satisfeito com o resultado, mas é preciso perceber que não foi um jogo brilhante também porque adversário não deixou. Fica o mérito para nós, que não a pusemos nossa baliza em perigo e estivemos sempre mais perto de marcar".

Mais uma Final


Nacional 3-4 Paços

Num jogo fantástico, o nosso Paços escreveu mais uma página dourada na sua história, numa fantástica exibição de querer, raça e humildade. Este clube merece todo o nosso apoio. Merece que a cidade lhe preste mais atenção. Merece que as pessoas deixem de ser portistas-pacenses ou benfiquistas-pacenses. Este clube merece que todos se afirmem ORGULHOSAMENTE PACENSES. Merece mais sócios, para crescer ainda mais, de maneira a que no futuro, conquistar um lugar na final se torne hábito.

O Paços está a atravessar o melhor momento da sua história, e no entanto as pessoas parecem cada vez mais desligadas do clube.


quinta-feira, 3 de março de 2011

Benfica - Sporting, Crónica.

Bem, o Benfica venceu (mais) um derby (justamente, a meu ver) e está na final - isto perante um Sporting razoável, diria talvez o melhor Sporting da época... mas ainda é muito pouco para uma equipa desta grandeza. Eu, pelo menos, não me contentei. Fiquei agradado, claro... mas não me contentei.

O onze do Sporting foi mais ou menos o esperado, mas tivemos que mudar cedo... Aos 14 minutos, Carriço saiu lesionado e entrou Polga. A braçadeira passava agora para o Postiga que, aos 21 minutos, fazia o 1-0! Roberto com muitas culpas no golo.

O Sporting entrou melhor no jogo. Pressionava alto, conseguindo assim perturbar o futebol do Benfica. Postiga esteve sempre muito activo no ataque - saliento o momento de forma dele, tem sido dos poucos que merece vestir a camisola do Sporting Clube de Portugal. O Benfica só criou perigo aos 33 minutos. Polga agarrou Javi Garcia na área, e foi marcada a grande penalidade. O azar do Benfica é que o Cardozo fez das suas, ou seja, falhou... mas quis-se redimir da situação. No lance seguinte, de cabeça, empatava a partida. 1-1, agora.

Após o empate, o Benfica ficou mais robusto, mas o Sporting explorava sempre alguns erros que (ainda) iam sendo cometidos. Aos 53 minutos, Postiga quase que bisava, mas atirou rente à trave. Depois, aos 69 minutos, aparecia o aniversariante, o pequeno grande leão André Santos, rematando e fazendo com que o Roberto interviesse. Do lado do Benfica, Cardozo podia ter dado a volta ao jogo. Um erro de Patrício, que chutou contra ele, mas a bola foi por cima. Ai, ai...

Os últimos minutos foram de grande, grande emoção! Aos 82 minutos, Cardozo mandou à barra, Matías apareceu na área, rematou, mas Roberto fez uma grande defesa... e, por fim, apareceu Javi Garcia. O espanhol, com alguma sorte, ficou com a bola e fez o 2-1, mesmo com o jogo acabar! Era a reviravolta do Benfica... justa, diga-se de passagem. O Sporting no fim tentou sempre jogar para o empate, e como se sabe: quem joga para empatar, perde. E assim aconteceu. A alma encarnada superou a inconsistência verde e branca.

Sublinho mais uma vez o jogo do Sporting. Numa crise destas, lutou o quanto podia, e isto já é um começo. Obviamente que não estou satisfeito, mas é bom saber que eles querem mudar o rumo das coisas.

Bom derby, bom jogo de Futebol.