domingo, 12 de setembro de 2010

Marítimo 1-1 Paços de Ferreira

O Paços conquistou hoje um ponto na deslocação à Madeira, onde defrontou o ultimo classificado Maritimo. Destaque para a estreia de Nelson Oliveira, e logo com um golo. O azarado da tarde foi Rondon que teve que levar 6 pontos após embater na bancada. Nota ainda para a expulsão de Cassio que não poderá jogar contra o Braga na proxima jornada.

Como ninguém do Castores pode assistir a esta partida, aqui fica a crónica pelo site mais futebol:

"O Marítimo precisava ganhar para quebrar um ciclo de derrotas. O golo do regressado Kléber não chegou. Os madeirenses até ficaram a jogar contra dez, mas não conseguiram bater um Paços de Ferreira bem organizado e eficaz. Defender como era possível foi o lema dos nortenhos, após a expulsão de Cássio. Os locais podem queixar-se da arbitragem que invalidou dois golos e ambos com muitas dúvidas.

O técnico do Marítimo, Mitchell Van Der Gaag surpreendeu tudo e todos ao deixar Danilo Dias no banco e não apostando em Kléber para jogar ao lado de Baba. O líder verde-rubro lançou Tchô e Mantzios num onze que manteve a mesma estrutura, num 4x4x2. O Paços de Ferreira apresentou-se nos Barreiros com o seu habitual 4x3x3, mas com Samuel a trinco. E Rui Vitória teve de mexer na sua equipa logo no começo, pois Rondon, num lance infeliz, quando tentava evitar que a bola saísse pela linha de fundo, lesionou-se chocando contra a bancada que está a nascer. Mas a infelicidade de uns é a sorte de outros.

Neste aspecto, o técnico dos pacenses até acabou por ser feliz. É que Nélson Oliveira entrou para o ataque e acabou por ser o marcador do golo dos nortenhos aos 33 minutos, num lance de contra-ataque, com um grande passe de Caetano, que roubou uma bola a Rafael Miranda e isolou o jovem emprestado pelo Benfica e este não deu hipóteses a Marcelo, embora o seu remate ainda tenha tocado na mão de Robson. Balde de água fria no «Caldeirão».

Até então, os locais dominavam, mas continuam a pecar na finalização. O recém-chegado Mantzios parece já ter apanhado o «vírus». Desperdiçou duas situações aos 20 e 22 minutos. Chegou-se ao intervalo com os adeptos maritimistas descontentes e a pedir que Gaag mexesse na sua formação. E mexeu, lançando Danilo Dias e Kléber, retirando Tchô e Mantzios.

Golo anulado... e Kléber marca

Os locais começaram bem. Ou antes, até poderiam recomeçar bem. Gritou-se mesmo golo nos Barreiros, mas o lance foi invalidado por indicação do auxiliar de Cosme Machado, após Robson ter batido Cássio à boca da baliza ao minuto 46.

Mas o regresso de Kléber ao ataque trouxe a alegria aos adeptos verde-rubros. Num lance de contra-ataque, o brasileiro isolou-se e rematou rasteiro com a bola a bater no poste da baliza de Cássio mas a entrar. Estava reposta a igualdade e a verdade na partida.Este lance animou a formação de Gaag e a acção de Danilo Dias e Kléber perturbou a defesa nortenha.

Paços com menos um e mais um golo mal invalidado?

O árbitro da partida Cosme Machado mostrou cartão vermelho a Cássio aos 58 minutos, pois este derrubou fora da área Baba que tentava fazer um chapéu ao brasileiro. E para entrar António Filipe, Rui Vitória abdicou de Caetano. Na cobrança da falta, mais um lance de muitas dúvidas. Roberge marcou o livre directo, a bola desviou num defesa dos visitantes e entrou. Mas Cosme Machado anulou o golo. E porquê? Só as imagens poderão dar-lhe ou não razão.

Reduzidos a dez, os homens da capital do móvel defenderam a todo o custo o ponto que tinham na sua conta. Ao minuto 75, Roberto Sousa tentou de longe a sua sorte e a bola passou bem perto da baliza de António Filipe.

Nas bancadas a ansiedade aumentava e no relvado também. Os homens de Gaag jogavam mais com o coração do que com a razão. E não chegou. O Paços de Ferreira continua a não conhecer o sabor da derrota e os madeirenses ainda não venceram. Pelo menos somam o primeiro ponto, mas que acabou por saber a pouco. A arbitragem de Cosme Machado pode ter influenciado este empate."

In http://castores1950.blogspot.com/

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