segunda-feira, 12 de abril de 2010

Rio Ave 0 - 1 F.C.Porto


O FC Porto obteve no sábado um triunfo difícil sobre o Rio Ave (1-0), num jogo da 26.ª jornada da Liga de futebol decidido com um golo solitário do avançado argentino Farias, já na segunda parte. O golo deitou abaixo a ambição do Rio Ave.
Os "dragões" não marcaram passo na perseguição ao Sporting de Braga e com este resultado mantêm os cinco pontos de atraso em relação aos minhotos, que ocupam a segunda posição no campeonato, agora a três do Benfica, que tem um jogo a menos.
Já o Rio Ave somou a quarta derrota consecutiva, mas os 28 pontos conquistados até aqui mantêm os vila-condenses numa posição tranquila relativamente às contas da permanência.
Os donos do terreno até entraram na partida a contrariar o favoritismo do FC Porto e nos 10 minutos iniciais criaram duas boas oportunidades para inaugurarem o marcador.
Sidnei, aos três minutos, cabeceou ao poste da baliza de Helton, numa movimentação perigosa repetida pouco depois, quando o brasileiro recuperou a bola na área portista e rematou, de pronto, para defesa do guardião dos azuis e brancos.
Apesar dos calafrios iniciais, os visitantes assumiam-se como a equipa mais pressionante, embora sem traduzir o ascendente em situações de perigo.
Só aos 19 minutos os "dragões" esboçaram o seu primeiro remate, por Álvaro Pereira, por cima, em acção imitada no lance seguinte por Raul Meireles, com o mesmo desfecho.
Do outro lado, o Rio Ave respondia em contra-ataque, mas sem a objectividade dos minutos iniciais, permitindo ao FC Porto, por intermédio de Hulk, fechar a primeiro tempo com um remate às malhas laterais da baliza de Carlos, mantendo assim o nulo que se aceitava no período de descanso.
O segundo tempo começou, novamente, com um Rio Ave aguerrido, espelhado num cabeceamento perigoso de Nélson Oliveira, e um FC Porto que não conseguia mostrar profundidade no capítulo ofensivo.
Percebendo isso, aos 60 minutos, Jesualdo Ferreira lançou no jogo Ernesto Farias, para o lugar do inoperante Tomás Costa, numa substituição que daria os seus frutos pouco depois.
Aos 70 minutos, Hulk cobrou um canto na esquerda, e Farias, astuto, superou o guardião vila-condense de cabeça e inaugurou o marcador.
Com o precioso pecúlio, o FC Porto manteve o jogo controlado, espreitando o ataque e fechando bem os caminhos para a sua baliza, perante um Rio Ave tímido e sem argumentos para recuperar o empate.
Uma noite que vem revelar a mais óbvia das evidências: este F.C. Porto continua incapaz de sossegar os espíritos. A equipa somou a quarta vitória consecutiva, é verdade que sim, mas interrompeu o ritmo entusiasmante que trazia do início deste ciclo e resvalou para uma monotonia crónica que puxa à memória recente.

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