sábado, 21 de agosto de 2010

Académica 1-1 Olhanense

Pode-se definir cambada como corja, canalha. É a definição totalmente ajustada para os que dominam o futebol português como bem entendem.

A Académica fez hoje uma exibição de excelente qualidade frente a uma equipa algarvia que só veio a Coimbra para tentar o empate através do anti-jogo e das palhaçadas que tiveram como principal protagonista um tal de Gonçalves, cuja aparência amaricada lhe assenta como uma luva.

Praticando um futebol de ataque, com os extremos em grande evidência (exibições excelentes de Sougou e de Diogo Valente) a Académica dominou como quis. As oportunidades foram-se sucedendo, mas o poste e o azar impediram os golos mais do que merecidos.

Finalmente apareceu o golo num belo cabeceamento de Diogo Gomes, a dar o melhor seguimento a um cruzamento de Júnior Paraiba (mais uma assistência). Parecia que a Briosa iria conseguir uma vitória justíssima mas, em Portugal, os jogos de futebol são muitas vezes decididos por outros que não os jogadores e treinadores. Foi o que aconteceu mais uma vez esta noite no Estádio Finibanco. Um madeirense achou que a Académica não podia vencer e por isso resolveu marcar um penalti numa mão perfeitamente casual de Éder, num lance que já devia estar interrompido por fora de jogo de um olhanense que disputou o lance de cabeça, no momento imediatamente anterior. Nada de novo, portanto. É a cambada...



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